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A utilização dos suplentes

Rui Gomes, em 28.09.23

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Julius, independentemente das circunstâncias em que são lançados, o seu raciocínio só vem justificar que muitos suplentes não se adaptam bem à função ou não entendem a sua função...

"Um só substituído encaixa no andamento e por vezes até faz mexer ainda mais o jogo, mas se forem 4 ou 5, como sempre acontece, é uma mudança radical."

Entendo a necessidade de gestão física, mas ninguém obriga o treinador a fazer as cinco substituições. Há jogos em que essa "obrigatoriedade" dá mau resultado.

Texto da autoria de Leão do Norte

publicado às 03:05

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9 comentários

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De RCL a 28.09.2023 às 11:26

Leão do Norte
Qual é a alternativa?
Jogar sempre com os mesmos até rasgarem?
Criar no Sporting um grupo de "bancários"?

O Manchester City, tri- campeão inglês, campeão europeu, entrou ontem no jogo com o Newcastle para a taça da Liga inglesa com as reservas; perdeu, paciência mas daqui se tira que mesmo os melhores clubes da Europa fazem gestão. O Sporting só tem 25 jogadores
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De Leão do Norte a 28.09.2023 às 12:03

Carlos,
Nada disso.
O texto resulta de um debate com o Julius sobre a importância dos suplentes se adaptarem à função que lhes é atribuida quando entram no decorrer do jogo. Algo que, na minha opinião, alguns jogadores do Sporting ainda não conseguiram.
A questão da não utilização das 5 substituições versa uma situação residual, mas não deixam de existir jogos onde a sua "obrigatoriedade" acaba por ser prejudicial.
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De Juskowiak a 28.09.2023 às 11:34

A gestão física tem outras vantagens, pois dá-se rodagem aos jogadores suplentes e a confiança de que afinal também contam para a equipa.

No nosso último jogo europeu Ruben Amorim fez o pleno: descansou titulares, deu tempo de jogo a suplentes e ganhou o jogo.

É um risco? Sem dúvida. Mas não menos arriscado do que lá para março arcarmos com as consequências físicas de jogarem sempre os mesmos.
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De Leão do Norte a 28.09.2023 às 12:18

Juskowiak, a questão do texto relaciona-se mais com a importância dos suplentes se adaptarem à função que lhes é atribuida quando entram no decorrer do jogo. Não defende o uso persistente dos titulares.
A rotatividade para gestão física é essencial.
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De Luis Carvalho a 28.09.2023 às 14:51

Comecemos por salientar que Amorim não gosta de trabalhar com planteis muito extensos e parte dos eleitos são jogadores muito novos, na minha opinião demasiado jovens. Soube através da SportTv que João Muniz e Afonso Moreira estão lesionados por algum tempo. O plantel é curto, por isso parece-me claro que há a necessidade de ir poupando jogadores em certos jogos. O poupar está relacionado com duas questões, poupar em certos jogos que não são decisivos para os objectivos prioritários traçados( voltamos à questão dos objectivos) como foi o jogo da Liga Europa e obviamente a própria gestão física dos jogadores, mais vale arriscar com um jogador em boas condições físicas, do que “ rebentar” com o titular absoluto. Concordo em absoluto com a não “ obrigatoriedade” das cinco substituições, num passado não muito longínquo não era assim. A ambição de um teórico suplente é deixar de o ser, mostrar que é capaz de ser um titular indiscutível, para isso precisa de ter estofo psicológico, ambição para tal. Mas também o treinador tem um papel importantíssimo, a motivação, o dar-lhe confiança. Mas isso sobretudo é escrutinado pelo Scouting , pelo próprio treinador que deve saber escolher a sua equipa. Em qualquer organização há sempre quem se destaca, por ser mais competente, por ser mais assertivo, por ser mais generoso( palavra em desuso), por dar mais ao colectivo, o segredo está no líder saber quem merece ou não ter oportunidades, e quem as tem e não sabe aproveitar, mais vale seguir outro caminho, no futebol suplentes acomodados, não servem para nada, só prejudicam o colectivo.
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De Leão do Norte a 28.09.2023 às 22:39

"A ambição de um teórico suplente é deixar de o ser, mostrar que é capaz de ser um titular indiscutível... Mas também o treinador tem um papel importantíssimo."

