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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.

O Tribunal de Justiça da União Europeia deu razão aos promotores da Superliga Europeia ao considerar que a UEFA viola a Lei da Concorrência. O Tribunal de Justiça determinou que a UEFA não pode deter o monopólio das competições europeias e da exploração dos direitos de media e que é impossível banir ou sancionar clubes e jogadores que participem numa nova prova. Assim, "as regras da FIFA e da UEFA sobre a aprovação prévia de competições interclubes de futebol, como a Superliga, são contrárias à legislação da UE".
De acordo com o projecto da Superliga, no primeiro ano da competição os clubes serão seleccionados de acordo com critérios do rendimento desportivo. As actuais regras de sustentabilidade financeira e transparência serão fundamentais para garantir um lugar na competição entre todos os participantes. Haverá promoção e despromoção anual entre as três ligas. As duas primeiras ligas, a Star League e a Gold League, têm 16 clubes cada uma, enquanto a terceira, a Blue League, é composta por 32 clubes. Apenas o acesso à Blue League resultará do desempenho nas ligas nacionais.
A decisão caiu como uma bomba, mas não se sabe ao certo qual será o resultado. Para já, com a excepção do Real Madrid e do Barcelona, apoiantes da Superliga Europeia, reina o silêncio ou a rejeição de alguns dos principais clubes europeus. Por exemplo, Manchester United, Liverpool, Bayern Munique, Borussia Dortmund, Atlético de Madrid, Sevilha, PSG, Inter de Milão e AS Roma já se manifestaram contra a nova competição. O Sporting também é contra, e afirmou que "defenderá sempre a existência de ligas domésticas e um modelo de competições europeias democrático, alicerçado em critérios de transparência e meritocracia".
Os clubes opositores criticam a falta de democraticidade do projecto e consideram que a qualificação para as competições europeias de clubes deve ser definida pelo desempenho anual nas provas nacionais. Concretamente, são as competições nacionais que devem estabelecer quem participará nas provas europeias, sem haver determinados clubes com direitos ou privilégios específicos. A UEFA, que assim perdeu o monopólio de organizar competições europeias e fica impedida de punir os clubes que participem, alertou que não há espaço no calendário competitivo para os jogos da Superliga.
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