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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Azevedo e Guilhar num Sporting-Porto
O instante efémero no futebol
Cada momento de um jogo de futebol tem a particularidade de ser visto pelos espectadores pela primeira e última vez. Cada lance ou movimento dos jogadores, o golo ou a defesa impossível do guarda-redes, estão delimitados no tempo: dissolvem-se, desaparecem, no momento em que são efectuados e nunca mais voltarão a ser jogados assim. Uma fotografia capta apenas uma parte da sua essência e uma transmissão televisiva também só o faz parcialmente, pois nunca mostram o espaço completo/inteiro do campo e dos atletas, nem revelam de facto o “clima” do jogo. Só aqueles que estão no Estádio capturam o envolvimento estético e emocional do futebol naquele instante repentino e efémero.
Ficha do jogo (fotografia):
Campeonato Nacional (8.ª jornada)
Sporting 4 - FC Porto 4
Stadium de Lisboa,12 de Março de 1939
Árbitro - Henrique Rosa (Setúbal)
Sporting - Azevedo, Jurado, Galvão, António Figueiredo, Aníbal Paciência, Manecas, Rui Araújo, Soeiro, Peyroteo, Pireza e Mourão
Treinador - Joseph Szabo
Marcadores - Peyroteo (8m e 59m), Paciência (47m) e Sacadura (p.b. 87m)
FC Porto - Soares dos Reis, Sacadura, Anjos, Carlos Pereira, Guilhar, Baptista, Castro, Santos, Costuras, Pinga e Carlos Nunes
Treinador - Mihaly Siska
Marcadores - Costuras (17m e 31m), Santos (19m) e Carlos Nunes (22m)
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