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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Uma outra consideração sobre a reintegração de Bryan Ruiz que não me veio à ideia pela publicação do outro post sobre o assunto e que, aliás, um leitor já referiu oportunamente.
A decisão da SAD também terá sido influenciada pela nova legislação em vigor, ao abrigo do acordo assinado no início do mês pela FIFA e pela FIFPro, a Federação Internacional de Futebolistas Profissionais, que apresentaria o risco do jogador avançar para um pedido de rescisão unilateral, pelas suas circunstâncias no clube.
Entre as várias medidas colocadas em vigor, destacam-se as que conferem agora maior poder aos jogadores que se encontrem numa situação profissional semelhante à que vive Bryan Ruiz desde de Julho último. Este acordo permite, entre outros, que os atletas abandonem livremente os clubes que persistam em condutas abusivas como, por exemplo, obrigar um jogar a trabalhar sozinho e à margem do plantel. O defesa-central Douglas é agora o único jogador leonino a trabalhar à margem do plantel de Jesus.
Dito isto, recorde-se que o costa-riquenho tem contrato com o Sporting apenas até Junho de 2018. Não havendo renovação do vínculo - e tudo indica que não haverá -, ele fica livre para assinar com qualquer outro clube, a custo zero, a partir de Janeiro. Rescindindo unilateralmente, só lhe permitiria sair de imediato e não ter de esperar até ao dia 1 de Julho.
Parece-me lógico que esta nova circunstância tenha sido o principal motivador da tomada de decisão de Jorge Jesus e Bruno de Carvalho, porventura com maior "peso" do que o desejo de ver o atleta novamente no relvado de "leão ao peito".
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