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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Comecei a escrever este post antes do jogo terminar e, na realidade, o empate ao cair do pano não altera muito o que tenho para dizer. Ainda com a vantagem no marcador, estava eu a pensar que muito embora a vitória seja o mais importante, por aquilo que o Sporting está a jogar, não sei se será o suficiente quando chegarem os adversários mais fortes na segunda metade da época.
Tinha em mente dizer que o Sporting cumpriu com a sua obrigação mínima, vencendo por 1-0, mas nem isso aconteceu. Deste modo, perdeu-se mais dois pontos e perante o 17.º classificado da Liga, que apenas conseguiu duas vitórias em 19 jornadas.
O Sporting alinhou de início com Rui Patrício; Piccini, Coates, Mathieu e Fábio Coentrão; William Carvalho e Bruno Fernandes; Gelson Martins, Acuña, Rúben Ribeiro e Bas Dost.
Suplentes: Romain Salin, André Pinto, Bruno César, Ristowski, Battaglia, Daniel Podence e Doumbia.
O onze inicial previsto e como indiquei no post da convocatória, Josip Misic assistiu ao jogo da bancada. Bryan Ruiz, titular no último jogo, nem sequer foi convocado.
Um jogo muito "morno" da equipa leonina, e até considero que Fábio Coentrão foi o melhor jogador em campo, o que, considerando o adversário, não é dizer muito. Há aspectos da equipa que me parecem bastante carentes, mas a visão de Jorge Jesus é outra, obviamente.
Começo por dizer o que fiquei a pensar após o último jogo. Rúben Ribeiro não tem condições para ser um indiscutível neste Sporting, pelo menos na posição em que jogou estas duas partidas. Não só pelo seu menor rendimento, mas muito mais porque obriga Bruno Fernandes a recuar no terreno e a pisar zonas que reduzem a sua contribuição para a construção de jogo. Por outras palavras, ele não é um "8", e nunca será, por muito que o técnico insista. Aliás, o lance do golo do Sporting dá força a este argumento, assim como a bola que mandou ao poste já depois da substituição de Rúben Ribeiro por Battaglia. É a minha ideia que se Misic for o "8" que eu penso que é, será ele a ocupar essa posição, com Bruno Fernandes a "10" e a jogar mais nas costas de Bas Dost.
Acuña está a precisar de ir para o banco. Muito combativo, isso não se discute, mas pouco mais se tem aproveitado. É necessário muito mais das alas, especialmente também considerando que Gelson Martins não está nas melhores condições físicas. Necessita de ser mais poupado nos jogos e não apenas aos 91 minutos, como aconteceu hoje no Bonfim.
Nem sequer vou ouvir as declarações de Jorge Jesus, que raramente faço, só para não me irritar mais. O empate surgiu através de uma grande penalidade - infelicidade de Mathieu - mas já aos 72' Coates salvou o golo, com Rui Patrício batido.
Na próxima quarta-feira temos o FC Porto para a Taça da Liga e a "música" vai ser outra, ou pelo menos terá de ser.
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