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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Será justo fazer um ponto prévio. Com este texto, não é minha intenção comprometer e/ou criticar Adrien Silva e William Carvalho, por quem eu nutro muita admiração e respeito como atletas do Sporting.
Vejamos primeiro o que ambos tiveram para dizer à Sporting TV, sobre o já muito conhecido incidente do balneário em Chaves, pela visita do presidente Bruno de Carvalho após o embate com a equipa da casa. Fundamentalmente foi isto:
Adrien Silva: "Após um resultado que ninguém queria, o presidente, tal como tinha prometido, foi ao balneário mostrar a sua insatisfação. Enquanto capitães, entrámos em diálogo e nada mais. A equipa nunca deixou de estar motivada. A frustração pelos resultados está sempre presente, porque em cada momento que os resultados não aparecem é um mau momento. Nenhum profissional quer isso».
William Carvalho: "O presidente foi ao balneário, mostrou a sua insatisfação pelo resultado e houve um diálogo normal, em que o ouvimos. De certeza que terça-feira vamos entrar em campo e conseguir um bom resultado».
O discurso expectável de dois líderes da equipa. O que ocorreu no balneário, deve ficar no balneário, muito embora isso nem sempre aconteça. Essa é a posição clara dos dois atletas e eu acho muito bem.
Contudo, tenho de fonte fidedigna que o incidente foi muito mais "pontiagudo" e que a conduta do presidente não foi limitada a apenas "mostrar a sua insatisfação", ou, pelo menos, não a manifestou em termos dignos de recomendação.
A tensão elevou-se imenso pela fraseologia de imputação de culpas de Bruno de Carvalho, quase ao ponto da situação atingir extremos inimagináveis. Além do inevitável impacte nos jogadores, o incidente não deixou Jorge Jesus insensibilizado.
Não vou divulgar mais detalhes e é escusado abordar a identificação da fonte. Muito além desta, quem conhece as instalações do Estádio Municipal de Chaves - conheço bem - sabe que há fácil acesso auditivo e até visual na área dos balneários. O incidente em questão não decorreu totalmente sem testemunhas, pelo menos em termos parciais.
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