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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Para ser sincero, não é com grande entusiasmo que volto a abordar este confuso e aparentemente complexo caso, mas pelas notícias deste fim de semana e ainda desta segunda-feira, acho que não pode ser totalmente ignorado.
Foi hoje noticiado a existência de um suposto contrato assinado pelo Marítimo e o Sporting, em que as condições da hipotética transferência do Danilo Pereira para Alvalade são estipuladas. Segundo o acordo, o Sporting pagará 4,5 milhões de euros ao emblema do Funchal, ficando, deste modo, detentor da totalidade dos direitos económicos do jogador.
O alegado entrave à finalização do negócio surge pela aparente obrigatoriedade por parte do Marítimo em pagar 1,350 milhões de euros à empresa «Onkant BK» que, pela transferência do atleta para o clube madeirense em 2013, terá ficado com direito a 30 por cento de uma futura venda.
Ainda, segundo a comunicação social, que o Marítimo apenas pretende pagar 500 mil euros à referida empresa, imputando o restante valor ao Sporting, que, presume-se, terá recusado, face ao acordo existente entre as partes.
Este cenário surge em directo contraste com as recém-declarações de Carlos Pereira - presidente madeirense - que fez saber que estava tudo acordado no que aos clubes diz respeito e faltava somente a decisão de Danilo Pereira sobre qual o clube que pretendia representar.
Creio que existem outras informações pertinentes ao caso que não são do domínio público, porque o todo deste processo não faz grande sentido. Se de facto existe um contrato assinado entre os dois clubes, não vejo como o Marítimo possa pretender fazer exigências adicionais. No entanto, a palavra final será sempre do jogador, uma vez que ninguém o pode obrigar a ir para onde ele não deseja.
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