De FRANCICSO Castro e Sousa a 07.04.2014 às 21:38
Dizer apenas que se conseguiu resolver mais uma burrada da anterior direcção.
Goste-se ou não, os resultados, não só os desportivos e não só no futebol, estão à vista para todos.
A "burrada" foi principalmente da anterior Direcção, mas não exclusiva.
Mas, com tudo isto, a Direcção que assume o poder, seja qual ela for, não assume a obrigação de resolver todos os problemas existentes no Clube no momento em que éeleita ?... Se não houvesse problemas, a outra Direcção nunca teria saído.
De Anti-brunetes a 07.04.2014 às 22:14
Essa informação esta no comunicado do Sporting a explicar o caso Elias,deve estar no site do clube para ler.
O Fundo tem sempre(sempre!)de ser ressarcido em 3.85 milhões,não estou dar novidade nenhuma pois isto é uma informação que o clube tornou pública.
Lesivo!Altamente lesivo para a instituição Sporting,esta história não pode acabar assim!
Acabei de ler o comunicado que se encontra no site do Sporting e diz exactamente o mesmo do que publiquei no posto, extraído do A Bola.
A título de curiosidade, quem é que no seu entender cometeu actos lesivos para com o Sporting ?
De Anti-brunetes a 07.04.2014 às 22:53
O comentário de Duque feito na altura subentende que foi uma decisão de Carlos Freitas com patrocínio de Godinho Lopes(pois sem o consentimento deste nada era possível).
Claro que isso é a versão de Duque,contudo a mesma nunca chegou a ser refutada por ninguém.
O que é certo é que a culpa não pode morrer solteira como é quase apanágio neste clube.E se esta direcção nada fizer em relação a isto(e não é esperar pelo o final de auditorias,este caso particular deve ter acção imediata)estará a compactuar com quem realizou este negócio.
De Anónimo a 08.04.2014 às 02:30
No dia 14 de Fevereiro o Freitas meteu uma acção contra a SAD a pedir que esta lhe pague 215.000 euros.
Não deve estar satisfeito com o prejuízo que causou. Acha que foi pouco.
De Anti-brunetes a 07.04.2014 às 21:39
Boa solução para o Sporting?Pelo que percebeu do anterior comunicado da direcção e agora a confirmação desta venda o Sporting fica a arder e não é pouco.Estes 4 milhões terão de ser dados inteiramente ao fundo,o Sporting esse só recebe um profundo prejuízo!
A ser verdade a proposta Chinesa(e o representante do jogador confirmou que existiu)não consigo criticar muito esta direcção(arranjou pelo menos uma boa solução para este embroglio),embora acho que tenha faltado um pouco de coragem nesta recta final e fazer finca pé ao jogador e representante(embora compreenda o sacrifício que era pagar o super ordenado de Elias.Era só o jogador mais bem pago em Portugal!).
Contudo esta história Elias não pode terminar aqui!Não com o prejuízo absurdo que resultou para o Sporting Clube de Portugal.Os culpados deste negócio deveriam ser levados á justiça,ou pelo menos tentar responsabiliza-los judicialmente.
Este negócio foi lesivo e irresponsável,e fazendo fé nas palavras de Duque(vale o que vale ok)teve contornos de verdadeira mafia!
Esta história não pode acabar aqui,não pode!
Comentei sobre o que se sabe, e não se sabe, como clama, que os 4 milhões vão exclusivamente para o fundo. Até poderá ser assim, mas essa informação não foi divulgada.
De sergiom a 07.04.2014 às 22:44
"(embora compreenda o sacrifício que era pagar o super ordenado de Elias.Era só o jogador mais bem pago em Portugal!). "
Ou seja a sua solução, que pode ser lida em cima, era menos lesiva....
Sim, admitindo outros cenários que estão a ser levantados agora, será de facto um mal menor, tendo em consideração o que ainda havia por pagar até ao termo do contrato.
Confirmando-se, só lamento que o todo do negócio, e respectivas implicações, não seja devidamente explanado.
De Anti-brunetes a 07.04.2014 às 23:02
O problema meu caro é que estes 4 milhões nem entram no banco do clube caso ainda não tenha percebido!
O clube fica em total e sério prejuízo com este negócio,não se pode por as culpas nesta direcção porque eles não têm responsabilidade da forma danosa e mafiosa que Elias ingressa no clube.
Mas se calhar fazendo um pouco mais de finca pé talvez fosse possível o clube reaver parte do investimento feito no jogador e ao mesmo tempo pagar ao tal obscuro fundo.
Não houve coragem de arriscar mais,é compreensível como já disse anteriormente,ficamos pelo grande prejuízo que foi este negócio Elias.
Que os culpados disto sejam levados a responder á justiça,é tudo o que eu peço.
