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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Há muitos anos atrás deixei de comprar os jornais desportivos à segunda-feira - os que tradicionalmente traziam as crónicas dos jogos de domingo - para evitar de me questionar se a reportagem que eu lia era sobre o mesmo jogo a que eu assistia, tão enorme que era a diferença. A ironia dos tempos é que pouco ou nada mudou e a grande mentira é invariavelmente perpetuada, não obstante ser perfeitamente natural haver diferenças de opinião sobre aspectos de um qualquer jogo. Quase que fico com a ideia que as pessoas esquecem-se que os jogos são transmitidos para o Mundo.
Não me vou dar ao trabalho de publicar as ridículas declarações de Luís Castro, mas escolhi estas três simples manchetes para ilustrar o ponto:
«FC Porto apurou-se para os "quartos" (...). Grande jornada,
no San Paolo, de um dragão de cara lavada»
«Os jogadores (FC Porto) tiveram uma dimensão psicológica boa»
«FC Porto soube sofrer e esperar pelos "reforços" do banco
para matar o jogo e a eliminatória»
Quem assistiu ao embate do FC Porto com o Nápoles concordará com esta apreciação do treinador da equipa italiana, Rafa Benítez, por ser a que mais se aproxima da verdade:
«Fizemos um grande jogo. Mas, infelizmente, desperdiçámos demasiadas oportunidades de golo e, numa competição como esta, falhas deste tipo pagam-se caro. Foi um jogo de sentido único, todavia, não conseguimos passar à fase seguinte.»
E, assim, se perpetua a grande mentira !
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