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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Muito tem sido dito sobre a época que Tiago Tomás tem vindo a realizar, e até não sei se sub-rendimento é o termo mais adequado para classificar a sua performance até à data.
Reconhece-se que a titularidade na equipa está tapada por Paulinho e que só na ausência deste ou em provas mais secundárias ele tem a oportunidade de integrar o 'onze' inicial.
Teorias não faltam mas não me parece que haja um explicação concreta. Seria interessante saber a opinião de Rúben Amorim, mas é por de mais evidente que este não virá a público falar abertamente sobre o seu jogador.
Um factor será incontestável: falta-lhe a indispensável confiança e os modestos minutos que lhe têm sido concedido esta época serão insuficientes para o inspirar a elevar o seu nível de performance, apesar da exigência ser precisamente essa.
Vejamos as estatísticas de 2020/21 e da época em curso.
Na época passada, em todas as competições, participou em 37 jogos, 23 dos quais como titular, acumulando 2019 minutos de jogo (média de 55 minutos por jogo), com 6 golos marcados e 2 assistências.
Esta época, regista até ao momento 21 jogos, 5 como titular, acumulando 613 minutos de jogo (média de 29 minutos por jogo), com 3 golos marcados.
Os números não explicam tudo, mas a diferença entre épocas, mesmo considerando que a actual ainda vai a meio caminho, é significativa.
Com tudo isto, no entanto, não devemos perder de vista que Tiago Tomás tem apenas 19 anos e actua numa das posições mais difíceis do futebol, a de ponta de lança.
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