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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.

Aos 90 minutos, Portugal tinha o apuramento na mão. Estava a ganhar à Hungria e a Arménia ia perdendo contra a Irlanda, condições necessárias para que as contas da qualificação para o Mundial 2026 ficassem já fechadas. Quando Szoboszlai empatou o jogo, a selecção nacional foi recordada de que aquela vitória não estava garantida.
Os sinais enviados para o interior do campo podem estar relacionados com a atitude tépida. Após os 60 minutos, Roberto Martínez deu início à sua ronda de substituições. Francisco Trincão, que desbloqueou o difícil jogo contra a Irlanda, não entrou para que Francisco Conceição o pudesse fazer. A gestão robótica do plantel, alheia a factores que conciliem o mérito com o contexto, deu por encerrado um encontro que não o estava.
O seleccionador que tanto pede aos adeptos que desfrutem de uma equipa que joga “muito e bem” provocou-lhes uma grande (?) desilusão. Mais tarde ou mais cedo, Portugal vai conseguir a desejada qualificação para o Mundial, mas é preocupante a frequência com que se expõe à sorte e ao azar. Desta vez, calhou o lado mais nocivo da moeda.
Excerto da crónica de Francisco Martins, em Tribuna Expresso
NOTA
Cristiano Ronaldo bateu mais um recorde, ao tornar-se a solo no máximo goleador da história da qualificação para Mundiais. Com o primeiro golo ante os magiares, CR7 atingiu os 40 tiros certeiros nestes duelos, deixando para trás o guatemalteco Carlos Ruiz.
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