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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A proposta para o sorteio dos árbitros apresentada pelo Sporting na Assembleia Geral da Liga de Clubes foi aprovada, esta segunda-feira, através de votação secreta, com 28 votos favoráveis e 16 contra. Compete agora à Federação Portuguesa de Futebol ratificar a medida passada pelos clubes.
Bruno de Carvalho. com a sua já bem conhecida fanfarrice, congratula-se:
«Quando temos do nosso lado a força da razão, a persistência torna-se uma obrigação moral. Desta vez com o sabor especial de uma vitória que não pertence ao Sporting Clube de Portugal mas ao futebol português, que é o grande vencedor do dia.»
Se não fosse tão fanfarrão e até ingénuo, Bruno de Carvalho reflectiria sobre as razões que fazem com que nenhum outro campeonato de topo da Europa - creio que não estou equivocado - recorra ao sorteio dos árbitros.
Até admitirei que, neste momento, em Portugal, não há uma solução ideal devido ao clima que se vive no futebol português, mas o sorteio - condicionado que seja - não é mais do que colocar um penso rápido numa sutura muito profunda e com anos de vida. Caso hajam dúvidas, dupla razão para reflexão Pinto da Costa também ter votado a favor.
O problema à raiz exige uma abordagem muito mais profunda e abrangente, começando por rever as estruturas dos organismos e as pessoas que supervisionam o futebol português, em geral, e a arbitragem, em particular. Claro, para esse fim é necessário ter aliados entre os emblemas lusos, sempre em escassa dose no que ao Sporting concerne, e ainda muito mais acentuado com este presidente.
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