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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Carlos Mané renovou o contrato com o Sporting e consta
que a seguir será a vez de João Mário. Oxalá !
Depois de um tempo em que se “venderam” os melhores talentos de uma geração formada na Academia (Ilori, Bruma e Dier) para equilibrar o orçamento e que, por outro lado, se tornou evidente o fracasso competitivo da generalidade dos jogadores contratados por serem “jovens, baratos e de elevado potencial”, saúda-se a nova orientação estratégica da Direcção.
O acordo alcançado em Março com Matheus Pereira revelou que terminara o tempo em que o clube apresentava aos jogadores uma minuta do contrato-tipo. Talvez esta afirmação seja exagerada, mas sabe-se o que acontece quando uma ideia se instala e se espalha. Daí afirmar-se que jogadores com maior estatuto estariam muito reticentes a renovar e mais predispostos a abalar para outras paragens.
Todos os sportinguistas reconhecem que é de grande complexidade gerir a relação contratual do clube com os seus atletas mais promissores ou que já alcançaram um determinado estatuto desportivo. Um descuido… e fica-se de mãos a abanar. Há muitos empresários atentos a boas perspectivas de negócio e bastantes clubes dispostos a servirem de barriga de aluguer. E jogadores com a cabeça cheia de promessas aliciantes e de carreiras de sonho.
Perante este quadro, não é à martelada e com ameaças de pôr jogadores recalcitrantes a aparar a relva que se defendem os direitos e os interesses inalienáveis do Sporting. É com inteligência e bom senso que permitam alcançar um acordo conveniente e justo para as duas partes, para além de um gabinete jurídico competente e de um saudável ambiente sportinguista.
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