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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Os primeiros quarenta e cinco minutos ainda permitiram ver alguma coisa - mais por parte da Argentina - mas com as mexidas ao intervalo, nomeadamente as saídas de Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, a segunda parte baixou muito de qualidade. Valeram os minutos finais com o muito bonito e inesperado golo de Raphael Guerreiro, a excelente cruzamento de Ricardo Quaresma, para dar a vitória a Portugal. O lance do golo foi algo fortuito: começa com um potente remate de Adrien Silva que ressalta em Éder, salvo erro, e vai parar a Quaresma que centra para Raphael Guerreiro - completamente sozinho - executar um golpe de cabeça com perfeição. O que mais me impressionou da jogada foi a presença do "miúdo" naquela zona do terreno. Um talento muito promissor, sem dúvida alguma, como já adiantámos em um outro posto esta manhã.
O duelo entre os dois melhores jogadores do Mundo terá ficado muito aquém das expectativas. Cristiano Ronaldo esteve muito envolvido no jogo, mas com o maior domínio da Argentina, não teve grande oportunidade de exibir o seu melhor futebol. Messi muito discreto, embora tenha feito um bom remate que bateu no poste, se não estou em erro.
Uma questão me parece evidente: pelas opções de Fernando Santos, Portugal vai sempre entrar condicionado em qualquer jogo. O meio campo que ele apresentou hoje é exasperante: André Gomes e Tiago pouco ou nada influentes e João Moutinho continua muito abaixo daquilo que nos habituou. Bosingwa chegou depois de uma ausência de quatro anos e foi titular e totalista nos dois jogos. Cédric Soares que se esqueça de voltar a jogar tão cedo. Primeiro André Gomes na posição "6", depois Tiago, e com William Carvalho a entrar no jogo apenas no quarto de hora final. Ricardo Quaresma poderá não ser a solução ideal, como titular, mas Danny mal se vê. Nani trabalhou muito, mas com muito pouco proveito ofensivo, pela falta de intensidade e dinâmica da equipa das quinas.
Bem... foi um amigável e apesar da monotonia, acabou por valer pelo belo golo do "miúdo". Bruno de Carvalho que considere abrir os cordões à bolsa, porque este jovem não engana.
P.S. Não devo deixar omisso que os dois centrais, Pepe e Bruno Alves, estiveram muito bem na primeira parte, o período de maior pressão da Argentina.
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