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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Bruno de Carvalho nunca olhou a meios para atingir fins e não é agora que vai mudar, especialmente considerando que se vê no epicentro de uma crise - criada por ele próprio, aliás - que o poderá levar a abdicar da muito desejada cadeira da presidência do Sporting Clube de Portugal.
Diz hoje o seu amigo e apoiante Daniel de Oliveira, numa crónica sua no jornal Expresso, que "A saída de Bruno de Carvalho não vai ser pacífica porque ele ignora o que muitos megalómanos ignoram.", com razão de ser.
O comunicado enviado esta segunda-feira à CMVM, pela Sporting SAD, alegando que as recém-polémicas no Clube prejudicam a emissão do empréstimo obrigacionista de 30 milhões de euros (ME), só pode ser considerado como propaganda chantagista da autoria de Bruno de Carvalho.
Além dos conhecidos vassalos e aqueles que o apoiam 'no matter what' - a desprezo dos interesses superiores do próprio Sporting - o ainda presidente do Conselho Directivo ambiciona "apanhar na rede" um número suficiente de distraídos que lhe permitam preservar o poder, quando chegar a hora de decisão:
Eis um breve excerto do acima referido comunicado à CMVM:
"As recentes tomadas de posição públicas por terceiros vêm prejudicar gravemente a concretização da nova oferta obrigacionista; com efeito, a realização de uma possível assembleia de accionistas da Sporting SAD ou uma AG de sócios do Sporting, quer para destituição dos seus órgãos sociais, quer para eleição de novos órgãos sociais, impediria a concretização atempada da referida nova oferta obrigacionista, desta forma colocando deveras em causa os fins da mesma, concretamente o reembolso da actual emissão, e, consequentemente, a estabilidade financeira da Sporting SAD".
Até que ponto o recém-comunicado da Holdimo influenciou esta acção, é difícil de determinar nesta altura, contudo, é de esperar mais do mesmo por vários meios nos próximos dias e semanas. Como diz Daniel Oliveira, "a saída de Bruno de Carvalho não vai ser pacífica"!
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