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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A Liga mudou. Há novo líder, FC Porto e Benfica chegaram-se à frente e o Sporting parece dá indicações de querer voltar a respirar. Em Tondela os encarnados ganharam mas essa foi a única boa notícia. Mais uma exibição cinzenta e sem alegria, mas que deu para celebrar mais um recorde. É importante ganhar sem jogar bem. Mas convém subir o nível um dia destes. Já os dragões foram muito superiores ao Famalicão. Deram três golos de avanço ao ex-líder e ainda ficaram alguns por marcar. Demonstração de força da equipa de Sérgio Conceição.
O Sporting vai evitando as certidões de óbito. Mesmo vivendo uma espécie de guerra civil com as claques, a equipa de Silas tenta fazer bem. Nem por isso foi superior ao Vitória de Ivo Vieira, mas a eficácia marca a diferença no futebol.
Os energúmenos que atiraram este domingo tochas para os relvados de Tondela e Alvalade não são verdadeiros adeptos. Não passam de fanfarrões que usam as claques como forma de afirmação pessoal. Um adepto que ama o clube não o faz gastar milhares de euros com infantilidades imbecis. Está, de facto, na hora de limpar as claques. Não é preciso acabar com elas. Há ali gente boa. Basta de lá tirar os criminosos. De adeptos não têm nada. Não está na hora do estado ganhar também coragem?
Bernardo Ribeiro, Director de Record
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