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"A Persistência da Memória" é uma extraordinária obra do excêntrico Salvador Dali. Terá o próprio afirmado que a fez enquanto a sua esposa foi ao teatro e a quando do seu regresso a casa, ele lhe perguntou se ela após ver a obra ainda se lembraria dela dali a 3 anos, ao que ela lhe terá respondido, que uma vez vista, ninguém jamais a conseguiria esquecer. 

 

Como qualquer grande obra, "A Persistência da Memória" possui diferentes interpretações consoante a pessoa que a está a ver, sendo no entanto mais ou menos generalizada a ideia que ela nos transmite um sentimento de "tempo que nos escorre por entre os dedos".

 

Tempo. Esse velho conhecido que pode ser o nosso melhor aliado, ou o pior inimigo.

 

A medição da passagem do tempo, uma invenção do homem moderno, tem servido o propósito de apoiar a evolução da humanidade, sendo que é possível ler na história dos Homens, uma crescente urgência na concretização de tarefas iguais. Esta urgência crescente tem evoluído à medida do desenvolvimento da tecnologia disponível, dai que tenha tido um crescimento exponencial no inicio do Sec. XX com a revolução industrial e agora novamente com a revolução tecnológica. O que antes era aceitável ser feito em 2 dias, agora não pode demorar mais de 2 horas. O que antes era aceitável ser feito em 2 horas, agora têm de ser imediato...

 

Toda esta evolução parece natural e necessária, pelo que é difícil percepcionar que dela advenham problemas. Afinal de contas, que mal pode vir ao mundo, a exigência de evoluir e fazer as tarefas cada vez mais instantâneas?

 

O problema é que esta urgência que atribuímos às tarefas, tendemos também a atribuir às decisões, e o ser humano, ao contrário da tecnologia, tem uma evolução lenta pelo que estamos a exigir uma rapidez que não se coaduna com as nossas capacidades e isso leva inevitavelmente ao erro.

 

Seja no trabalho, seja na vida pessoal, vivemos o imediato... exigimos o imediato... Se o patrão detecta um problema, exige resposta sem dar tempo a reflexões. Se o telemóvel toca, exige-se que se atenda ou que se responda. Se temos a necessidade de algo, compra-se, não se reflectindo nem procurando alternativas.

 

A urgência do tempo, imposta por nós e principalmente pelos outros, está a roubar-nos o pensamento e a reflexão... Está a obrigar-nos a cometer erros.

 

E o que tudo isto tem a ver com o Sporting?

 

TUDO!!!!

BdC, não tivesse ele sentido urgência em dar resposta a tudo e a todos, ainda hoje era Presidente. Não se tivesse ele sentido pressionado pela urgência do tempo, e não teria feito todos aqueles posts no Facebook, não teria comprado as guerras que comprou, não teria cometido os erros que cometeu... foi vencido pelo sentimento de urgência e a cada dia que passava as suas decisões eram cada vez mais imediatas, urgentes... erradas...

 

Quem ocupa posições de topo tem de perceber que a reflexão é sempre necessária. Tem de perceber que o ser humano não evoluiu à mesma velocidade que a tecnologia; que precisa de tempo para decidir.

 

Se a resposta é imediata, a probabilidade de errar é enorme. Um grandes gestor sabe disto e por maior que seja a pressão daqueles que o rodeiam, cabe a ele não ceder...

 

Todas as decisões precisam de Tempo... Grandes decisões precisam de muito Tempo.

 

Frederico Varandas (em quem não votei), até agora tem sabido gerir o seu tempo. É porventura o presidente do Sporting que mais tem sido pressionado pelo imediatismo e pela urgência. É igualmente o que menos tem cedido.

 

Felizmente tem-se mostrado à altura da posição que ocupa e tem ignorado essa pressão e mesmo quando figuras de peso como Ricciardi vieram exigir o imediato ele soube responder com a necessidade do Tempo.

 

Ricciardi mostrou uma vez mais que não passa de um incompetente que teve a sorte de nascer num berço de ouro.

 

O Sporting possui demasiados problemas para que as decisões não sejam ponderadas... Todas as decisões exigem reflexão, pois o espaço para tomar decisões erradas é cada vez menor. É isto que poucos Sportinguistas compreendem.

