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IFAB-300x169.jpg

 

Um lance involuntário com a mão que resulte em golo vai levar à anulação do mesmo, revelou este sábado o International Board (IFAB), organismo que regula as leis do futebol, em reunião realizada em Aberdeen, na Escócia.

 

"Em relação às faltas com a mão, o IFAB decidiu dar uma definição mais precisa e detalhada do que constitui uma falta com a mão, em especial no que diz respeito às acções em que uma mão involuntária/acidental seja sancionada".


Como exemplo, o IFAB indica que "um golo marcado com a mão ou braço (mesmo de maneira acidental), ou um jogador que marque ou crie uma oportunidade para marcar depois de ter a posse/controlo da bola com a mão/braço (mesmo de maneira acidental), não será tolerado".


A Lei 12, respeitante a faltas e incorrecções, prevê sancionar com um livre (ou grande penalidade) o toque "deliberado da bola com a mão". A noção de intencionalidade foi suprimida em toda a acção respeitante ao golo.


Na reunião da IFAB, com representantes da FIFA e das quatro federações britânicas pioneiras do futebol, outros pontos foram modificados, nomeadamente nas substituições ou na posição dos guarda-redes nas grandes penalidades.


Nas substituições, os jogadores têm de sair pelo caminho mais curto e não ir ao meio-campo, à zona tradicional de substituição, e nos penáltis os guarda-redes passam a poder ter apenas um pé na linha de golo e não obrigatoriamente os dois.

 

Parecem-me medidas positivas, nomeadamente a definição de mão na bola, para reduzir a margem de interpretação dos árbitros, que, como sabemos, varia imenso com a "visão" do artista.

 

A alteração nas substituições é uma medida clara para reduzir as estratégias de "queimar tempo". Já nos penáltis, teremos de ver o efeito nos jogos, mas é provável que venha a aumentar as probabilidades de defesa pelo guarda-redes.

 

publicado às 04:48

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16 comentários

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De Mike Portugal a 03.03.2019 às 10:29

Uma que eu gostava que alterassem é a obrigatoriedade do jogador levar amarelo se entrar em campo demasiado cedo na substituição. Acho desnecessário.
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De R. Ribeiro a 03.03.2019 às 10:42

E quantos jogadores já levaram amarelo dessa forma? Não é algo que afere tanto o jogo ou condicione os jogadores
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De Mike Portugal a 03.03.2019 às 10:50

Lembro-me de alguns do SCP que já levaram. É uma regra idiota e que deveria ser removida. Lá por o jogador dar um passo mais rápido do que devia leva logo amarelo. Não faz sentido nenhum.
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De Rui Gomes a 03.03.2019 às 10:54

Acho que o MIke anda à procura da agulha no palheiro...
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De R. Ribeiro a 03.03.2019 às 10:50

Vejo estas alterações com bons olhos. Isto só vem indicar que, realmente, a discricionariedade dada aos árbitros a ajuizar estes lances é demasiado livre e arbitrária. Agora acabou essa liberdade ao árbitro em alterar o rumo do jogo.
Por outro lado, gostaria de ver a questão da perda de tempo ser levada muitíssimo mais a sério. Para um adepto pagante, assistir a um espectáculo que deveria ser de 90' mas que só se "atuou" por 50/60' é estar a brincar com o dinheiro dos adeptos. Por mim, deveriam debruçar-se sobre esta questão com muito mais seriedade e preocupação. Esta alteração, quanto ao lado por onde o jogador é substituído, é ainda muito, muito pouco para a questão de fundo.
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De Rui Gomes a 03.03.2019 às 10:55

Só parando o relógio com a bola parada, algo que a FIFA recusa fazer.
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De R. Ribeiro a 03.03.2019 às 12:26

Na minha opinião, os jogos passariam a ter 60' e o relógio pararia. Poderia passar a haver um delegado da liga ou da competição em causa que só ficava encarregue de parar o relógio sempre ao apito. Retirava-Se mais esta arbitrariedade ao árbitro e os jogos passariam a ser jogados na sua totalidade de minutos, para além que acabariam as tácticas anti-jogo por perda de tempo. Já todos viram, hoje, que o atual modelo é extremamente ineficaz e injusto para o adepto pagante, que só vê metade do espectáculo pelo qual pagou um bilhete. Se a ideia é privilegiar o espectáculo, nada melhor do que isto!
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De Indiana Julio a 03.03.2019 às 12:50

Boas medidas.
Creio que os GR passarem a ter um so pe na linha da area vai provocar-lhes a tentaçao de se fazerem à defesa antes da bola partir para encurtar o angulo

