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No próximo dia 23 de Outubro o Sporting Clube de Portugal irá ter nova Assembleia Geral.

Este, que deveria ser mais um momento de felicidade por reunir a família Sportinguista, é na realidade um momento de tensão face às absurdas crispações existentes. Para mim, é profundamente lamentável que um Sócio não se sinta seguro, livre e feliz na sua própria casa, independentemente das suas opiniões e convicções.

Aparentemente alheados desta realidade, a MAG lançou uma convocatória para a próxima AG, que pela ausência do ponto relativo à discussão e aprovação do Orçamento para o ano desportivo 2021/2022, levou muitos sócios a questionar, qual o motivo deste ponto ter caído da convocatória.

Para compreender esta situação, temos primeiro de lembrar que a época desportiva se iniciou em Julho, motivo pelo qual o orçamento deveria ter sido apresentado e aprovado em Junho. Excepcionalmente e pela situação vivida em Portugal e no Mundo, ao abrigo da Lei, a MAG decidiu adiar para Setembro a aprovação do dito Orçamento (eu não o teria feito!) que veio a ser chumbado como todos sabemos.

Significa isto que o Clube tem vindo a ser gerido em regime de duodécimos (com base no orçamento 2019/20) desde Julho até Setembro e com o recente chumbo, Outubro também foi gerido nessa base.

Assim, dos 12 meses de gestão, 4 meses (ou 1/3) foram geridos em duodécimos, pelo que na minha opinião se perde todo o sentido em se votar um orçamento que na realidade só iria ser cumprido em pequena parte. Acredito eu que a Direcção do Sporting tenha feito esta mesma leitura e tenha decidido continuar a gestão do Clube em duodécimos (como fez nos últimos 16 meses) e retirar da discussão este ponto que em termos práticos, pouco ou nada afectaria a vida quotidiana do Clube.

Por fim, chamo a atenção que a reprovação de um orçamento não exige de modo algum a apresentação a discussão e/ou aprovação de um novo orçamento, sendo que, legalmente, a única consequência prática é o impedimento da Direcção de o executar e ter de efectuar uma gestão por duodécimos, com base no último orçamento aprovado.

Cabe à Direção decidir como pretende gerir o Clube e esta decidiu fazê-lo em duodécimos.

NOTA: Entre economistas, as opiniões dividem-se sobre este tipo de gestão em regime de duodécimos, que, em termos simples e generalizados, significa que, neste caso os serviços do Clube, terão apenas à disposição o valor correspondente a um dozeavos do "bolo" geral do orçamento anterior, embora sem causar problemas graves ao seu funcionamento.

Há quem argumente, no entanto, que como o Mundo mudou, e também o Clube, passado o tempo, devia então haver um novo Orçamento para fazer face às diferenças existentes e não operar num regime do passado. Em termos práticos, isto tem maior impacto no País, e menor num clube, onde quase metade da economia é o Orçamento do Estado, no caso de Portugal.

publicado às 12:30

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21 comentários

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De Julius Coelho a 15.10.2021 às 13:23

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De Rui Gomes a 15.10.2021 às 14:18

Caro Rampante,

Parece-me pertinente perguntar se o facto de os Relatórios e Contas de 2019/20 e 2020/21 ainda não terem sido aprovados afectam a vertente orçamental?
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De Rampante a 15.10.2021 às 14:52

A minha resposta seria um Nim!!!

Não há nada na Lei que impeça alguém de apresentar um orçamento sem qualquer ligação com as contas anteriores, no entanto isso seria, no mínimo, extremamente estranho e mereceria uma justificação e análise bem aprofundada.

É que ao se desenhar um orçamento, quem o faz, deve ter uma perspetiva de continuidade e nesse sentido é fundamental ter as contas anteriores fechadas e/ou pelo menos com essa perspetiva.
Por exemplo, se o Sporting gastou 100€ em eletricidade no ano e se prevê que a mesma vai aumentar 5% no ano seguinte, então ao fazer o orçamento vai logo colocar nessa rubrica 105€... e faz isto com todas as rubricas de gastos e também de receitas, por forma a planear um exercício equilibrado.

Ora, na situação atual, não tendo as contas dos últimos 2 anos aprovadas, o orçamento deveria de ser feito com base no ultimo ano aprovado, ou seja, 2018/19, o que honestamente não faz qualquer sentido dado que esse ano nem sequer foi planeado pela atual direção.