 

O "sangue na guelra" tem de estar no estádio ou nos pavilhões durante os tempos de jogo, não pode, não deve, estar nos gabinetes onde se tomam decisões.

 

publicado às 12:00

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22 comentários

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De mike1906 a 18.10.2018 às 12:20

Gostei do seu post, concordo que as decisões devem ser ponderadas, mas... coloco-lhe também um desafio:

E quando o não fazer nada se vier a concluir ter sido a decisão errada ?

Não é facil a resposta, mas há decisões que, por muito precipitadas que possam parecer, são ou serão inevitaveis.
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De mike1906 a 18.10.2018 às 12:22

E é essa capacidade em antecipar o inevitavel que revela os grandes lideres.
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De Schmeichel a 18.10.2018 às 13:57

Mike 1906,

Pergunta bastante pertinente….

Na minha forma de ver, a comunicação do Sporting tem sido zero…. e quando me dizem que o Varandas tem sabido gerir o seu tempo porque tem estado calado, sinceramente não me parece o perfil mais adequado para um clube de futebol.

Muitas vezes não é preciso dizer muitas coisas, a postura e a forma é o que conta, e até ao momento a forma do discurso do Varandas não me convence…. nervoso e pouco fluente, cria a ideia de que anda perdido. Espero estar equivocado….
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De mike1906 a 18.10.2018 às 14:15

Tenho exatamente a mesma opinião, apesar de se pretender passar outra imagem.

Não duvido das suas boas intenções, mas não sei se isso chega.
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De Rampante a 18.10.2018 às 14:53

Boa tarde Schmeichel,

Neste texto eu não abordo a Comunicação, abordo o tempo para a tomada de decisões.

Concordo que a comunicação tem sido o "Calcanhar de Aquiles" desta direcção, no entanto reforço a ideia de que uma coisa é a tomada de decisão, outra é a Comunicação.

Compreendo a confusão, pois o Sporting passou 5 anos habituado a que as decisões fossem tomadas no momento da comunicação, tal era a pressão pelo imediato... infelizmente essa forma de gerir causou inúmeros problemas para o Sporting e não falo apenas dos problemas dos últimos meses... falo inclusive de situações de anos anteriores.

Cumprimentos
Rampante
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De Schmeichel a 18.10.2018 às 17:12

Boa tarde,

Tem toda a razão no seu argumento…. mas deixe-me lhe dar uma achega… a tomada de decisão só é boa, quando a decisão e o timing da mesma forem correctas…. você pode analisar e demorar muito tempo a analisar, mas se o resultado final for mau, é um incompetente…. é esta a realidade do futebol!

A mim não me choca a comunicação no imediato…. aliás, é o que a sociedade exige…. achar que é possível liderar um clube sem comunicar com os sócios é utópico e é não compreender a sociedade em que estamos inseridos.
Dou o exemplo do nosso Presidente da Republica que faz comunicação no imediato, e é um Super Star….
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De Rampante a 18.10.2018 às 14:47

Boa tarde mike1906,

Existe um ditado o qual eu subscrevo inteiramente que diz: pior que errar é não fazer.

Este ditado é a minha resposta à tua pergunta.
E é esta resposta, uma contradição ao que escrevi no texto?
NÃO!
Porquê? Porque uma coisa é a tomada de decisões, outra é a comunicação.

Na Parte II deste texto, trarei exemplos da actualidade do Sporting que mostrarão essa diferença, no entanto que fique desde já claro uma ideia: não é por não estarem a ser comunicadas que as decisões não estão a ser tomadas.

