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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Segundo notícia avançada este domingo pelo jornal O Jogo, Jorge Jesus chegou a acordo com Bruno de Carvalho para sair do Sporting, disposição que ainda carece de confirmação oficial da Sporting SAD.
Ainda de acordo com aqueke diário, nenhuma das partes terá de ressarcir a outra no valor de oito milhões de euros, verba que Jesus teria de receber em salários no ano de contrato remanescente.
Também por confirmar, uma outra notícia que dá Jesus com um acordo verbal com os sauditas do Al-Hilal, aos quais irá vincular-se por uma temporada, mantendo, porém, uma cláusula de oção por mais uma época. Na Arábia Saudita o ainda técnico dos leões vai auferir um ordenado anual livre de impostos de sete milhões de euros, além de outros prémios por objectivos que podem chegar a mais três milhões de euros.
Eu sou um dos que mais quer ver Jorge Jesus sair do Sporting, mas o timing, atendendo à crise existente, apresenta um cenário muito complexo, especialmente se o rastejante do presidente se der a contratar novo treinador no imediato. A possibilidade de esse técnico vir a ser Ricardo Sá Pinto, apenas labirinta uma junção já por si intricada de várias considerações.
O futuro do actual líder é muito incerto neste momento, não obstante a sua relutância em largar o poder e o anunciado leque de medidas, quase todas ilegais, que ele pretende implementar. Uma eventual providência cautelar que resulte numa initimação judicial, é uma das equações a ser ponderada pela legítima Mesa da Assembleia Geral. A outra, na minha opinião muito mais consequente face ao estado de coisas de momento, seria a suspensão de funções de Bruno de Carvalho com efeito compulsivo e imediato.
Esta última opção impediria o actual Conselho Directivo de avançar com acções ilegais e, no que a um treinador diz respeito, evitaria o hipotético comprometimento de uma futura nova Direcção.
Com tudo isto, esperamos que a MAG avance de imediato com queixas judiciais, porque não se vislumbra qualquer outro enquadramento que seja solução, face à ignóbil postura do ainda presidente e restantes elementos directivos.
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