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Ao fim e ao cabo...

Rui Gomes, em 07.04.14

 

 

... o Sporting acabou por aceitar o último "desafio " do Corinthians e reatou negociações que culminaram na transferência de Elias para o clube brasileiro, a título definitivo. Isto, segundo o comunicado que foi enviado à CMVM esta segunda-feira e também já confirmado no site oficial do Corinthians.

 

Segundo a informação divulgada, o negócio envolve 100 por cento dos direitos desportivos do jogador e 50 por cento dos direitos económicos, por quatro milhões de euros, e a partir desta data a Sporting SAD deixa de assumir quaisquer custos adicionais com este, reflectindo, supostamente, uma poupança de 8 milhões de euros, em termos de salários e direitos de imagem.

 

Elias assinou um contrato válido por três anos, mas só poderá jogar a partir do dia 14 de Julho, altura em que as inscrições no Brasil reabrem. Não é explicado, de acordo com as exigências previamente estipuladas pelo Corinthians, se o Sporting descontou o custo dos salários até essa data. Outra consideração que não foi explicada, neste momento, é a posição do fundo "Quality Football Ireland Limited" que detinha/detém a outra metade do passe do jogador.

 

Uma solução óbvia e boa para o Sporting que já devia ter sido levada a bom porto há algum tempo, face às elevadas obrigações financeiras.

 

publicado às 21:01

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49 comentários

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De M a 08.04.2014 às 17:01

Começo pelo fim. Eu fui dos poucos, a julgar certas as suas palavras, que não "louvou" a contratação de Elias, mesmo sabendo que se trata(va) de um jogador superlativo. Nunca lhe vi, nem mesmo quando jogava no Brasil, qualidade q.b. para singrar na Europa, num Clube minimamente competitivo, e o que é facto é que acabou por falhar, tanto no Atlético de Madrid como no Sporting, com mais ou menos factores justificáveis extra-jogo. E já agora, convém relembrar que o mesmo Atlético de Madrid já nos tinha enfiado outro barrete, de seu nome Florent Sinama-Pongolle (o Atlético parece só fazer bons negócios com os Clubes dirigidos pela tag-team que lhes irá construir o novo estádio. Falo de António Salvador e Luís Filipe Vieira, pois claro...).

Quanto ao negócio da venda em si, o Rui dê as voltas que lhe apetecer dar ao nó do laço com que Elias foi embrulhado para o Brasil. Por mim já foi tarde.

Esclarecê-lo, porque me parece não ter compreendido o porquê de se referir Jorge Mendes tão recorrentemente na imprensa brasileira quanto a Elias,: Jorge Mendes é um dos administradores conhecidos do referido fundo QFIL - o outro é Peter Kenyon, julgo que ex-director do Chelsea.

Parece que, subitamente, por geração quasi-espontânea, aparecem os experts das calculadoras, que conseguiram constatar que perdemos dinheiro com o Elias, indignando-se pelo finca-pé de BdC, que terá levado consequentemente a essa perda. Com certeza estariam à espera de vender um jogador, à beira dos 29 anos, pelo menos pelos 8.850M € por que o adquirimos (que na verdade eram quase 12M €, com prémios de assinatura e afins), e já subtraindo daqui os salários entretanto pagos. É que, para não se ter perdido dinheiro com o brasileiro, seria preciso vendê-lo por uns 15M €. Tenhamos alguma noção disto...

Quanto ao que refere de BdC e GL, é óbvio que os resultados desportivos são mais que influentes para a liderança dos mesmos. E se Bruno de Carvalho anda muito à boleia dos resultados desportivos para escapar a algumas críticas (algumas legítimas e lógicas, outras fúteis e desnecessárias), também não é menos verdade que GL, no seu 1º ano de mandato, também o fez, durante todo aquele período em que a equipa parecia ser capaz de realmente lutar pelo título. E com isto só quero dizer que é predisposição normal de qualquer presidente de qualquer instituição desportiva fazê-lo; estranho seria se se sucedesse o oposto!
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De Rui Gomes a 08.04.2014 às 17:25

Apenas dois ou três reparos:

1. Não pretendo de modo algum justificar a contratação de Elias e muito menos ainda criticar a sua saída, que já devia ter acontecido.

2. Jorge Mendes já declarou publicamente que não tem qualquer associação efectiva com a QFI , além de ser consultor em alguns negócios. Palavras dele, não minhas.

