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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Não estou evidentemente no domínio da estratégia que a Direcção do SPORTING tem para a equipa B e para as restantes equipas da formação.
Contudo, tanto quanto julgo saber, a equipa B é essencialmente constituída por jogadores oriundos da formação, num processo que inclui a utilização de jogadores dos sub-23, dos sub-19, e até em casos pontuais, dos sub-17 – ainda neste fim de semana e no jogo com o Atlético se estreou Salvador Blopa, um jogador dos sub-17.
Esta estratégia, ao contrário dos nossos rivais, e nomeadamente do Benfica que contrata jogadores para a equipa B na ordem dos 10 milhões (vide Prestiani, Schjelderup, etc.) não nos permite obviamente competir em igualdade de circunstâncias. Veja-se, aliás, o caso do Porto B que quando deixou de o fazer, está em riscos de descida.
A opção do SPORTING tem sido muito diferente, tanto mais que mesmo com todas estas limitações, a equipa B está a lutar pela subida à Liga 2, além de que nesta “época atípica" devido às numerosas lesões que têm vitimizado a equipa principal, esta teve de utilizar recorrentemente jogadores da equipa B (e.g. Eduardo Felicíssimo, Alexandre Brito, Afonso Moreira, Manuel Mendonça, Lucas Anjos, José Silva) para já não falar em Geovany Quenda e João Simões (sub-17), habituais titulares da equipa A.
Talvez esta estratégia – a do modelo centrado no jogador, cujo desenvolvimento individual propicia a utilização de jovens jogadores em escalões acima da sua idade – explique as dificuldades da ascensão da equipa B ao segundo escalão da liga, a ausência de títulos na formação ou mesmo que a equipa de juniores (sub-19) tenha falhado pela primeira vez em 22 anos, a fase final do campeonato e esteja actualmente a disputar a fase de manutenção e despromoção.
Será que a divisa do modelo centrado no jogador e do abdicar de ganhar na formação, é a estratégia correcta?
Comentário do leitor Carlos Antunes
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