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A Traffic e o Sporting - Parte II

Drake Wilson, em 21.12.16

 

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No primeiro texto, foi criado o exemplo que reflecte dois modelos de gestão distintos, designados como “Clube A” e “Clube B”. Tal recriação fundamenta a génese de toda a relação que existe entre as empresas como a Traffic e os clubes de Futebol. No fundo, um jogo de necessidades/interesses que visam salvaguardar sempre a posição da empresa que intervém, mas raramente dos clubes que são convidados à intervenção – apenas a ausência de soluções e capacidades ou a aproximação ao abismo nos podem justificar um acordo com uma entidade parasitária, longe dos valores que se pretendem para com o nosso Clube. Um pouco como qualquer um de nós, sujeitos a dificuldades financeiras e sem soluções, tenhamos de recorrer a um agiota.

 

Não obstante de poderem existir, neste mundo ou noutro, agiotas de bom coração.

 

Em qual dos clube o “adepto comum” investiria?

 

Não existem dúvidas em relação a esta questão. O “adepto comum”, revolucionário nas bancadas mas passivo no discernimento, vive para o momento. Para este, a paciência é como um castigo que lesa a própria honra. Agita-se como um Ogre, expressa-se como uma vovuzela, e no final quando perde, revolta-se como uma criança. Um retrato-hipérbole que nos diz porém, qual adolescente perante o seu primeiro grande Amor, que o “adepto comum” não quer saber do dia de amanhã, quanto mais dos próximos 20 anos. A resposta então seria, obviamente, o Clube A.

 

“Clube A” e “Clube B” são, na realidade, o mesmo Clube – representam apenas diferentes modelos no que respeita ao modo como o seu Capital (Dinheiro) é gerido. No exemplo “A”, é claramente observável uma ausência de estratégia a médio/longo prazo, na medida em que a sustentabilidade deste, cede perante a ansiedade de mostrar resultados imediatos. Recorrendo então a uma linguagem mais vulgar, utiliza-se todo o poder de fogo (leia-se Financiamentos) para disparar em todos os sentidos (leia-se gastar mais do que se deve), na ânsia de se acertar em algo (leia-se ganhar algum título). Escusado será dizer que, escrita nas entrelinhas, está uma espécie de Lei de Murphy: se alguma coisa corre mal… corre mesmo tudo mal. Quando as munições acabam (Dinheiro) e percebemos que todos os alvos permanecem intactos, o que fazer? Pegar nas pedras da calçada e tentar? Pior do que não conquistar títulos, é não criar, com todo o investimento disponível, uma equipa vencedora. É gastar o dinheiro todo e não ver resultados práticos.

 

Poderá agora o leitor levantar – e bem – a questão das Modalidades, cujo investimento tem surtido nalguns casos, os efeitos desejados. Sim, é um facto. Futsal, Andebol, Ténis de Mesa, Futebol Feminino… Mas, do mesmo modo que como um mero exemplo, existem homens cuja fidelidade ao casamento é baseado na conveniência ou hipocrisia, esperemos que estas Modalidades não o sejam de igual modo susceptíveis apenas aos interesses da projecção individual. Afim de serem evitados destinos como o Basketball Feminino. Este nosso Sporting é Eclético sim, até ao dia que sejam necessários 5 Milhões para pagar ordenados das vedetas da equipa de futebol. É necessário ser cínico para reconhecer o contrário, até porque tal cenário já se avistou mais distante.

 

A primeira conclusão do “Pongolle” do Camarote Leonino

 

Os Adeptos do Sporting elegeram um Presidente nervoso no “gatilho”. Acharam-lhe piada, deram-lhe um “salvo conduto”. Perderam inclusivamente a coragem de o questionar nas Assembleias Gerais. Quase como um amor platónico ao nível de um José Sócrates e uma Judite de Sousa. Agora que os resultados não são os melhores, eis que surgem os primeiros focos de contestação. Agora que a Barbie e o Ken perceberam que construíram uma equipa de 28 que apenas valem 8, querem ir às compras. Não há dinheiro? Não há problema… A Traffic ajuda.