Mesmo na ultima AG, na minha perspetiva, o Orçamento só deveria ter entrado a votação, se e após as contas dos anos anteriores terem sido aprovadas, pela tal questão da continuidade.

E aqui nem quero entrar nas questões de investimento, etc... que o clube está impedido de fazer, enquanto se mantiver este impasse.

Enfim... esta é uma situação que mantem o clube refém e que não duvido que esteja a condicionar o normal dia-a-dia bem como o funcionamento das modalidades...
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De Rumo Certo - Ventos Favoráveis a 15.10.2021 às 15:29

Caro Rampante,
Bem-haja, pelo esclarecido e esclarecedor post.
Desta forma, simples, construtiva e objectiva, prestam-se igualmente preciosos e relevantes bons serviços a causas da instituição eSporting CP.
Aceite um Fraterno Abraço Leonino.
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De Rampante a 15.10.2021 às 19:10

Muito obrigado pelo comentário

As Melhores saudações
Rampante
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De Mike Portugal a 15.10.2021 às 16:46

Obrigado pelo esclarecimento Rampante.

Pergunto também outras 2 coisas ligadas a isto:

1ª Sendo que a reprovação dos R&C na última AG não afeta em nada, na prática, o clube, porquê convocar nova AG?

2ª A convocação desta AG extraordinária não fere um bocado o processo democrático? OS R&C foram votados e foram reprovados. A AG ordinária foi válida. Os resultados também. Será que vão fazer AGs infinitas até verem os R&C aprovados? Não me parece ético (o que não quer dizer que concorde com a multidão que não deixou várias pessoas falarem, mas eles não impediram as pessoas de votar).
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De Rampante a 15.10.2021 às 19:43

Mike Portugal,

1º - A não aprovação do R&C afeta o clube, pois enquanto as contas não estiverem aprovadas, as que "contam" são as ultimas aprovadas... Por exemplo, o Sporting, ao negociar com a banca terá de apresentar as contas de 2018/19, que estão claramente "ultrapassadas", logo as condições oferecidas pela banca serão piores, pois a perceção de risco é superior.
A não aprovação das contas, na prática, "congela" o clube financeiramente.

E enquanto as contas não forem aprovadas, o Sporting também não poderá apresentar contas consolidadas, por exemplo...

E existem mais consequências...
Dai que "algum dia" se terão de aprovar estas contas...

2 - Existiu uma AG e os resultados são válidos independentemente do numero de sócios presentes... disso não há duvidas... e como esses resultados implicaram uma reprovação nos R&C, obrigatoriamente a votação dos mesmos, algum dia, teria de ser novamente feita em sede de AG... Até aqui não me choca nada... e sim... se for preciso teriam de ser feitas AGs "infinitas", pois o clube não sobrevive ad eternum a ser gerido em duodécimos...

Já uma questão diferente, é a leitura politica que a Direção retira desse chumbo... Para a Direção atual, a leitura que fizeram é que a AG não era representativa da vontade dos sócios e consideram-se ainda em condições de ir a nova AG... outras pessoas, porventura, poderiam ter feito leituras diferentes.

Mas dada a importância que é aprovar estes R&C e dado que a Direção considera que os votos estão a ser contra a Direção e não contra as contas, eu se fosse a Varandas, teria aproveitado esta AG para além dos 2 pontos, colocar um terceiro, que seria uma moção de confiança.
Ao fazê-lo, esvaziaria os argumentos de quem vota contra apenas por ser contra a Direção e dava a oportunidade de se fazer uma verdadeira leitura politica da vontade dos sócios...

Da forma como está a ser feito, continua a politizar-se a votação de um documento, que na realidade deveria ter apenas uma leitura técnica e não politica.
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De Mike Portugal a 15.10.2021 às 20:09

Uma perspetiva interessante, sem dúvida. Eu também acho parvo estar-se a chumbar R&C e Orçamentos sem serem dadas razões graves para o efeito, mas a direção já deveria saber pela última votação, que não iria ter vida facil na AG Ordinária e devia ter-se precavido, bem como ter segurança extra na AG para poder controlar os que tentam impedir os outros de falar.