Cumprimentos
Rampante
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De hugo gomes a 18.10.2018 às 17:46

Boa tarde a todos.
Rampante tem tambem que o sporting é uma empresa e não se pode passar para fora todas as decisoes que se toma,tem de se escolher uma estrategia em segredo e só transmitir o que interessa, para não se dar armas à concorrencia. Quando se vota hoje e dia para presidente de uma clube em Portugal (na maioria dos casos) vota-se tambem para presidente da sad e não se pode experar que um presidente de nebhuma empresa vá anunciar tudo o que está a fazer, dou -lhe o exemplo do caso Rui Patrício se o varandas vie-se para a comunicação social contar todos os avansos e recuos quase decerteza (segundo noticias dos ultimos dias) nunca tinha conseguido,para ja ou nunca, nenhum dinheiro. Os presidentes São eleitos para gerir os clubes e fazer deles campeoes de finanças e desportivas não para estarem a levantar polemicas ou se exporem demais, para isso servem os directores de comunicação que são dispensaveis.
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De Rampante a 18.10.2018 às 18:32

Exactamente...
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De Pepeu a 18.10.2018 às 14:36

Pese embora a eloquência da analogia na sua introdução ao assunto pelo que eu, desde já, o congratulo, importa centrar a questão no essencial da sua mensagem que será o tempo que o Sporting dispõe para si e para a prosperidade do seu futuro.
Entendo que a gestão demasiado rápida do tempo disponível possa conduzir à precipitação e, consequentemente, ao erro.
No entanto, o prolongamento da decisão também conduz invariáveis vezes à estagnação e ao definhamento, tendendo para que se possam tomar decisões reactivas e imponderadas quando a realidade do tempo nos atropela.
Depois, a escusa da necessidade de tempo pode muitas vezes ludibriar e tentar confundir a impreparação para assumir a condução de determinados projectos.
Mais.
É a expectativa demonstrada por aquele que se assume capaz de assumir um projecto, quando procura o apoio necessário de quem o elege para tal, que cria insatisfação e impaciência quando a falta da dita demonstração vem acompanhada de ausência de explicação e apelo ao tempo.
Varandas, pese embora o pouco tempo tido à frente do cargo, tem demonstrado essencialmente pouca confiança na capacidade para o assumir.
É mudo, autista é incapaz de gerar carisma a quem tem por obrigação apoiá-lo, ou seja, todos nós.
E se não se apressar perderá tal apoio rapidamente por não ser capaz de o suster pela palavra que deveria anteceder sempre o necessário tempo para agir.
É da natureza humana.
A acção leva o seu tempo - é verdade - mas, até lá, os bons líderes sabem sempre como preservar e manter unidos os seus apoios.
Varandas tem se revelado um mau líder, restando-lhe agora que consiga surpreender todos pela positiva pelo mérito das suas acções.
Curiosamente, não é por acaso que todos, sem excepção, que tanto defendem o apelo ao tempo que se deve dar a este presidente, se sinta na necessidade de reservar o direito de declarar que nem sequer foram seus votantes.
Assim numa espécie de seguro, caso as coisas continuem neste registo...
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De Rampante a 18.10.2018 às 15:18

Boa tarde Pepeu,

já antes tive a necessidade de reforçar a outros leitores que este texto aborda apenas a componente "Tempo" para a tomada de decisões e não a "Comunicação".
Na Parte II deste texto mostrarei exemplos reais das consequências de respeitar ou não o Tempo. Irei mais longe, e falarei também da problemática de tomar decisões que se estendem para lá do Tempo de quem decide.

Quanto ao que escreve-te gostaria de acrescentar/comentar alguns pontos:
- A comunicação está a ser a "grande" falha desta direcção;
- No entanto, não é por não se comunicar que não se está a decidir;
- A postura pública de Varandas é oposta à de BdC. Penso que neste momento estamos a sofrer um "desmame" depois da overdose de 5 anos de BdC;
- O Tempo de decisão no futebol é igual ao de qualquer grande empresa, a diferença está na necessidade de comunicar ou não as decisões. Necessidade essa que o futebol exige e as grandes empresas, não

- Eu não tenho necessidade de me desmarcar de Varandas, porque ele é o MEU Presidente. O meu voto não foi directamente para ele, mas neste momento é como se tivesse ido. Não tenho "medo" de assumir nem necessidade de me demarcar, tal como sempre assumi não votar em BdC, mesmo quando tinha supostamente 90% dos sócios a votar nele. Esse argumento do "eu não votei nele" tem servido muito em quem votou BdC, não em quem votou em Varandas.