 

É a Nike?? É a Qatar Airlines?? Não… é a Traffic.

 

A Traffic Sports como a conhecemos, foi fundada em meados da década de 80 por José Hawilla, um ex-jornalista com passagens pelas operadoras Globo e Record, tendo como origem uma pequena empresa de comunicação e publicidade denominada simplesmente “Traffic” – registada em São Paulo na década de 70. Foram as influentes relações e conhecimentos criados no mundo do Futebol a partir da anterior carreira, que permitiram a Hawilla a expansão do seu investimento – da gestão de pontos publicitários nos transportes públicos à venda de publicidade em estádios de futebol, foi um pequeno passo.

 

A evolução da Traffic Sports ocorreu na década de 2000, através do envolvimento de um  Fundo de Investimento texano – a HMTF – liderados na ocasião por Thomas Hicks e Charles Tate. Angariadores por excelência de Capital em diversas áreas de investimento que não o desporto, perceberam que o mercado não-regulado do Futebol era uma espécie de galinha dos ovos de ouro. Pela lógica, a escolha no maior país exportador de Jogadores no mundo pela empresa norte-americana foi óbvia. Deu-se assim uma espécie de fusão entre estas duas entidades, criando-se paralelamente o fundo de investimento sombra denominado Cedro SA. 

 

Até 2015, a Traffic Sports era considerada a maior empresa de Marketing Desportivo no Brasil. Moveu diversas influências junto de diversos operadores desportivos, como promoveu e colaborou na organização de diversos eventos relacionados com o Futebol. Foi precisamente em 2015 que tal poderio ficou abalado pela descoberta de um esquema fraudulento que envolveu entidades como a própria FIFA. Quase todos os acusados se declaram culpados, inclusivamente o próprio José Hawilla. Da HMTF, já não existia rasto. Obviamente.

 

No próximo e último texto desta série, vamos entender, entre diversos aspectos, como se irá desenvolver verdadeiramente a parceria do Sporting com a Traffic, assim como são os modus-operandis dos investimentos no mundo de Futebol. Todas as possíveis vantagens e desvantagens serão explicadas. Tão interessante será o leitor entender qual a relação desta parceria, assim como uma outra pouco pública, com a entidade Fruta Conquerors... – curiosamente, com ligação ao Cedro SA. 

 

publicado às 16:00

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18 comentários

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De Pepeu a 21.12.2016 às 16:28

O caro amigo, pela douta e respeitável explicação que nos deixa aqui até ao momento, apenas se limitou a fazer um retrato fiel das gestões de Bettencourt e Godinho Lopes.
Só por isso deveríamos estar aqui todos agradecidos por nós fazer lembrar tempos de total desnorte financeiro e permitir-nos a todos não esquecermos nunca quem nos trouxe a esta situação crítica.
Já que aí evocou célebres nomes da política nacional, era como culpar o governo que nos tirou da miséria para a qual a dita figura, aí evocada, nos arrastou.
Mas a história diz-nós que o povo é esquecido e agora quem lá têm com alvíssaras é assim são exactamente os mesmos que os puseram na miséria...
Pois!
A vida tem disto... Realidade é uma palavra cara nas mentes menos esclarecidas.