Luís Carvalho, este é o ponto que gostaria de ver "reforçado" no Sporting.
Mais do que a capacidade do treinador, o que me desagrada é a aparente falta de ambição de alguns jogadores.
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De Julius Coelho a 28.09.2023 às 14:56

É ÓBVIO
que o treinador tem que passar a mensagem que não à titulares, que qualquer pode entrar ou sair da equipa, a mensagem dita para fora e para dentro é essa e terá que ser essa mesmo, mas na prática sabemos que não é assim, é fácil percebermos quem são os titulares, os testes são feitos na pré-época e a equipa titular ganha aí os seus contornos decisivos, o grupo vai sendo dividido em 3 grupos, os titulares que podem até ser 12 ou mesmo 13, o grupo de 5/6 elementos que rodam na hora de substituir e por último o dos menos utilizados.

Campeão será sempre a equipa que conseguir maior regularidade durante toda uma época, que se torna desgastante para todos, para isso terá forçosamente que rodar o seu plantel, num grupo mais limitado em numero e com tantas competições, fica mais fácil para todos os jogadores do plantel sentirem-se úteis e importantes, porque irá sempre chegar a vez deles. Só a qualidade técnica de cada um não chega, no grupo dos menos utilizados, precisam ter também grande capacidade mental, de perceber o seu real papel na equipa, mantendo a concentração máxima nos objetivos que definiram para a época.

Uma das particularidades do sistema que o Rubén leva para os jogos, muito trabalhada de forma exaustiva há várias épocas consecutivas, tem um grau muito elevado de exigência física, todos os jogadores que começam de início têm uma carga disponível muito equiparada entre todos, podem dar, mantendo a mesma intensidade e velocidade perto dos 60/65 minutos, tudo o que tiverem que fazer a partir daí, principalmente nos casos de esforço extra, quando na busca de resultados adversos entrará em desgaste acelerado. É nesse momento que começa a necessidade de gestão dos titulares, saírem de cena e substituídos por outros colegas e terá que ser assim em todos os jogos.

A temporada é longa e estamos todavia no início, ainda nem iniciaram 2 das 4 competições e todos querem seguramente chegar ao ultimo terço da época bem colocados em todas elas e ainda com as energias necessárias para discutir os jogos finais, que decidirão os objetivos alcançados.

O treinador do Sporting, prefere ter um grupo mais pequeno, mesclado na maioria com jogadores novos que ainda procuram chegar ás ribaltas e por isso com mais paciência de esperar a sua vez, quando se sentam no banco. Desde a pré-época que cada um conquistou o seu lugar hierárquico no grupo, o treinador fez as suas escolhas e agora só terá que manter a justiça e a coerência das mesmas para que ninguém se sinta injustiçado. No treino diário a disputa continua pela hierarquia, segurar o lugar que ocupa para uns, ou no caso dos menos utilizados tentar conquistar uma posição mais acima nessa lista de escolhas do treinador.

Na hora de substituir tem vários aspectos que influenciam o rendimento da equipa, o resultado do jogo no momento que define em muito as instruções que lhes são dadas, do que lhes é pedido para fazer, depois a situação física dos que jogam os 90' e a sua disponibilidade física de ajudar os que entram, porque não é só os que entram que têm que ajudar os que lá ficaram, a ajuda terá que ser recíproca, o único elemento que os une a todos é o objetivo da equipa que terá que estar sempre acima de tudo.
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De RCL a 28.09.2023 às 17:02

Julius
É isso, sem tirar nem por; depois há o factor sorte, as lesões, quanto menor o plantel pior.
O actual Sporting não tem plantel em número e qualidade para disputar 4 competições mas o Manchester City também não.
Como no ano do título o nosso campeonato tem de ser prioritário, o resto, jogo a jogo logo, se vê.
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De Manuel a 28.09.2023 às 21:17

O conceito de justiça e coerência é muito importante mas às vezes difícil. Veja-se lá que o Martinez fez o que fez e q o Félix e o Cancelo desatam a jogar no Barcelona depois de beneficiarem duma injustiça e incoerência. Mas outros devem ter ficado vexados. A justiça e coerência não pode ser ambígua e seletiva.
Confio q Amorim saiba isso.
Obrigado pelo texto Julius.
Saudações Leoninas

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