Cumprimentos
Rampante
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De Greenlight a 18.10.2018 às 14:53

Mais um excelente tema trazido por Rampante. Embora esteja, na globalidade, de acordo permita-me discordar nalguns pontos.
BdC não errou, principalmente, pelo sentido de urgência mas sim porque foi incompetente. Aliás o seu percurso "profissional" anterior ao Sporting deveria ter funcionado como um alerta à maioria dos sócios do Sporting mas a sua oposição visível a outro incompetente, Godinho Lopes e o discurso poplulista e aldrabão permitiram-lhe ganhar s eleições em 2013. Já em 2017 a vitória retumbante deve-se, fundamentelmente, à máquina de propaganda que montou. Aí, como noutras áreas, tentou copiar LFV mas este último, embora também seja aldrabão, é nesse mister (o da propaganda) muito competente. Esta última frase é dedicada aos comentadores afectos ao Slb. Um desses comentadores já aqui disse: "Bruno destruiu o Sporting". Será, porventura "wishful thinking" dessa mesma pessoa pois BdC não destruiu o Sporting mas causou, sem dúvida, muitos estragos.
Voltando ao sentido de urgência, espero que Frederico Varandas saiba gerir "o tempo", da forma mais adequada mas, por vezes (e não quase sempre), a idecisão ou ausência de decisão configura, por omissão, uma decisão e quase sempre uma má decisão.
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De Rampante a 18.10.2018 às 15:44

Boa tarde Greenlight,

a incompetência de BdC traduz-se de muitas formas, pois tal como ele muitas vezes parece sofrer de multipla-personalidade, também a sua incompetência parece sofrer de multipla-disfunção.
A urgência em dar resposta e as muitas decisões tomadas no exacto momento em que as comunicava, é apenas um pequeno aspecto da incompetência geral de BdC.

Quanto ao ultimo paragrafo, já aqui respondi a um leitor que concordo que "pior que errar é não fazer", no entanto temos de ter em atenção que não é por não se comunicar que não se esteja a fazer!

Cumprimentos
Rampante
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De Anónimo a 18.10.2018 às 18:44

Quando se tem um alto cargo/funcionário da empresa manifestamente incompetente e que está desde à 3 meses a trazer visiveis prejuízos para o clube e a depreciar ainda mais os poucos activos que o clube tem. Quando esse funcionário dá uma entrevista completamente alheada da realidade e onde manifesta as mais preocupantes debilidades e fraquezas e um discurso de perdedor. Quando esse funcionário nem sequer foi escolhido por nós, e é um elemento fundamental em toda a organizaçao e modelo económico da "empresa". Quando isto tudo acontece e é evidente e nao se faz nada consequente, isto nao revela nada de bom quanto à capacidade de avaliaçao e decisao do nosso presidente. Mesmo que interinamente tenha dado um bom puxao de orelhas que nós nao conhecemos (e nao temos nada que conhecer), nao me parece que essa seja uma boa decisao.
O TEMPO, tema central deste post, dirá de sua justiça. Mas quando esse funcionário for finalmente despedido já muito mal se terá feito e haverá ainda mais para remediar e reconstruir. Este, infelizmente, é um caso irremediavelmente perdido e nao há tempo que lhe valha.

Espero e desejo que no que toca a outras situaçoes a falta de decisao, ou anuncio da mesma, seja somente isso, e que esta direcçao nos surpreenda favoravelmente nos próximos e decisivos meses.
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De Maria Inês a 18.10.2018 às 18:45

O anterior comentário é meu.
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De Greenlight a 18.10.2018 às 19:55

Eu estou de acordo consigo mas há quem pense que esse funcionário ainda merece o benefício da dúvida. Receio que essa decisão de que fala venha a ser tomada demasiado tarde.
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De Rampante a 18.10.2018 às 20:19

Boa tarde Maria Inês,

A Inês trouxe à discussão um "problema" que "colou" a este post numa critica a esta direcção. Compreendo, mas será que a solução é assim tão evidente?

Deixo as seguintes questões:
- Face às condições encontradas, Peseiro está a fazer um trabalho assim tão desastroso?
- Que alternativas existem no "mercado" neste momento?
- Consegue o SCP, financiar a saída de Peseiro e garantir a alternativa?
- Que garantia temos que essa alternativa vem fazer melhor?
- Será prudente "arriscar" tudo numa fase tão precoce do campeonato?

