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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A questão da grande penalidade já foi extensivamente comentada e não é a intenção deste texto revisitar a temática, por si.
Já disse em comentário e repito aqui, que não sei o que Marco Silva tinha em mente pela substituição de Nani no jogo de ontem. Quero crer que foi apenas uma deliberação do foro técnico e não relacionada com a marcação da grande penalidade. Se foi este o caso, acho que cometeu um grande erro, porque não é em pleno jogo e perante o risco eminente de perder mais dois pontos - em dois jogos consecutivos - que se toma decisões para sublinhar autoridade. Pela importância do momento, teria de ser mais prudente e oportuno com incidências deste cariz, precisamente para não prejudicar o colectivo.
Escrevi no texto logo a seguir ao jogo que não compreendi a substituição e ainda hoje não a compreendo. Pelas circunstâncias acima referidas, o último a sair seria mesmo Nani - Carrillo, a exemplo, já estava afastado do jogo - porque é um jogador com a capacidade para numa jogada de inspiração resolver a contenda. Ainda, tendo em conta a maior pressão que o Sporting estava a exercer naquela altura do jogo, com Carlos Mané a ganhar terreno com a sua criatividade e penetração e o oportuno Tanaka sempre a espreitar na área, como aliás acabou por acontecer.
A realidade nua e crua é que muito é hoje comentado em função do resultado, como quase sempre, pela maioria de adeptos, os mesmos que invadiriam a blogosfera, as redes sociais e os espaços noticiosos, com críticas severas, caso Carlos Mané não tivesse tido a felicidade e a eficácia de inaugurar o marcador e dar a vitória ao Sporting no segundo minuto do tempo complementar.
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