Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Não ter relações privilegiadas com empresários de futebol foi uma política assumida pela anterior direcção do Sporting que deu bons e maus resultados. Ter chegado a hostilizar o maior agente do Mundo que por sinal é português, foi outra opção, essa claramente menos benéfica aos interesses do clube. Não porque o empresário em causa, Jorge Mendes, tenha boicotado negócios, mas sim porque o Sporting poderia ter resolvido alguns processos de forma vantajosa. E não apenas pós-invasão de Alcochete.
Frederico Varandas tem vindo a dar provas de que liderar não significa estar contra tudo e contra todos e que governar implica bom senso e diplomacia. Estas duas virtudes teriam de ser essenciais para resolver os delicados dossiês dos jogadores que rescindiram contrato unilateralmente e que seguiram outro caminho que não foi o de volta a Alvalade.
Neste contexto, ter a consciência de que o papel de Jorge Mendes não pode ser desprezado no processo da negociação de um acordo com o Wolverhampton, para que o Sporting possa ser ressarcido no caso de Rui Patrício, é um exemplo de sentido de responsabilidade. O futuro do Sporting também passa por restaurar a confiança com os agentes desportivos. E, entre estes, obviamente a de um empresário como Jorge Mendes é de extrema utilidade.
António Magalhães, director de Record
Nota: Frederico Varandas deslocou-se a Londres esta semana para resolver o caso de Rui Patrício com o Wolverhampton. Segundo o que está a ser noticiado, há acordo total entre as partes, e muito embora os valores não tenham sido revelados, consta que a verba que o Sporting vai receber ronda os 20 milhões de euros.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.