Ainda nao decidiram que fazer com as perdas constantes e prolongadas de tempo .
Por vezes pior que o tempo desperdiçado sao as sucessivas perdas de ritmo devido as paragens forçadas mas estrategicamente pensadas para esse efeito e quanto a isso nada havera a fazer.
Os GR irao continuar a cair no relvado.
Quanto ao desperdicio de tempo so com uma revoluçao nas leis ,a inclusao do cronometro ao que a FIFA é muito.resistente.
Ja propus a ideia que no exterior um elemento da equipa de arbitragem (mesa)cronometaria os tempos excessivos de parages do jogo, assistencia medica e substituiçoes e no final daria esse tempo ao arbitro para juntar aos 90mts corridos.
Uma medida que estaria mais proxima do que todos pretendem.
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De Indiana Julio a 03.03.2019 às 12:55

Frisei; cronometro so para as paragens mais prolongadas que resultam das lesoes assistidas e das substituiçoes.Que Sao as perdas de tempo mais notadas e (bem) criticadas.
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De Indiana Julio a 03.03.2019 às 12:56

O que traria mais rigor no tempo perdido e quiza desmotive as perdas provocadas propositadamente.
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De R. Ribeiro a 03.03.2019 às 13:47

Caro, acredite que um jogador, cansado, ver o relógio parado por se estar a atirar para o chão tem um efeito dissuasor muito mais forte do que ser adicionado tempo ao final. Isso é o que se faz hoje e nada altera estas tácticas anti-jogo. Mesmo que diga que não se adiciona o tempo total das paragens, nada impede do cronómetro não contar o tempo na totalidade, mas um relógio para toda a gente vê, tal como acontece no andebol. Mas se os jogadores conseguirem ver o relógio parado porque o GR está no chão, acredite, até os próprios companheiros lhe irão pedir para se levantar e colocar a bola em jogo. Também eles querem terminar o jogo e ir descansar. O modelo atual só favorece as equipas que não querem jogar, ninguém mais. Pelo menos é a minha ideia.
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De Rui Gomes a 03.03.2019 às 13:56

Esta discussão já tem anos, tanto entre adeptos como na FIFA e IFAB.

Há muito que apoio a ideia de parar o relógio sempre que o jogo estiver parado, mas compreendo que é uma medida altamente radical.

Precisamente por isso, os órgãos que superintendem o jogo a nível Mundial, tradicionalmente muito conservadores, temem o impacte da medida.
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De R. Ribeiro a 03.03.2019 às 16:38

Enquanto adepto, o único grande impacto é realmente se jogar o tempo para o qual se comprou um bilhete (e muitas das vezes, um bilhete nada barato). Tirando isso, não vejo muitos impactos negativos no jogo corrido que valham menção. Pelo menos, o anti-jogo deixaria de existir como táctica e treinadores como o Petit deixariam de ter lugar no futebol mundial
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De Pedro51 a 03.03.2019 às 15:18

Talvez sejam boas estas medidas. Agora na parte disciplinar será muito difícil uniformizar decisões. A amostragem de cartões varia muito de árbitro para árbitro. Bem como a côr do cartão.
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De Rui Gomes a 03.03.2019 às 15:25

O que a FIFA, e por consequência o IFAB, têm feito muito pouco ao longo dos anos é reduzir a subjectividade dos árbitros. Continuam a existir muitas situações, mesmo com o VAR, que ficam ao critério individual de cada um, e como bem sabemos, os critérios variam imenso.

Mas como não acredito na fidelidade dos organismos superiores, inclusive a UEFA, há interesses que falam mais alto que arbitragens absolutamente competentes.
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De Fernando Albuquerque a 03.03.2019 às 16:50

Prezado Rui Gomes. Se analisarmos bem o que se passa dentro do campo de futebol, muitas alterações deveriam ser feitas. Desde a competência do apitador, a falta de respeito pelos adversários, a atitude das equipas que tudo fazem para não jogar futebol, etc.etc e isso tudo por causa de ganhar um ponto ou mais. O que vi na Madeira é o melhor exemplo da negação de uma coisa tão interessante que é o futebol. Enquanto existirem os Petit`s do futebol não há regras que resolvam estes casos de perdas de tempo, que no meu entender é horrível.
Ontem, vi 52 minutos de bom futebol, embora tenham existido casos de arbitragem, resultantes da incapacidade do apitador. No restante tempo se as regras do futebol fossem cumpridas, por exemplo as duas equipas não chegavam ao fim do jogo com 11 jogadores. E mesmo assim ouvi dizer a comentadores (profissionais da CS), que foi o melhor jogo do campeonato. Se o resultado fosse ao contrário certamente mudavam de opinião.
Vivemos em Portugal e a nossa mentalidade não muda com novas regras. Na justiça quando saem leis a primeira coisa a fazer é arranjar forma de as contrariar, ou será que estou errado ? No futebol é a mesma coisa.

Esperemos, que o jogo em Alvalade não necessite de ser criticado por falta de
tempo, pois os telespectadores não merecem serem enganados, a não ser que tudo valha para ganhar os três pontos da ordem.

Boa sorte para logo pois ainda há muito para conquistar.

Fernando Albuquerque

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