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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Quando tive a oportunidade de vir para o Sporting, sentia que era uma oportunidade de estar aqui mais perto, de ter, a nível nacional, um impacto diferente num grande clube. A partir do primeiro ano, em que as coisas não correram muito bem a nível colectivo e individual, deixei essa obsessão de lado e passei a pensar muito mais no clube do que na selecção.
É claro que a gente acaba sempre por ter o objectivo de representar Portugal. Repeti várias vezes em entrevistas: para mim, é a maior honra que um jogador pode ter, mas deixou de ser obsessão, acho que sofri demasiado. Sempre que chegava ali a quinta-feira, ao meio-dia e meia, queria ver mesmo se estava convocado, depois senti que isso começou a mexer muito comigo. Com o trabalho que fui fazendo, acabou por me dar um bocadinho de paz tentar focar-me muito mais no Sporting.
Apesar do meu bom momento, acredito que Portugal está bem servido. Existe também a corrente de mudança, com jogadores mais jovens. O Gonçalo Inácio também já merecia uma oportunidade, já a tinha tido mas depois teve uma infeliz lesão. Ele está mais do que preparado para poder fazer um bom trabalho.
Excerto da entrevista de Luís Neto, a Expresso
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