3.Há longo que estávamos destinados a perder dinheiro com Elias, era inevitável. Por falta de informação, neste momento, não se sabe quanto. Já aqui escrevi em diversas ocasiões que tínhamos de reconhecer o mau negócio e deixar de investir num jogador que nunca mais integraria a equipa do Sporting.

Por fim, andei anos de mais no futebol para não saber que muito do que ocorre com treinadores, jogadores, jogos e resultados oscila com o vento. Temos jogadores que aparecem do "nada" e subitamente são estrelas. De algum modo como William Carvalho, pese a sua juventude. Depois temos outros como Fernando Torres. Um goleador exímio no Liverpool, chega ao Chelsea por uma autêntica fortuna e desaprende a marcar golos. Os variáveis são tantos, que dava para debate o ano inteiro.
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De M a 08.04.2014 às 17:41

Que seja Jorge Mendes "apenas" consultor. Para o efeito, a finalidade é a mesma. É ele quem avaliza ou não os negócios, e foi dele a responsabilidade na aquisição dos tais 50% dos direitos económicos por parte da QFIL.

Variáveis, sabemos todos que há sempre. Não é por acaso que a rábula dos melões é usada não raras vezes quanto a contratações de jogadores. Mas sabemos também que essas variáveis podem, ainda assim, ser medidas e avalizadas, para um nexo de risco, algo que nororiamente não foi feito tanto com Pongolle como com Elias (ou foi feito deficientemente), caso contrário não seriam despendidas tais quantias.

Claro que aqui podemos elencar Welder, Piris (estes por empréstimo) ou Magrão e Vítor, que também não resultaram desportivamente. A diferença, é que em qualquer dos casos, o risco financeiro foi mínimo e facilmente corrigível...
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De Rui Gomes a 08.04.2014 às 18:02

M, para finalizar: seja quem for que fique com os outros 50% foi a fundo perdido. Acredito, no entanto, que haja um qualquer entendimento para compensar o fundo, por vias não divulgadas, porventura num futuro negócio.

Quanto à contratação de jogadores, é tudo muito subjectivo e relativo às circunstâncias. Os dois referidos foram contratados porque ainda havia crédito da Banca. As contratações actuais são necessariamente "low-cost" porque esse crédito já não existe, além da obrigação de baixar a folha salarial. Se esta SAD contratou 17/18 jogadores esta época sem dinheiro e crédito mínimo, dá para imaginar o que seria se existissem outros meios. O futebol não mudou só porque os actuais dirigentes apareceram em cena. E... como sempre, tudo será apreciado em função dos resultados.
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De Sandro Mendonça a 08.04.2014 às 17:34

Caro M, fique sabendo que não nasci de geração espontânea. Diz a minha mãe que o parto foi bem complicado, afiança que estive 9 meses e tal em gestação e que o meu pai participou na coisa da maneira que todos imaginam.

Dito isto, é facílimo refutar uma indignação que se imagina nas outras pessoas: alguém nesta caixa de comentários disse que era necessário vender por €15M? Não. Mas serve de argumento na mesma.

E serve para quê, mesmo? Para disfarçar a evidência, tal como apresentada pelo Sporting em comunicado à CMVM. Os experts de geração espontânea só aparecem quando têm matéria para comentar. Se não houvesse números e datas apresentadas pelo Sporting, seria impossível fazer quaisquer cálculos. E aí louve-se a transparência apresentada pelo Sporting e pelo seu presidente de Carvalho.

Pena é que os números e datas apresentadas permitam avaliar e perceber o erro incorrido. E pena para o Sporting, porque os cerca de 2 milhões de euros que se perderam teriam dado jeito. E olhe que a quem dariam jeito mais diretamente era ao próprio do presidente do Sporting, pois seria ele quem teria a possibilidade de trabalhar com mais recursos.

Portanto em vez de se interrogar sobre a futilidade das críticas ou a espontaneidade da sua geração, atente na sua substância. E preocupe-se menos com a indignação de terceiros. Ou pelo menos, menos do que a perda de receitas para o Sporting.
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De M a 08.04.2014 às 17:47

Antes de mais, dizer-lhe que não lhe dirigi a palavra nem sequer me referia a si. De resto, está na liberdade de pensar o que quiser, tal como eu.

Esclareça-me só se os tais 2M € de que fala é uma certeza sua ou é uma verdade absoluta. É que se discutirmos sempre à condição há sempre muito por onde pegar. Se me quiser dizer como é que se poderia negociar o jogador sem perder os tais 2M € que refere, agradeço-lhe adiantadamente.

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