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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A impressionante e emocionante vaga de apoio à equipa de futebol do Sporting que, nesta fase decisiva, alastra, contagiante, por todo o país é mais um testemunho indiscutível da histórica, perpétua e vibrante portugalidade do nosso Clube – que não é de qualquer bairro ou cidade, mas de todo o Portugal.
A euforia e o entusiasmo grassam imparavelmente e com absoluta justificação. Mas o apoio será indubitavelmente mais importante, mais expressivo e de mais valioso efeito se expressado com respeito pelas regras sociais do civismo.
Ora, é profundamente lamentável, neste aspecto, que as manifestações populares de apoio sportinguista sejam visivelmente dominadas pelo comportamento repudiável, irritante e assustador de alguns grupos de jovens que teimam em manchar a festa com inadmissíveis pirotecnias, bombas e cortinas de fumos, tão incómodas e prejudiciais para a saúde dos outros participantes, particularmente as crianças e pessoas com problemas respiratórios.
Uma prática absolutamente condenável, que envolve todo o cenário numa densa fumarada e num ruído insuportável, prejudicando o visionamento das reportagens televisivas e a audição de ocasionais discursos e entrevistas. Precisamente a mesma que tem provocado o afastamento de algum público, sobretudo de idosos e famílias com crianças, do Estádio José Alvalade, com graves prejuízos financeiros para o Clube.
É claro que compete às nossas autoridades policiais impedir rigorosa e exemplarmente tais desmandos. No entanto, admito que seria do maior interesse o nosso próprio Sporting CP, através da sua presidência executiva – exaltando o prestígio da Instituição – incentivar directa e publicamente esses referidos grupos de jovens adeptos no sentido de actuarem civilizadamente.
Bandeiras, tarjas, cânticos, gritos de apoio – sim! Bombas, fumarada, desrespeito pelos outros – nunca!
Texto da autoria de Leão da Guia
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