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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Rúben Amorim é feito da fibra dos reais animais de competição: obcecado por resultados, perde muitas vezes o controlo durante os jogos – a expulsão de ontem, até pelo contexto e pelo minuto, foi um exagero do árbitro Tiago Martins, mas não é uma história inédita da (curta) carreira do técnico. Fora de campo, sobretudo em momentos de descontração, torna-se uma pessoa sorridente e cativante, como se viu ontem no extraordinário momento pós-jogo na Sport TV. Mas Amorim é mais do que isso: sabe muito bem o que diz e procura rentabilizar cada uma das palavras que lhe saem da boca.
Amorim não foi puro inocente ao falar da sua própria estrelinha. Em futebol, estrelinha é sinónimo de sorte. E parece que é dessa maneira que o treinador do Sporting quer que todos o vejam, como um treinador com sorte.
A sorte de Amorim é ter uma inteligência muito acima da média. É ter aprendido durante toda a carreira com vários treinadores – e não foi só com Jorge Jesus, como muitas vezes se diz. É ter-se preparado, estudando, ouvindo especialistas, passando tempo com os melhores. E ter um clube que apostou tudo nele, dando-lhe total liberdade na gestão da equipa. A estrelinha de Amorim não é para todos.
Artigo da autoria de Sérgio Krithinas, Director Adjunto de Record
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