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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Conforme o noticiado, a nova redacção introduzida no processo do assalto terrorista à Academia do Sporting Clube de Portugal considera não se ter provado qualquer instrução superior para a realização da iniciativa em causa. Numa reunião com os líderes das claques (os seus fieis parceiros e conselheiros preferenciais) o então presidente “estaria apenas a discutir formas de apoio à equipa de futebol, como cânticos, tarjas e/ou uma visita à Academia. Sublinha-se “ou uma visita à Academia” – acrescentando que o mesmo terá afirmado “façam o que quiserem e depois digam”. Ora, se lhe disseram, então ele saberia, mas nada terá feito para impedir o horrendo acto…
De qualquer modo, é sobejamente conhecido que - para além de autor moral da profunda degradação do clima sofrido no Clube nos mais de cinco anos da sua calamitosa gerência e de odioso fomentador da desmedida desunião entre os sportinguistas – o tardiamente destituído presidente do Sporting foi, de facto, o principal instigador da hostilidade à equipa de futebol, valendo-se, já na sua fase mais alucinadamente desesperada, das redes sociais para criticar, insultar e ameaçar, assídua e publicamente, os jogadores (cujos salários tanto invejava), encarregando os chefes das claques da suja e cobarde tarefa de os perseguir, ameaçar e atemorizar – missão que teve um dos seus episódios mais execráveis na chuva de tochas incendiadas sobre o guarda-redes do próprio clube e da selecção de Portugal.
Estranhamente, parece subsistirem ainda algumas dúvidas quanto à classificação do termo “terrorismo” atribuída desde o início do caso ao violento assalto do bando de delinquentes e malfeitores à Academia, onde aterrorizaram, agrediram, feriram, insultaram, ameaçaram de morte os atletas – traumatizando-os, assim como as respectivas famílias, até ao fim das suas vidas.
Afinal – e segundo a conveniente e fantasista teoria de alguns (com destaque para o seu preeminente guru) – aquelas dezenas de fervorosos “adeptos” do Clube, encapuçados e de rosto coberto, ainda munidos de tochas e diversos instrumentos de agressão, ter-se-iam deslocado a Alcochete apenas em simples visita de cortesia. Para saudar, apoiar e motivar os jogadores… Que as coisas tenham descambado na pior das previsões terá sido apenas mera coincidência. Um azar dos diabos. “Foi Chato” – comentou em público o então presidente...
Texto da autoria do nosso colaborador Leão da Guia
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