Quanto ao futuro do nosso clube, diga-se lá o que se quiser, a especulação ainda não faz lei nem futurologia.
Vale o que vale...
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De Semper Fi a 21.12.2016 às 18:29

Quem não se lembra da expressão "livro de cheques e uma vassoura" by Luis Duque, pagar a 4 treinadores ao mesmo tempo (Domingos, Sá Pinto, Vercauteren e Jesualdo). Isso sim, era sustentabilidade.
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De sangueverde a 21.12.2016 às 21:20

Pois é amigo Semper Fi, um verdadeiro desperdício de dinheiro isso de pagar a 4 treinadores, concordo plenamente consigo, mas quer que lhe conte um segredo... ainda assim saíam mais barato esses 4 juntos do que este que lá tem agora sozinho, mas claro agora não é desperdício nenhum, afinal é o melhor treinador do planeta e arredores.
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De Semper Fi a 22.12.2016 às 10:53

Amigo sangeverde, o retorno de 1 vs o retorno dos 4 é claramente o mesmo, sem dúvida nenhuma. Só a mais valia da venda de Slimani chega para isso. Não tendo a ver com o Sporting, a venda de camisolas de Ibra no Man.Utd numa semana, quase que chegou para pagar Pogba (a transferencia mais cara de sempre). Para bom entendedor...
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De sangueverde a 22.12.2016 às 18:03

De que retorno é que está a falar no caso de JJ??? Não estou a perceber, sinceramente???
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De Drake Wilson a 21.12.2016 às 19:30

Lamento Pepeu, mas não.

Limitei-me a fazer um retrato fiel do que tem sido a gestão de Bruno de Carvalho.

Por ora, e porque me parece que você não tenha apresentado argumentos válidos, não tenho interesse algum em estar agora a debater isso consigo.
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De Amaf a 21.12.2016 às 16:48

Drake,
Por vezes fica-se com ideia que a analise não versa sobre clubes de futebol.
Não estou a ver os accionistas/sócios interessados numa politica sustentada com a promessa de bons resultados financeiros e muitos sucessos desportivos no futuro.

Acredita que um Presidente de uma SAD/Clube, que apresentasse um projecto de médio/longo prazo , aguentasse no cargo mais do que 2 ou 3 épocas?

Não estamos na Inglaterra, se não houver sucesso desportivo imediato, os estádios ficam vazios, demitem-se treinadores, despedem-se jogadores e se nada resultar corre-se com a Direcção e elege-se outra, que prometa o sucesso imediato.

O que sucedeu no Sporting, ou seja a margem mais alargada que a Direcção actual têm, é devido ao total descalabro em que se encontrava o clube, caso contrario, sem sucesso desportivo e no futebol, garanto-lhe que BdC nem sequer tentava a reeleição.

A inversão do paradigma, nos últimos dois anos, tem precisamente a ver com o facto de BdC ter percebido, que o sucesso financeiro da gestão inicial não era suficiente para lhe garantir uma reeleição tranquila, daí a maior aposta em politicas que nos podem aproximar o sucesso desportivo mais rapidamente.
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De Drake Wilson a 21.12.2016 às 19:40

Amaf, boa noite. Obrigado pelo conteúdo da sua participação.

Parece-me existir um mito no que respeita ao termo "sustentado". Sustentado, neste contexto, implica progressivo. Significa que ao ser eleito, um presidente deverá estabelecer uma planificação afim de num espaço de 5 anos ser campeão, e não no espaço de 1 ou de 2 anos.

Num Clube em que os jogadores não têm ainda a cultura de títulos, não se lhes pode exigir tal sem lhe ser criadas condições graduais e sustentadas para que tal se torne atingível, não momentaneamente, mas frequente.

Se o adepto do Sporting não pretender aceitar essa realidade, terá de se contentar com o estado dos últimos 40 anos.

Parece-me pertinente que o Amaf se preocupe bastante com o que escreveu no seu último parágrafo, se pretende que o Sporting exista durante muitos anos.
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De Sofia a 21.12.2016 às 18:11

Amar, apesar de perceber o que diz, a história já mostrou amplamente que até no futebol a visão estratégica a curto prazo é... curta.

Quanto ao Pepeu, não consigo perceber se está a ser irónico ou se é só um tiro completamente ao lado.

"(...) permitir-nos a todos não esquecermos nunca quem nos trouxe a esta situação crítica.
(...) era como culpar o governo que nos tirou da miséria para a qual a dita figura, aí evocada, nos arrastou."

