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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Não tenho por hábito, perante situações que considero injustas, ficar em silêncio. Posso até indicar a mais recente dessas situações como o teto salarial imposto pela Federação Portuguesa de Futebol (€550 mil por época, por plantel) no campeonato feminino de futebol, uma prova amadora que nem sequer salário mínimo tem, precisamente por não ser profissional.
Não antevejo que haja muita gente a importar-se com este assunto, mas eu importo-me, porque considero-o a perpetuação da menorização da mulher no desporto, mascarada de incentivo à competitividade.
Esta minha opinião não me trará amigos em lugares influentes, bem pelo contrário, tendo também eles a legitimidade para pensar exactamente o contrário do que eu, mas considero que o meu umbigo não vale mais do que todos os outros umbigos que eu sinto como meus, de jogadoras, de mulheres, de quem gosta de futebol e desporto feminino.
Mariana Cabral, Tribuna Expresso
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