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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
José Mourinho conta com tantas ou mais acções vergonhosas no seu palmarés como títulos, e a sua recém-oratória em relação a Pepe é apenas mais um infeliz registo nessa longa lista:
«O facto de ele nem sequer ser português, creio que o deveria obrigar a ter outro tipo de comportamento que não teve.»
A realidade é que Pepe é um cidadão português - naturalizado, reconhece-se, mas não menos cidadão por isso - como tantos outros que residem em Portugal e, ao fim e ao cabo, no sentido inverso, como muitos milhares de portugueses que se encontram no estrangeiro e que também optaram por obter a nacionalidade do seu país adoptivo.
Já tive ocasião de mencionar em outros escritos que conheci o actual técnico do Chelsea era ele um mero tradutor de Bobby Robson em Alvalade. Não fiquei bem impressionado na altura, e não obstante ser um brilhante treinador de futebol, nada desde essa data me fez mudar a minha opinião dele, como homem, em que deixa muito a desejar.
Entre os muitos incidentes de registo, dois de baixíssimo nível vêm-me prontamente à ideia: o rasgar da camisola de Rui Jorge em 2004 - e os insultos que lhe dirigiu então, que me foram relatados directamente pelo antigo jogador do Sporting -, e o espetar do dedo no olho do malogrado Tito Vilanova, então adjunto de Pep Guardiola no Barcelona.
Parafraseando George Bernard Shaw: "Um homem é tão respeitável quanto mais numerosas são as coisas das quais se envergonha."
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