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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Há uma coisa que todos nós sabemos: a união dos sportinguistas não se decreta. É o sinal da constante travessia, o que se sonha real e o real que se cria. Constrói-se. Não se impõe. Entrelaça-se. O bom da união é que não tem fim. É uma memória de um olhar antigo sobre as coisas novas. E a novidade do olhar sobre a permanência do passado. Não é um enredo, nem uma história de príncipes encantados. Não se cria em cativeiro. Não é aceitável que chegue alguém e exija um outro “perfil” do sportinguista. Não é assim. Não pode ser assim. Há sempre alguém que diz não. Não se expurga. Há sempre alguém a seguir na lista. Não é uma conjugação verbal. Está escrita numa tela. Faz-se. Nunca amarga. Nunca acontece de uma só vez. Está esboçada numa parede. É sementeira, uma colheita. Não é aparência. É uma função, um acto. Um amor quando é antigo vive de si mesmo. É sinal de confiança. Não se purga. Depura-se. Não é uma história do Canal Panda. A união tem os seus caminhos. É sinal de esperança. As nuvens podem esconder o sol, mas ele permanece no seu lugar. Não há união monolítica ou arbitrária, porque é sempre plural e consentida. É dinâmica. Não se obriga. É uma teia que se tece todos os dias. É mais fácil subir uma montanha quando se vai acompanhado. Isso nós sabemos.
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