Resumir o cenário de crise económica mundial e de identidade europeia (que ainda perdura) à acção de uma pessoa, estabelecendo por paralelismo a atribuição da culpa exclusiva pela situação pré-BdC à pessoa A e B, é precisamente o que os textos do Drake procuram contrariar.

Estes pormenores à parte, tenho muita curiosidade em compreender os moldes do acordo com a Traffic, e mesmo sabendo que não vai acontecer, a direcção do clube deve aos sócios uma explicação sobre este assunto.
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De Anónimo a 21.12.2016 às 19:06

De ironia não há nada no meu texto...
Mas deixemos a política para outros meios...!

Quanto ao assunto em questão, como digo, se assumirmos como sendo uma análise do passado, aí sim, estaríamos perante um retrato fiel dos acontecimentos que votar o clube quase à insolvência.
Já se não esta não for uma análise mas sim uma projeção do futuro, opiniões são sempre aceitáveis mas fica difícil argumentar, seja a favor ou contra, aquilo que ainda não passará de pura especulação.
A abordagem ao assunto que envolva fundos, empresários e credores vários no mundo do futebol, vista na sua generalidade pode-se considerar um drama.
Já na especialidade assistimos a exemplos alguns de sucesso.
A forma como se desenvolve a indústria não permite ter uma abordagem distanciada deste fenómeno e essa é até de certa forma uma crítica que faço à actual administração ao ter simbolizado em excesso aquele que é um agente necessário no futebol nos dias de hoje.
O romantismo de um clube de futebol que viva das suas quotas e da bilheteira para compor orçamentos é um paradigma do século passado.
Quem não entenda isto, não entende nada...
Agora se é possível abordar o mercado com estes instrumentos de forma sensata e sustentada, isso só depende de quem porventura tenha uma postura controlada e assente na realidade.
Nada disso invalida erros que todos estamos sempre sujeitos a cometer por melhor gestão que se entenda fazer, agora o que não é, de todo, aceitável era as frequentes fugas para a frente de outros tempos com razias de plantel a preços de uva mijona para enche-lo de seguida com mercenários a preço do ouro.
Bruno de Carvalho, pese embora os erros cometidos inclusivamente na planificação do actual plantel, tem feito um gestão possível e sustentada face às dificuldades que encontrou.
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De Pepeu a 21.12.2016 às 19:06

Não é anónimo, é Pepeu mesmo...!
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De Amaf a 21.12.2016 às 19:15

Sofia, todos os clubes portugueses especialmente os grandes vivem acima das suas capacidades e da realidade do país.
Uma das principais criticas que faço á gestão actual foi precisamente ter mudado de paradigma, mesmo que o tivessem feito de uma forma menos arriscada e sustentada no previsível aumento de receitas.
No entanto tenho de reconhecer que só correndo esse risco estaríamos em condições de ter a mesma capacidade competitiva dos rivais, e mais, só correndo esse risco conseguiríamos captar melhores patrocínios, mais sócios, assistência, clientes, etc..

Caso tivessem mantido a politica de austeridade estaríamos, cada ano que passa, mais longe dos rivais.
Por exemplo, só a capacidade competitiva no ano transacto permitiu negociar em alta os contratos televisivos. Se tivéssemos com uma media de assistência inferior a 30mil e a disputar o terceiro ou quarto lugar, de certeza que o negocio da Nós e a renegociação com a Olivedesporto, não seria fechado pelos valores conhecidos e cada vez ficávamos mais longe dos rivais.

Um projecto sustentável a médio/longo prazo, foi a promessa de José Roquete, que nos levou perto do abismo, passaram décadas, nenhum clube grande aguenta tanto tempo sem grandes vitorias.

Existe muita juventude, que nunca viu ou viu apenas uma ou duas vezes o Sporting campeão, sem a juventude dos adeptos, naturalmente, o clube tende a extinguir-se.

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De Drake Wilson a 21.12.2016 às 20:11

Boa tarde Sofia.