Claramente existem vários grupos de sócios:

1º Os que dizem sempre "sim" a tudo e nunca criticam esta direção;
2º Os que dizem sempre "não" a tudo e criticam sempre esta direção;
3º Os que vão variando a sua opinião consoante os resultados desportivos;
4º Os que, como eu, nunca gramaram o Varandas e acham que não é a pessoa certa no lugar certo, embora tenha boas pessoas em lugares certos à sua volta, mas que se me perguntarem se perfiro manter o Amorim ou ele, escolho o Amorim; lol
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De João F. a 16.10.2021 às 00:06

"Os que, como eu, nunca gramaram o Varandas..."


...porque ao concorrer às eleições e ganhá-las, traiu a seita brunista!
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De Naçao Valente a 16.10.2021 às 00:18

Mike Portugal

Quando se faz a avaliação dos reis da história de Portugal, é comum dizer-se que o melhor foi D. joão II. Uma coisa ninguém contesta. É ter sido o melhor da 2º dinastia. Era filho de Afonso v, de quem se costuma dizer que o melhor que fez, foi o D joão II.

Isto vem a propósito do que afirma quando escreve que prefere manter o Amorim. Eu acrescento que se sem Afonso V, não teria existido D.João II, sem Varandas não teria existido Amorim, como treinador do Sporting, porque foi ele que o contratou.

Afirmou que não grama o Varandas. É um direito, mas já tinha percebido. E até arrisco dizer que está no grupo daqueles, que o querem fora do Clube, mesmo que ganhe a Liga dos Campeões. Há, de facto razões, que a razão desconhece.
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De Mike Portugal a 16.10.2021 às 08:30

NV,

Eu votei Benedito e sempre fui contra Varandas. Nunca escondi isso. Claro que ele e a sua direção têm mérito por ter ido buscar Amorim, mas são os mesmos que foram buscar os outros treinadores que falharam bem como as contratações absurdas (Ilori e companhia). Por isso é que digo que neste momento Amorim é mais imprescindível do que eles. Porque neste momento é Amorim que os segura no lugar.
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De Rui Gomes a 16.10.2021 às 09:45

Muito mais absurdo (para ser simpático) que a contratação de "Ilori e companhia" é esta narrativa para tentar justificar o injustificável!!!

Primeiro foi criticado por contratar Amorim, agora é ele que "os segura no lugar".

Tanto de positivo que tem sido feito não conta... o importante é alimentar este ambiente de ódio no Clube e a veneração (mais ou menos disfarçada) por um desprezível charlatão psicopata tardiamente destituído (parafraseando Leão da Guia).

Mas que tristeza!!!
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De Mike Portugal a 16.10.2021 às 09:55

Confundir "ódio" com "não achar que uma pessoa tem perfil para presidente" é de facto fantástico.

Chama-se desonestidade intelectual.
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De Rui Gomes a 16.10.2021 às 09:57

Pode "pintar" a coisa como quiser, não engana ninguém!!!
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De Leão do Norte a 15.10.2021 às 22:40

Caro Rampante,

Como bem expôs, especialmente nos comentários, a aprovação do R&C, para além da relevância política e da questão formal, tem consequências "técnicas" relevantes na gestão do Clube.
Convém os adeptos terem em conta esta realidade e não continuarem alheados pela realidade de que a aprovação é uma mera formalidade.
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De Rampante a 17.10.2021 às 21:38

Esta recente questão que se provocou no Sporting, por acaso faz-me questionar sobre a real necessidade / relevância de se votar um R&C.

É que o orçamento é votado pelos sócios (e assim tem de ser), se a Direção cumprir com o delineado nesse orçamento, qual o sentido de votar o cumprimento de algo que os sócios já tinham dado aval??

É um pouco como, os sócio agora irem votar acerca da construção de um novo estádio... e aprovavam a construção do mesmo por 100M€.
A Direção construía esse estádio de acordo com o aprovado e gastava 100M€.
Faz algum sentido, no fim, os sócios irem votar novamente acerca dessa construção??? E se não fosse agora aprovada, o que se fazia? deitava-se abaixo o estádio novo???