É agora que vamos ver se Bruno Carvalho não é mais do mesmo e fecha os olhos como todos os outros antes de si fizeram a casos de grave gestão danosa para o clube(este ainda por cima com contornos criminosos).
De M a 07.04.2014 às 21:49
Se se prestar à leitura do que chamou "desafio" dos corinthianos, constatará que o Clube brasileiro exigia ao Sporting o pagamento dos salários até à inscrição do jogador na confederação brasileira, coisa que, como se pode ler no comunicado, o Corinthians acabou por abdicar (pagam eles do próprio bolso um salário "simbólico" de 50 mil reais até Junho). Acabou por ser uma semi-vitória...
Dito isto, e face à recusa de Elias e do seu pai/empresário quanto à proposta chinesa, íamos perder dinheiro de qualquer forma. Neste caso, à priori, perdemos 1M € sobre o total da compra de Elias ao Atlético de Madrid (já contabilizando os 50% vendidos à QFIL) mais salários, prémios e direitos de imagem entretanto pagos (?!?).
Gostaria de saber como ficou a questão do fundo, se permanecem com os 50& que detinham ou se é o Sporting ou o Corinthians quem vai ter que o ressarcir pelo investimento que fez e que ainda detém. Mas tal informação não é prestada...
No comunicado que li e publiquei, o do A Bola, não vejo referência alguma aos salários até Julho. Poderá surgir noutro local, não sei.
Usei a palavra desafio porque foi precisamente isso que aconteceu, em resposta ao comunicado do Sporting que o Corinthians considerou não apresentar toda a verdade sobre as negociações.
Caro M,
Li agora o comunicado no site do Sporting e também não contém qualquer referência específica sobre os salários até Julho, salvo sublinhar que a partir do acordo, não terá mais responsabilidades com o jogador. Por outras palavras, não explica se, como parte do acordo, estes salários foram tomados em conta ou não.
De M a 08.04.2014 às 16:07
Rui, o comunicado é mais que elucidativo: "Na sequência desta transferência, a Sociedade não irá assumir quaisquer custos adicionais com o atleta a partir da presente data. ".
Ora, daqui de infere que o Sporting não vai pagar mais salário algum, seja até Junho ou qualquer outra data. Na imprensa brasileira, aliás, foi/é avançado insistentemente que o Corinthians irá pagar uma espécie de subsídio de reinserção até Junho (os tais 50 mil reais/mês que referi), logo depreende-se que os brasileiros e o Sporting chegaram a esse acordo.
Face ao que disse o Sporting acerca das negociações e ao que o Corinthians contra-"desafiou" (para usar a sua definição, que não é a minha - aquilo estava mais para um ultimato), o que se conseguiu foi um meio-termo nas exigências de cada uma das partes.
Como também já tinha referido, é uma semi-vitória para o Sporting, que não se deixou ceder pelo receio de ter que ficar com o jogador e acabou por conseguir transferi-lo pelo preço que tinha estipulado inicialmente.
A propósito, lembro-me de ler por aqui, numa altura em que mais raramente cá entrava, um leitor aparentemente informado afirmar algo veementemente que a proposta do Flamengo (em Janeiro último) nunca foi de 4M €, como a imprensa generalizada quis pintar, mas menos de metade, o que se comprovou pelo comunicado acerca das negociações que o Sporting prestou à CMVM e do qual o Flamengo não ousou sequer ripostar...
Dito isto, tentei saber, por meios mais ou menos conhecedores na matéria, como teria ficado a situação com o fundo (QFIL), quanto à transferência de Elias, ao que me responderam que, e cito, "O Sr. Jorge Mendes vai ficar com opção sobre direitos económicos de jogador(es) do Corinthians, em caso de não se conseguir ver ressarcido do montante investido no Elias".
Não sei se isto corresponde inteiramente à verdade. Mas que seria excelente... seria!
Caro M, infelizmente muito pouca da informação disponível corresponde à totalidade da verdade. Esta, à conveniência, foi deliberadamente ofuscada tanto pelo Sporting como pelo Corinthians .
1. Eu li essa parte do comunicado e se a minha perícia é Direito penso que tenho conhecimentos suficientes para interpretar a declaração. É verdade que indica que daqui em diante o SCP cessou de ter responsabilidades para com o atleta. Isso implica, indubitavelmente, que tudo o que foi negociado foi incorporado no acordo, em termos do presente. O que não sabemos são os detalhes desse acordo.
2. Enquanto que o M refere a 50 mil reais, se for ver ao site do Lancenet , referem 100 mil reais.
3. O mesmo órgão noticioso também indica que o passe "segue" com Jorge Mendes. O que é que isto significa ? Será que o empresário comprou os 50% ao Fundo QFI que, para todos os efeitos, é um investimento a fundo perdido, uma vez que Elias não será novamente transferido, ou pelo menos, por quaisquer valores significativos. Faz 29 anos em Maio e assinou por 3 anos, até aos 32.
