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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Rogério Alves, presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, comentou esta terça-feira, na Sporting TV, a divulgação pública da Auditoria:
"Em primeiro lugar, tenho o máximo de respeito por todos os sportinguistas. Contacto com muitos ao longo do meu dia e da minha vida. Há uma coisa que no Sporting devia ser tido em conta: é que as candidaturas terminam com as eleições. Ficar sempre os três ex-candidatos, os cinco, os nove, não é uma coisa saudável para o Sporting. Não vale a pena dizer que os três subscritores (José Maria Ricciardi, Dias Ferreira e Fernando Tavares Pereira) tiveram em conjunto 16 ou 17 por cento dos votos.
Foi mau para o universo sportinguista que a auditoria fosse revelada desta forma. A Direcção está a fazer tudo ao seu alcance para descobrir o que aconteceu e perseguir os responsáveis se eles forem detectados.
A maior preocupação de todos nós neste momento é minorar os estragos, e não, como algumas pessoas que parecem estar a fazer provas de vida, esfregar a ferida, lamentar, lamuriar.
A Direcção não tinha interesse absolutamente nenhum nessa divulgação. Não vale a pena estar a fornecer trunfos aos nossos adversários. É por de mais evidente que não é bom ver espalhadas informações que são obviamente para manter em confidencialidade, não vale a pena esgravatar na ferida.
O que aconteceu foi muito traiçoeiro para o Sporting, uma violação dos Estatutos. Agora não sabemos quem foi. Terá sido dentro ou fora do Sporting… não sabemos.
Não faz nenhum sentido imputar à Direcção do Sporting a responsabilidade pela fuga. Pode nascer de vários lados. Infelizmente, como sabemos, hoje é muito difícil controlar o fluxo de informação.
Habitualmente, nas investigações pensa-se: ‘quem é o grande beneficiário com o que aconteceu?'... E essa entidade acaba por se tornar o principal suspeito. Ou, como se diria no Casablanca, os suspeitos do costume.
Para além do que causa ao Grupo Sporting, a Direcção seria sempre a última entidade interessada em ver de algum modo exposto o manancial de informação que debilita o seu poder negocial".
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