Estas são apenas algumas questões que tenho a certeza que a Inês conseguirá dar resposta... Muitas mais tenho, mas para já, se vir resposta a estas, já saciará a minha curiosidade.

Cumprimentos
Rampante
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De hugo gomes a 18.10.2018 às 21:21

Desculpem intrometer me mas a conversa do peseiro e um pouco ridícula pois muito sinceramente o Sporting desde o final da última época que está em todos os aspectos muito débil e embora não seja adepto do Sporting penso que está época se deveriam preocupar em árrumar a casa , limpar a imagem e começar um projeto a 3 ou 4 anos pois não se ganha de um dia para o outro e o bdc deixou-vos com uma equipa completamente destruída e a não ser que estejam cheios de dinheiro e só comprem jogadores e treinadores de topo é que conseguiriam lutar pelo título, mesmo com isso tudo estão bem na europa que irá trazer muito dinheiro . De que se queixam ?
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De Rampante a 18.10.2018 às 21:30

Caro hugo gomes,

o assunto Peseiro apenas é um assunto para os tais que exigem imediatismo... quem reflectir sobre o assunto sabe bem que este não é o momento...
Dai eu ter deixado as questões à Maria Inês... para a obrigar a reflectir... a pensar...
as respostas dela, logo veremos quais serão.
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De Maria Inês a 18.10.2018 às 21:27

Caro Rampante
As suas questões são muito pertinentes. As minhas respostas para algumas delas são muito claras. Para outras eu não consigo responder porque não possuo todos os dados necessários.
O ter lançado este tema aqui tem a ver precisamente com isto. Terá ao menos a direcção dedicado um TEMPO para colocar em cima da mesa estas questões tão pertinentes?

Se o fez e decidiu manter o funcionário, lá terá as suas razões e terá de assumir as consequências que se afiguram nefastas. Agora, se não o fez por qualquer medo ou hesitação só estamos a perder TEMPO. E tempo, como diz o povo, é dinheiro. É que esta não é uma decisão qualquer. Muito do futuro da SAD (e por portas travessas do clube) está nas mãos e na (in)competência deste funcionário. Você quer mesmo arriscar a dar-lhe mais TEMPO?
Porque "matéria prima" para trabalhar há, e mais havia se o funcionário não a tivesse mandado embora.

Se por outro lado a direcção nem sequer usou algum tempo para fazer esta reflexão, e acha a direcção que está tudo bem e que o futuro é risonho, desculpe mas deve andar a beber as mesmas coisas que bebe o funcionário que disse o seguinte esta semana:

«Temos que entender que para vencer não é preciso ter um jogo exuberante, ofensivamente avassalador, não é esse o caminho. Quisemos fazer isso com o Portimonense e perdemos.»

O quê? Qualquer treinador poderia ter perdido em Portimão. Mas dizer isto? Ainda é pior que o Jesus que já era um desastre a justificar derrotas. Como o maior cego é aquele que não quer ver, se fosse meu funcionário tinha logo sido despedido depois desta entrevista.

Acabo com uma coisa que aqui disse noutro comentário. Que este funcionário vai ser despedido, não tenho a mínima duvída. Agora, vamos ver se quando isso acontecer, ainda vamos a TEMPO:)

Cumprimentos e Parabéns pelo excelente post (no anterior comentário esqueci-me de começar por aqui).
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De Greenlight a 18.10.2018 às 21:57

Confesso que não tive vontade de ler a tal entrevista. Então ele disse que foi para Portimão tentar fazer um jogo exuberante e avassalador? Mais um aldrabão para a nossa colecção.
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De Leão Zargo a 18.10.2018 às 19:28


Caríssimo Rampante

Na realidade, o fascínio juvenil e incauto de Bruno de Carvalho pelo exercício do poder impediu que ele avaliasse devidamente a realidade e, por isso, perdeu o sentido daquilo que é táctico e daquilo que é estratégico. Lá está, o Tempo, a boa e adequada gestão do Tempo!

Um grande Abraço sportinguista

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