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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Volto forçosamente a abordar o jogo de Portugal com o Uruguai, apesar de já ter publicado um post logo a seguir ao fim da partida.
Não vou repetir o que já disse, nem sequer falar da constituição inicial da equipa, mas não posso deixar de sublinhar as substituições que Fernando Santos efectuou.
A primeira, que deu à entrada de Rafael Leão por Rúben Neves é, para ser simpático, de bradar aos céus. Se o nosso meio campo já dava fortes sinais de desgaste, ainda pior ficou.
Não discordo da entrada de Leão, mas teria de ser para o lugar de João Félix. Também reconheço a necessidade de render Rúben Neves, mas qualquer mente sensata, que não o senhor seleccionador, diria que teria de ser com João Palhinha, que, ao fim e ao cabo, acabaria por entrar uns minutos mais tarde. Ele e Matheus Nunes contribuiram para que a equipa portuguesa recuperasse a posse de bola e melhor controlo do centro do terreno.
Não pretendo massacrar Fernando Santos, mas não faço a mínima ideia do que lhe passou pela cabeça com aquela sua primeira substituição, face às circunstâncias do jogo.
Sobre o 'onze' inicial, Fernando Santos disse o seguinte...
"O William é muito cerebral, a bola corre rápido com um dois toques, um dois toques. Também podia ter tomado outra opção. Era preciso que a bola rodasse com alguma simplicidade e o William tem mesmo isso. Além disso, também temos outras questões que são importantes na análise às bolas paradas. Isto tudo pesa. Mas poderiam ter jogado outros jogadores e teriam respondido da mesma maneira".
Acho que o foco no William é errado, no contexto do 'onze' inicial. Houve outras opções que são muitíssimo mais subjectivas. A exemplo, João Cancelo está a atravessar um mau momento. Esteve horrível contra o Gana e ontem só melhorou um pouco, longe do jogador que nós conhecemos.
Sobre as substituições, Fernando Santos disse o seguinte...
"Disse aos jogadores ao intervalo que tínhamos de pegar no nosso jogo, trocando, jogando, aparecendo com confiança. Este é o nosso jogo e precisávamos de pegar. Houve algum cansaço, podiam ter entrado outros jogadores, mas são 26 e podem jogar todos. O importante é que ganhámos e ganhámos bem.
Estavámos a começar a ficar encostados às cordas, a equipa estava a recuar muito, o William também já estava desgastado. (...) Os jogadores que saíram não foi porque estavam mal. Nas minhas contas falta um jogo, depois a seguir é que vão mais alguns".
Peço imensa desculpa, mas continuo a não compreender. O problema será meu, decerto!
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Sobre a grande penalidade, as Leis do Jogo dizem o seguinte...
"Considera-se infracção se um jogador:
Tocar a bola com a mão/braço quando isso cria uma volumetria de forma não natural. Um jogador é considerado como tendo o seu corpo em volumetria de forma não natural quando a posição da sua mão ou braço não é consequência ou justificável com a sua movimentação corporal para aquela situação específica. Por ter a sua mão ou braço em tal posição, o jogador corre o risco de a sua mão ou braço ser atingido pela bola e ser penalizado".
E ainda, em inglês...
There will be no penalty if:
"a player is falling and the ball touches their hand/arm when it is between their body and the ground (but not extended to make the body bigger)".
A interpretação do lance recai sobre o árbitro e a decisão final é sua.
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