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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Um lance involuntário com a mão que resulte em golo vai levar à anulação do mesmo, revelou este sábado o International Board (IFAB), organismo que regula as leis do futebol, em reunião realizada em Aberdeen, na Escócia.
"Em relação às faltas com a mão, o IFAB decidiu dar uma definição mais precisa e detalhada do que constitui uma falta com a mão, em especial no que diz respeito às acções em que uma mão involuntária/acidental seja sancionada".
Como exemplo, o IFAB indica que "um golo marcado com a mão ou braço (mesmo de maneira acidental), ou um jogador que marque ou crie uma oportunidade para marcar depois de ter a posse/controlo da bola com a mão/braço (mesmo de maneira acidental), não será tolerado".
A Lei 12, respeitante a faltas e incorrecções, prevê sancionar com um livre (ou grande penalidade) o toque "deliberado da bola com a mão". A noção de intencionalidade foi suprimida em toda a acção respeitante ao golo.
Na reunião da IFAB, com representantes da FIFA e das quatro federações britânicas pioneiras do futebol, outros pontos foram modificados, nomeadamente nas substituições ou na posição dos guarda-redes nas grandes penalidades.
Nas substituições, os jogadores têm de sair pelo caminho mais curto e não ir ao meio-campo, à zona tradicional de substituição, e nos penáltis os guarda-redes passam a poder ter apenas um pé na linha de golo e não obrigatoriamente os dois.
Parecem-me medidas positivas, nomeadamente a definição de mão na bola, para reduzir a margem de interpretação dos árbitros, que, como sabemos, varia imenso com a "visão" do artista.
A alteração nas substituições é uma medida clara para reduzir as estratégias de "queimar tempo". Já nos penáltis, teremos de ver o efeito nos jogos, mas é provável que venha a aumentar as probabilidades de defesa pelo guarda-redes.
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