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Apesar de toda a narrativa sobre a "inconstitucionalidade", e a "demonização", da cláusula anti-rivais, o facto é que todos, principalmente o Inter, temiam a sua aplicação. Caso contrário qual o motivo para uma rescisão em que se abdica de uma verba de venda a troco de "nada"?

O Sporting CP terá de se bater para provar que esta rescisão foi uma forma de contornar a obrigação de cumprir cláusulas contractuais que foram livremente aceites e assinadas pelas duas partes. E não me refiro só à cláusula anti-rivais.

O contrato de venda do João Mário ao Inter previa pagamentos extra mediante variáveis atingidas. Ainda no final da época passada foi noticiado que o Sporting recebeu um milhão de euros pelo facto do Inter ter sido campeão italiano. Se estas variáveis forem atingidas esta temporada (ainda na vigência do contracto inicialmente assinado) será o Sporting compensado?

Não acredito que o Sporting tenha contractualmente acordado que uma "mera" rescisão de contrato, por acordo entre o Inter e o jogador, anulava todas estas cláusulas. Seria um convite a todo o tipo de esquemas.

Texto da autoria de Leão do Norte

publicado às 03:33

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16 comentários

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De Mike Portugal a 20.08.2021 às 08:15

Se não for dada razão ao SCP, daqui para a frente basta rescindir todos os contratos com os jogadores para evitar pagar todas as clausulas que lá estejam. Parece-me idiota !!!
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De Leão do Norte a 20.08.2021 às 08:48

Mike, essa é também a minha ideia. Pode-se ter aberto um precedente perigoso.
Esta esperteza saloia, travestida de aparente legalidade, tem de ser combatida, independentemente de uma maior ou menor probabilidade de sucesso.
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De Leão Zargo a 20.08.2021 às 09:08

Caro amigo Leão do Norte

Avalia com rigor as consequências deste caso se os dois clubes prevaricadores e João Mário não forem devidamente penalizados. Um acordo contratual deixará de implicar direitos e deveres para todas as partes envolvidas e será substituído pelo princípio da esperteza e da oportunidade circunstancial. A bem do futebol deve ser dada razão ao Sporting!
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De Leão do Norte a 20.08.2021 às 10:21

Caro amigo Leão Zargo,
É precisamente para se fazer valer o princípio do acordo contractual que o Sporting deve lutar.
Esquemas e estratagemas não podem ser uma forma para escapar a acordos livremente assinados.
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De RASR a 20.08.2021 às 10:01

Neste caso, com mais ou menos facilidade na prova, será dada razão ao Sporting. Basta usar as notícias do tempo para se perceber que houve uma simulação entre Inter e Benfica. A provar-se que foi feita, efetivamente, uma proposta de compra pelo jogador por parte do Sporting, a simulação pela rescisão com o jogador é mais do que evidente.

Para além do mais, FIFA e UEFA não deverão querer destruir todo o edificado de contratos que existe atualmente, dando abertura à incerteza e à desconfiança em todas e cada venda que se faça daqui para a frente.

Só acho que o Sporting não receberá os 30M. O valor recebido deve ser reduzido para algo mais simbólico do que os 30M.
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De Leão do Norte a 20.08.2021 às 10:37

RASR,
Pessoalmente não consigo ter uma opinião sobre a facilidade em estabelecer a prova que dê razão ao Sporting, dado o caracter indecifrável e pouco compreensível de que as decisões judiciais às vezes se revestem.
O que não tenho dúvidas é de que o Sporting deve bater-se por fazer valer os seus direitos e, simultaneamente, contribuir para a valorização dos contratos livremente assinados.
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De Schmeichel a 20.08.2021 às 10:52

Aqui a questão será provar que o JM não rescindiu com o Inter e existem diversos factos que são demonstrativos de aldrabice.... 1- a proposta do Sporting ter sido rejeitada pelo Inter e 2- o Inter tinha uma divida de 4M ao empresário do JM, basicamente ao fazerem custo zero o Inter está a abdicar da verba que teria de pagar ao empresário.
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De Leão do Norte a 20.08.2021 às 11:56

Schmeichel,
São diversos os sinais que nos levam a questionar o porquê dessa "miraculosa" rescisão que, paralelamente, poderia originar um prejuízo a terceiros.
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De Paulo Salcedas a 20.08.2021 às 14:08

