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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Começamos com a reportagem que o jornal A Bola publicou ontem às 08h16, referente a uma entrevista concedida por José Pedro, adjunto de Silas enquanto no Sporting. A essência da reportagem visa criticamente Frederico Varandas e Hugo Viana, acusando-os de não agir em conformidade no que à gestão da equipa de futebol diz respeito:
"Coisas pontuais que aconteciam durante a semana e que nós queríamos agir e não era feito como nós queríamos», disse o técnico. «Às vezes chamar à atenção ou mesmo castigar com uma ida aos sub-23 durante uma semana, para o grupo principal ver ‘Ou nós fazemos ou seguimos estas regras e princípios e o que está delineado pela equipa técnica ou então não há hipótese’. Outra coisa pontual que acontecia no treino, nós chamávamos à atenção no final do treino a Hugo Viana e a Varandas e perguntávamos se eles tinham visto. Eles diziam que sim e nós dizíamos que achávamos que eles deviam agir de determinada maneira, punir o infractor e não falávamos mais sobre isso. Mas as coisas continuavam a correr da mesma forma e assim não dá. Eram jogadores, eu acho que a maioria, que sentiam que nós estávamos estávamos a curto prazo".
A julgar pelos cerca de 30 comentários no site do jornal, e até aqui no Camarote Leonino, não faltou quem prontamente acreditasse em tudo o que foi publicado, aproveitando, inevitavelmente, para adiantar ainda mais umas críticas aos dirigentes do Sporting.
Com isto em mente, viramos a página para o comunicado do mesmo José Pedro, publicado também ontem às 20h00:
"Como é público concedi uma entrevista ao Órgão de Comunicação Social, Bola Na Rede. Também é público que tive uma carreira enquanto jogador de cerca de 20 anos e 500 jogos, e enquanto treinador e treinador adjunto de 5 épocas, até ao momento.
Em todos estes anos felizmente sempre fui respeitado não só pelo meu trabalho, mas também pela minha forma de estar no futebol, e esta minha forma de estar e a minha experiência sempre me fizeram ter a perfeita noção de que o que se trabalha e o que acontece no dia a dia de um clube, de uma equipa, de um balneário jamais poderá servir para ser partilhado de forma a atingir quem quer que seja.
Por isto, e sem querer entrar em detalhes excessivos sobre inúmeras frases e expressões que surgiram na entrevista e não correspondem ao que disse, ainda assim, quero deixar claro que jamais iria dar indicações ou ordens ao director desportivo, Hugo Viana, e ao presidente Frederico Varandas sobre como deveriam fazer o seu trabalho, nem tão pouco colocar em causa as suas boas intenções e honestidade.
Termino reforçando que foi um enorme orgulho trabalhar no Sporting Clube de Portugal e com todas as pessoas com quem lidei, desde o presidente, ao director desportivo, aos jogadores e toda a estrutura".
A conclusão final é bem óbvia e dispensa mais comentário da minha parte, salvo lamentar quem ingenuamente ou de má fé ainda acredita no quasi-oficioso porta-voz do clube do outro lado da Segunda Circular, que recorre a todos os meios ao alcance para denegrir o Sporting Clube de Portugal.
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