O exemplo é um pouco absurdo eu sei, mas por vezes é indo ao absurdo que se consegue colocar em perspetiva problemas atuais.
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De RCL a 16.10.2021 às 09:01

Se as eleições não estivessem tão proximas o CD deveria pedir a Demissão e convocar eleiçoes. Isto não vai lá com paninhos quentes, os sócios tem , de uma vez por todas, assumir o que querem para o clube.
Outra questão a da segurança nas Assembleias tem de ser resolvida, talvez reforçando o contigente policial.
SL
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De Rampante a 17.10.2021 às 21:46

Depois de ter ouvido Frederico Varandas quando se soube dos resultados na ultima AG, pensei mesmo que ele ia pedir um voto de confiança... Já noutro comentário referi que era o que eu achava que devia ser feito, pois dessa forma conseguia "vazar" os argumentos de quem vota contra as contas e dava abertura de quem está contra a direção, poder ai exprimir o seu voto.

E se esse voto de confiança fosse dado (que acredito que iria ser), alem da aprovação das contas, FV ganharia um balão de oxigénio enorme perante a oposição... e os chamados "desestabilizadores", perderiam muitos dos argumentos a que se têm agarrado.

Neste sentido, acho que Varandas jogou mal as peças.

Quanto à segurança na AG, muita da culpa é do próprio presidente da MAG... um homem que chegou a ser altamente presidenciável, tem-se mostrado muito fraco no cargo que ocupa e com as suas ações não tem facilitado nada a vida à Direção..
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De Rui Gomes a 17.10.2021 às 22:11

Rogério Alves tem sido, para mim, uma enorme decepção. A sua postura de querer agradar a gregos e troianos não defende os superiores interesses do Sporting.
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De Rumo Certo - Ventos Favoráveis a 16.10.2021 às 15:22

Há opiniões e afirmações reproduzidas neste post, que por delicadeza e respeito devido, apenas as reputo como irresponsáveis e imbuídas de absurda cretinice.
Refiro-me em concreto, a um comentário em que o autor enumera e faz menção de assumir, que nunca "gramou" o actual Presidente.
Quando em causa, estão os interesses do clube, o que verdadeiramente deve contar, é a credibilidade, honestidade, competência, sensatez, ideias, projectos de realizações de engrandecimento e criação de valor.
A imagem personalizada e individual também importa, mas num plano secundário aos anteriormente aludidos.
O que não faz qualquer sentido, é tomarem-se decisões com base, apenas e tão só, na maior ou menor simpatia por alguém.
Pior ainda, é não se explanarem evidências, nem razões, nem factos, que justifiquem tal sentimento.
Bem, como a idade já não me permite ingenuidades, todos percebemos que existem razões que a razão desconhece, ou seja, não se grama o Sr. porque foi um "malandro" que com coragem, ousou terminar a concessão de privilégios, mordomias, formas de vida e outras benesses, a determinados grupelhos que se julgavam ter poder não conferido e quase donos do clube.
Inadmissível, insano e de desprezível, é manter a mesma imbecilidade quando na presença de excelentes resultados a nível desportivo (nacionais e europeus) e no campo económico e financeiro se obteve o controlo, equilíbrio e credibilidade, para superar a catastrófica e caótica situação encontrada.
O trabalho desenvolvido, a competência demonstrada, a credibilidade recuperada, a coragem necessária, o prestígio e gabarito dos elementos que compõem os O.S. e a imprescindível estabilidade, implicam uma recondução do mandato.
Que surjam outras candidaturas, credíveis, de gente capaz e com capacidade, que divulguem o programa e projectos de realização e, se submetam ao sufrágio dos sócios no momento e local próprio.
Quem vencer, será também o meu Presidente, de acordo com o rigoroso cumprimento do estatuído e dos valores de Honra e Dignidade do clube.
Para o bem e sucesso do Sporting CP.
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De Luís Silva a 17.10.2021 às 22:07

Os sócios do SCP so têm de fazer uma coisa no dia 23, ir votar favoravelmente as contas na AG.
Eu vou fazer 400 kms (200+200) e levo o meu carro de 7 lugares cheio.
Eu vou fazer a minha parte, espero que os outros façam o mesmo.
Se não o fizerem, e deixarem a minoria ruidosa levar a sua avante, eu se fosse o Presidente ia à vida dele e depois mais cedo ou mais tarde, por arrasto sairá o treinador. Depois quero ver...

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