4. Analisando outros negócios do Corinthians , é muito possível que tivesse sido feito um acordo de compensação pelos outros 50% do Elias por vias indirectas e futuras.
O todo do negócio não foi vitória alguma para o Sporting, salvo considerar-se uma vitória ver-se livre do jogador. É, sobretudo, um alívio, porque foi um dispendioso negócio à raiz que acabou por não produzir os resultados desportivos esperados e desejados. Curiosamente, pela contratação original e apenas com algumas dúvidas sobre o nível do investimento feito, a chegada de Elias ao Sporting foi louvada por todos os cantos de Portugal e não apenas por sportinguistas.
No desporto, em geral, e não somente no futebol, tudo é analisado em função dos resultados. Caso estes tivessem surgido e não obstante a paupérrima gestão, Godinho Lopes ainda hoje estaria na liderança. Bruno de Carvalho anda a aproveitar o momento para se engrandecer com base nos resultados de algum modo inesperados desta época. O Sporting já destronou pessoas e treinadores com a equipa em primeiro lugar e, em memória recente, com os 4 anos de Paulo Bento e as suas realizações que não foram consideradas suficientes perante uma boa parte do universo sportinguista.
De M a 08.04.2014 às 17:01
Começo pelo fim. Eu fui dos poucos, a julgar certas as suas palavras, que não "louvou" a contratação de Elias, mesmo sabendo que se trata(va) de um jogador superlativo. Nunca lhe vi, nem mesmo quando jogava no Brasil, qualidade q.b. para singrar na Europa, num Clube minimamente competitivo, e o que é facto é que acabou por falhar, tanto no Atlético de Madrid como no Sporting, com mais ou menos factores justificáveis extra-jogo. E já agora, convém relembrar que o mesmo Atlético de Madrid já nos tinha enfiado outro barrete, de seu nome Florent Sinama-Pongolle (o Atlético parece só fazer bons negócios com os Clubes dirigidos pela tag-team que lhes irá construir o novo estádio. Falo de António Salvador e Luís Filipe Vieira, pois claro...).
Quanto ao negócio da venda em si, o Rui dê as voltas que lhe apetecer dar ao nó do laço com que Elias foi embrulhado para o Brasil. Por mim já foi tarde.
Esclarecê-lo, porque me parece não ter compreendido o porquê de se referir Jorge Mendes tão recorrentemente na imprensa brasileira quanto a Elias,: Jorge Mendes é um dos administradores conhecidos do referido fundo QFIL - o outro é Peter Kenyon, julgo que ex-director do Chelsea.
Parece que, subitamente, por geração quasi-espontânea, aparecem os experts das calculadoras, que conseguiram constatar que perdemos dinheiro com o Elias, indignando-se pelo finca-pé de BdC, que terá levado consequentemente a essa perda. Com certeza estariam à espera de vender um jogador, à beira dos 29 anos, pelo menos pelos 8.850M € por que o adquirimos (que na verdade eram quase 12M €, com prémios de assinatura e afins), e já subtraindo daqui os salários entretanto pagos. É que, para não se ter perdido dinheiro com o brasileiro, seria preciso vendê-lo por uns 15M €. Tenhamos alguma noção disto...
Quanto ao que refere de BdC e GL, é óbvio que os resultados desportivos são mais que influentes para a liderança dos mesmos. E se Bruno de Carvalho anda muito à boleia dos resultados desportivos para escapar a algumas críticas (algumas legítimas e lógicas, outras fúteis e desnecessárias), também não é menos verdade que GL, no seu 1º ano de mandato, também o fez, durante todo aquele período em que a equipa parecia ser capaz de realmente lutar pelo título. E com isto só quero dizer que é predisposição normal de qualquer presidente de qualquer instituição desportiva fazê-lo; estranho seria se se sucedesse o oposto!
Apenas dois ou três reparos:
1. Não pretendo de modo algum justificar a contratação de Elias e muito menos ainda criticar a sua saída, que já devia ter acontecido.
2. Jorge Mendes já declarou publicamente que não tem qualquer associação efectiva com a QFI , além de ser consultor em alguns negócios. Palavras dele, não minhas.
3.Há longo que estávamos destinados a perder dinheiro com Elias, era inevitável. Por falta de informação, neste momento, não se sabe quanto. Já aqui escrevi em diversas ocasiões que tínhamos de reconhecer o mau negócio e deixar de investir num jogador que nunca mais integraria a equipa do Sporting.
