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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Bast Dos e Rafael Leão, aparentemente, são dois jogadores que recusam liminarmente a hipótese de regressarem a Alvalade, mesmo após a destituição do Conselho Directivo.
Enquanto que com o avançado holandês ainda há margem para compreensão, face ao que lhe aconteceu no ataque à Academia de Alcochete, a situação do jovem da formação não passa de puro aproveitamento mercenário. Dá para imaginar que está a ser conduzido por terceiros com grande interesse em futuras comissões.
Três activos que a Comissão de Gestão estará a tentar resgatar são William Carvalho, Gelson Martins e Bruno Fernandes. Enquanto que também podem ser acusados do que eu apelido de aproveitamento mercenário - por falta de melhores palavras - não se pode perder de vista que além de importantes mais-valias desportivas, os três representam para cima de cem milhões de euros de investimento, ou melhor, de possível retorno, caso venham a ser transferidos pelas vias normais.
Também é de crer que os próprios têm interesse em negociar com o Sporting, mesmo que o regresso não seja concretizado, de modo a evitar a incerteza de eventuais decisões de tribunal sobre a alegada justa causa para rescisão.
Embora a informação seja escassa neste momento, consta que Paulo Futre está a colaborar com a Comissão de Gestão neste processo de recuperação de activos. Confesso que não faço a mínima ideia do que pode vir a ser a sua contribuição neste contexto.
Em dúvida, a participação de Augusto Inácio, uma vez que a sua continuidade no Sporting também é incerta. Forte aliado do ex-presidente desde o primeiro dia, poderá não merecer a confiança da provisória liderança do Clube.
P.S.: Temos ainda os casos de Rui Patrício e Daniel Podence. O primeiro aparenta ser irreversível, a única dúvida recaindo sobre o Wolverhampton e a sua disponibilidade para pagar os valores originalmente acordados entre as partes. Já Daniel Podence, achei uma decisão descabida, obviamente aconselhada pelo empresário Jorge Mendes. Mais um caso que pode ser apelidado de aproveitamento mercenário. Neste momento não dá para perceber se a sua recuperação é possível ou até desejada.
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