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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Ainda sobe o basquetebol feminino, muito embora se reconheça que para a maioria de adeptos não é tema de muito interesse... joga-se com uma bola, mas é diferente, e, ainda por cima, uma equipa de mulheres.
Para os restantes que prezam as modalidades do Sporting, nomeadamente basquetebol, não podia deixar de recuar uns dias para dar destaque a uma triste parolice de Vicente Moura, vice-presidente do Clube para as modalidades:
«Vamos dos minis até aos escalões de sub-14 nos dois sexos. Depois, através de um crescimento sustentado, iremos até ao escalão de seniores. Não podíamos era continuar a investir forte numa equipa na Liga Feminina, sem termos retorno desportivo.
Registe-se que a equipa terminou a última edição da Liga Feminina, esta temporada, na nona posição. Nem conseguiu atingir um lugar nos oito primeiros e que dá acesso ao 'play-off'", classificação que não honra a história e dimensão do Sporting».
Inconsequente, pelos vistos, é o notável trajecto que viu esta equipa do Sporting ascender de forma quase meteórica da 2.ª divisão nacional (terceiro escalão) à principal Liga feminina de basquetebol, assente em um considerável desempenho de todas as atletas, dirigentes responsáveis e restantes colaboradores.
Ao primeiro percalço - a baixa classificação da época inaugural na Liga de topo - já há causa para clamar que não houve "retorno desportivo" e que a classificação "não honra a história e dimensão do Sporting".
Aproveitamento falso e hipócrita utilizado por quem esperava o mais pequeno pretexto para fazer eclipsar algo que, por razões não explanadas, afrontava o seu fastidioso ego. E não me estou a referir a Vicente Moura... este é apenas a frente.
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