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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Pela primeira vez em 2014, e em muitos meses aliás, visitei o meu velho espaço da blogosfera, não para o ler, mas à procura de um nosso amigo que me preocupa pelo seu estado de saúde - o Senhor Fernando Albuquerque - que é há muito meu assíduo leitor nos dois espaços e que há umas semanas deixou de aparecer com os seus comentários. Infelizmente, também não o encontrei no outro espaço. Agradeço que alguém que seja nosso leitor e que porventura o conheça, nos dê algumas informações.
De qualquer modo, no processo de levar a cabo a minha "investigação", deparei com um comentário que me impressionou, pela sua exactidão nos pontos essenciais ao que concerne Leonardo Jardim, e que entendi merecer publicação no Camarote Leonino. Diz o leitor identificado como JPT:
«O Nosso Treinador superou as expectativas que todos tínhamos, e que nos era legítimo ter depois do desastre do ano passado. Superou-as (como escreveu o Mané no e-mail que nos mandou) de forma BRUTAL. Mas muita coisa mudou, para lá da entrada de um novo treinador. Uma coisa é treinar o Sporting dos Bancos e dos Betos (que, graças a Deus, estão em casa a torcer-se pelo visitante), outra é trabalhar no Nosso Sporting (nosso, dos Sportinguistas que não se calam e ocupam bancadas do Minho ao Algarve). O 7.º lugar do ano passado era uma inevitabilidade cósmica, tal era o mau Karma da C (não vou usar o termo corrente, em nome da desejada pacificação do nosso clube) que nos dirigia e não vale a pena usá-lo como bitola do nosso futuro. Por isso mesmo, o facto de o Nosso Treinador ter construído uma equipa e acrescentando enorme valor ao nosso plantel não nos deve impedir de constatar que ele não quer (ou não consegue) libertar-se de cautelas mais próprias de um treinador do Chaves (que foi, e brilhante) e de um treinador do Olympiakos (que deixou de ser , por isso mesmo). Todos (os que já vimos e vivemos e aproveitámos para aprender) sabíamos que ia jogar o Magrão (mas não devia), que não ia jogar o Capel (mas devia), que o Martins ia penar na posição 10, sem conseguir apoiar o Slimani (que ia andar, por ali, desamparado entre 8 bracarenses), e que - a certa altura - o nosso treinador ia ter de mudar tudo e íamos (se Deus quisesse) marcar e ganhar. E tudo aconteceu com previmos. Se nós, meros mortais, não remunerados para treinar, previmos isto (limitando-nos a usar a experiência dos últimos três meses de futebol leonino e o calo nos glúteos de anos na bancada) é injusto exigirmos o mesmo de um homem sério e sabedor como o Mister Leonardo Jardim ? Isso faz de nós más pessoas e maus Sportinguistas ? SL!.»
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