Como depreendeu pelas reacções presentes, existe alguma dificuldade em aceitar a palavra sustentabilidade por parte de alguns adeptos, pois é confundem-na com termos como austeridade.

Existe uma parte da massa Adepta que não entende que o aumento de receitas clássicas por parte desta Direcção foi o passo mais fácil e óbvio que se poderia alcançar. Porém, estas não vão aumentar muito mais num futuro próximo, pois estão próximas de atingir a sua curva de maturidade pelo seguintes motivos:

– o estádio não vai aumentar a lotação
– depois de William, Gelson e Adrien, não existiram muitos mais negócios semelhantes a Slimani ou João Mário
– a equipa este ano enfraqueceu/cedeu, sendo ilusório o aumento de capacidade competitiva
– estão a usar-se verbas futuras para contratar no presente, afim de contrariar a tendência de regressão dos próximos tempos
– como pouco mais há a hipotecar, procura-se a Traffic.

Às vezes questiono se será a ilusão dos rankings FIFA ou apenas falta de cultura, a verdadeira razão pela qual alguns adeptos desprezem a ponderação.

Obrigado pela sua participação.
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De sangueverde a 21.12.2016 às 21:25

Só uma pergunta amigo Drake Wilson, pode explicar-me a mim que não "pesco" nada de assuntos económicos qual a diferença (se é que a há) entre a Doyen e a Traffic???
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De Drake Wilson a 21.12.2016 às 22:56

Boa noite sangueverde. Obrigado pela questão colocada.

De um modo sintetizado, imagine o seguinte exemplo:

Você precisa de adquirir um bem que considera importante, porém não tem liquidez para o efeito, no imediato. Pode então recorrer do seguinte modo:

#1 - Doyen – Esta entidade faz-lhe um empréstimo integral do capital necessário ao seu investimento, acordando consigo a venda do bem adquirido, num curto espaço de tempo. São estabelecidas as percentagens de interesses (juros) que você tem de entregar no período de maturidade (momento em que você vende o seu bem). A Doyen funciona praticamente como um parceiro, que deixa à sua responsabilidade, num determinado período de tempo, a melhor gestão do activo que você adquire. Pode decidir por comprar após 1/2 anos, ou vender em 3/4 anos a outra entidade.

#2 - Traffic – Esta entidade, reconhecendo que você não terá em momento dinheiro para lhe pagar, entrega-lhe à mesma o activo que você pretende, após produzir o mesmo. Você paga uma coação e fica responsável por rentabilizar/valorizar o activo, usufruindo do mesmo até que surja um novo comprador. Você usufrui do activo durante um período, pagou uma coação pela utilização que lhe será devolvida pela metade, e não verá dinheiro algum num futuro negócio.
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De Drake Wilson a 21.12.2016 às 23:10

Caução e não coação, como ficou apresentado no texto. Talvez uma correção automática que fugiu à minha percepção.
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De sangueverde a 22.12.2016 às 09:48

Ok, muito obrigado, é mesmo o que eu suspeitava, tanto barulho por causa da Doyen e agora faz-se um contrato com a Traffic que é basicamente o mesmo, mas pelo que me explicou provavelmente pior ainda....é o nosso presidente.....
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De Lusitanista a 22.12.2016 às 09:13

Muito bom.

Claro e incisivo.


Caro Drake Wilson, se me é permito 2 retos:

1 - gostaria ler algo seu sobre os investimentos de Sobrinho no Sporting, que segundo se diz nos corredores do futebol, mas não é mais do que uma "lavagem" ao dinheiro 'desaparecido' do BESA (embora se reconheça o sportinguismo do Sobrinho).

2 - gostaria também de ler a sua opinião sobre a pertenção da SAD em ficar apenas com 50,01% do capital, sendo o resto repartido pela Banca e Investidores arranjados pelo José Maria Ricciardi.

Um grande abraço e venha daí a parte III.

Excelentes textos.

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