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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Na realidade, este meu escrito não tem a ver exclusivamente com Cristiano Ronaldo, mas não deixa de vir a propósito do muito que foi dito aqui em sequência do post de ontem do nosso colega Nação Valente.
Eu tenho uma perspectiva muito simples sobre atletas de alto nível, os chamados 'craques' e actores de cinema, especialmente os lendários.
As suas vidas particulares e muito do que ocorre fora das suas respectivas arenas de acção interessam-me pouco ou nada, o que eu mais valorizo é o que me oferecem no exercício das suas profissões, através de dotes pessoais deveras excepcionais.
Sou um grande admirador de Mel Gibson, quem eu considero um dos melhores actores da nossa geração. O facto de constar que tem problemas com alcoolismo, não me interessa e não afecta a minha estima pelo actor.
No caso de Cristiano Ronaldo, preferia não ver tanto da sua vida particular e familiar na praça pública, mas também reconheço que é muitíssimo bem remunerado para esse fim, muito além de ter sempre os holofotes mediáticos sobre si.
De resto, as suas mulheres, os seus filhos, os seus carros e afins, não afectam o meu apreço por quem eu considero o melhor futebolista português de sempre e um dos melhores da história do futebol mundial. Nunca haverá outro como ele em Portugal!
Na minha opinião, não há um único português que tenha justa causa para dizer mal deste já lendário jogador, por tudo o que ele realizou e contribuiu, individual e colectivamente, para o futebol português e até para o país, por esse mundo fora.
Que haja quem o ousa fazer, não é mais que uma clara e evidente ilustração da muito triste mentalidade portuguesa, reconhecida, há muito, por gostar de denegrir todos aqueles que têm sucesso.
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