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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Tenho vindo a questionar Fernando Santos por ir a jogo com três guarda-redes e relegar para a bancada três jogadores aptos a alinhar, no caso de ontem Diogo Dalot, João Palhinha e Gonçalo Guedes.
Depois da questão me ter sido referida por um nosso leitor - e eu efectuar a minha própria pesquisa - acabei por chegar à conclusão que, havendo algum erro, é da UEFA e não do Seleccionador Nacional, que se limitou a cumprir com os Regulamentos vigentes.
Passo a explicar...
Há muito que a UEFA permite a inscrição de 23 jogadores, inclusive de três guarda-redes, para esta prova. Por consequência, até agora, esses 23 jogadores eram todos inscritos no boletim oficial de cada jogo e tinham lugar no relvado ou no banco de suplentes.
No EURO 2020, devido ao factor Covid-19, a UEFA aprovou uma adenda permitindo a inscrição de 26 jogadores. Contudo, deixou inalterado o Regulamento original no que diz respeito aos 23 que vão a jogo, inclusive, repito, dos três guarda-redes.
Daí, que todos os seleccionadores sejam obrigados a equipar três guarda-redes e a relegar para a bancada três jogadores de campo. Não faz sentido, mas é a lei da terra!
Fica o assunto assim devidamente esclarecido e o meu reconhecimento de ter sido injusto para com Fernando Santos.
Veremos, portanto, quem serão os ocupantes da bancada frente à Alemanha.
P.S.: Pela Covid-19, existem outras regras excepcionais que no contexto dos guarda-redes não vale a pena elaborar nesta altura.
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