É evidente que o negócio cheira a esturro, pode ser que a esperteza saloia saia caro a quem a fez, aos dois clubes envolvidos no assunto, Inter e Benfica.
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De Leão do Norte a 20.08.2021 às 15:11

Caro Paulo Salcedas,
É importante o Sporting faça por demonstrar tal facto.
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De Naçao Valente a 20.08.2021 às 14:47

Caro amigo Leão do Norte,

É evidente que houve marosca grosseira na saída de João Mário do Inter para o Benfica. Todos são cúmplices. Clubes e jogador. Todos puseram interesses, acima da legalidade e sobretudo da moralidade. Tirando honrosas excepções,, é uma prática comum, neste mundo cão, sem ofensa para os mesmos.

Sobre a comparação entre este caso e o outro que deu razão ao clube visado, ouvi, num canal de televisão, um especialista em justiça desportiva,. garantir que são casos diferentes. Num, o jogador transferido era activo do clube que o transferiu, noutro era um jogador livre. Deste modo, não será dada razão ao Sporting.

De facto, formalmente, parece ter razão. Mas se observarmos, o processo desde o seu início, facilmente se verifica que houve engenharia golpista, para contornar a questão. O que resta saber é se órgãos a quem compete dirimir a questão, geralmente conservadores, vão considerar todos os itens. Se o fizerem, para além do caso em si, transmitem uma mensagem de credibilidade, a este mundo de chico-espertice.
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De Leão do Norte a 20.08.2021 às 16:25

Caro amigo Nação Valente,
É notória a diferença objectiva entre o caso do jogador do Osasuna e este, nomeadamente no que concerne à forma de aquisição do jogador, mas o relevante desse caso foi a FIFA ter validado a existência dessa cláusula.
Neste contexto o Sporting deve basear a sua defesa, não no sentido estrito do cumprimento da cláusula, mas na forma como, ardilosamente, se encontrou o modo de não cumprir algo que estava contratualmente estabelecido, especificamente essa cláusula.
Não nos podemos esquecer que duas entidades (Inter e jogador) "anularam" um contrato que tinha implicações sobre terceiros (Sporting). Logo, na minha perspectiva, essa terceira entidade tem legitimidade para reclamar os prejuízos que daí possam advir.
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De Yazalde a 20.08.2021 às 16:11

Esquemas?, rescisões, clubes envolventes inter, Benfica , se isto der para o torto para eles ,bem podem arrepender se, justiça italiana, ueffa ,não brincam, se houve ma fé nas rescisões, estão lixados, isto algum dia tem que acabar as trafulhices , se for estão fugindo aos impostos? Os clubes e o jogador pode ser castigados desportivamente? Vamos aguardar, e para mais um jogador vulgar
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De Leão do Norte a 20.08.2021 às 19:33

Yazalde,
Um "esquema" destes tem implicações que vão para além do cumprimento, ou não, de cláusulas contractuais. Levanta a suspeita da perda ou "ocultação" de movimento financeiros e da respectiva cobrança de taxas. Até por este prisma deve ser investigado.
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De Acis Fins a 21.08.2021 às 03:24

CARO LEÃO DO NORTE
O João Mário assinou uma cláusula ant-rivais juntamente com o Inter, independentemente da rescisão do João Mário ele não é um jogador livre para vir jogar nos rivais (Porto e Benfica).
Par além de tudo o Inter era obrigado a comunicar oficialmente ao Sporting o interesse do Benfica para caso o Sporting quisesse accionar a cláusula de preferência, outr irregularidade da parte do Inter.
Eu acredito que alguém vai pagar, mas tal como o caso do jogador do Osasuna vai levar tempo a queixa foi apresentada em 2017 e só agora é que houve sentença.
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De Leão do Norte a 21.08.2021 às 18:56

Caro Acis Fins,
O Sporting deve bater-se até ao limite possível para demonstrar e "desmontar" o esquema utilizado para fugir a cláusulas contratuais livremente assinadas.
Pode ser difícil, vai demorar tempo, mas também acredito que há razões para confiarmos no sucesso da queixa.
As diversas mudanças, em tão pouco tempo, indicam mais uma tentativa de encontrar um caminho de fuga a algo do que uma opção convictamente assumida.

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