Por fim, andei anos de mais no futebol para não saber que muito do que ocorre com treinadores, jogadores, jogos e resultados oscila com o vento. Temos jogadores que aparecem do "nada" e subitamente são estrelas. De algum modo como William Carvalho, pese a sua juventude. Depois temos outros como Fernando Torres. Um goleador exímio no Liverpool, chega ao Chelsea por uma autêntica fortuna e desaprende a marcar golos. Os variáveis são tantos, que dava para debate o ano inteiro.
De M a 08.04.2014 às 17:41
Que seja Jorge Mendes "apenas" consultor. Para o efeito, a finalidade é a mesma. É ele quem avaliza ou não os negócios, e foi dele a responsabilidade na aquisição dos tais 50% dos direitos económicos por parte da QFIL.
Variáveis, sabemos todos que há sempre. Não é por acaso que a rábula dos melões é usada não raras vezes quanto a contratações de jogadores. Mas sabemos também que essas variáveis podem, ainda assim, ser medidas e avalizadas, para um nexo de risco, algo que nororiamente não foi feito tanto com Pongolle como com Elias (ou foi feito deficientemente), caso contrário não seriam despendidas tais quantias.
Claro que aqui podemos elencar Welder, Piris (estes por empréstimo) ou Magrão e Vítor, que também não resultaram desportivamente. A diferença, é que em qualquer dos casos, o risco financeiro foi mínimo e facilmente corrigível...
M, para finalizar: seja quem for que fique com os outros 50% foi a fundo perdido. Acredito, no entanto, que haja um qualquer entendimento para compensar o fundo, por vias não divulgadas, porventura num futuro negócio.
Quanto à contratação de jogadores, é tudo muito subjectivo e relativo às circunstâncias. Os dois referidos foram contratados porque ainda havia crédito da Banca. As contratações actuais são necessariamente "low-cost" porque esse crédito já não existe, além da obrigação de baixar a folha salarial. Se esta SAD contratou 17/18 jogadores esta época sem dinheiro e crédito mínimo, dá para imaginar o que seria se existissem outros meios. O futebol não mudou só porque os actuais dirigentes apareceram em cena. E... como sempre, tudo será apreciado em função dos resultados.
De Sandro Mendonça a 08.04.2014 às 17:34
Caro M, fique sabendo que não nasci de geração espontânea. Diz a minha mãe que o parto foi bem complicado, afiança que estive 9 meses e tal em gestação e que o meu pai participou na coisa da maneira que todos imaginam.
Dito isto, é facílimo refutar uma indignação que se imagina nas outras pessoas: alguém nesta caixa de comentários disse que era necessário vender por €15M? Não. Mas serve de argumento na mesma.
E serve para quê, mesmo? Para disfarçar a evidência, tal como apresentada pelo Sporting em comunicado à CMVM. Os experts de geração espontânea só aparecem quando têm matéria para comentar. Se não houvesse números e datas apresentadas pelo Sporting, seria impossível fazer quaisquer cálculos. E aí louve-se a transparência apresentada pelo Sporting e pelo seu presidente de Carvalho.
Pena é que os números e datas apresentadas permitam avaliar e perceber o erro incorrido. E pena para o Sporting, porque os cerca de 2 milhões de euros que se perderam teriam dado jeito. E olhe que a quem dariam jeito mais diretamente era ao próprio do presidente do Sporting, pois seria ele quem teria a possibilidade de trabalhar com mais recursos.
Portanto em vez de se interrogar sobre a futilidade das críticas ou a espontaneidade da sua geração, atente na sua substância. E preocupe-se menos com a indignação de terceiros. Ou pelo menos, menos do que a perda de receitas para o Sporting.
De M a 08.04.2014 às 17:47
Antes de mais, dizer-lhe que não lhe dirigi a palavra nem sequer me referia a si. De resto, está na liberdade de pensar o que quiser, tal como eu.
Esclareça-me só se os tais 2M € de que fala é uma certeza sua ou é uma verdade absoluta. É que se discutirmos sempre à condição há sempre muito por onde pegar. Se me quiser dizer como é que se poderia negociar o jogador sem perder os tais 2M € que refere, agradeço-lhe adiantadamente.
De Sandro Mendonça a 08.04.2014 às 16:37
E o Sporting, com que a QFIL fez celebrou um acordo de associação em participação, não sabe se ficou desobrigado a pagar "o valor que teria de pagar ao fundo QFIL, num montante que ascende a 3,85 milhões de euros"?
Se sabe, não informa o mercado?
Para o Lion73, enviado especial não se sabe bem de quem: a puerilidade da resposta está abaixo da crítica.
Mas eu repito para que não se fique pelo "diz que disse", porque quem disse foi o Sporting: se o Sporting não está desobrigado a pagar os referidos 3,85 milhões, a voz grossa do presidente custou 1,95 milhões de euros ao clube.
Para que outros não percam a noção, este valor corresponde a 8% do valor estimado do orçamento da próxima época. Não são 'pinnears'.