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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A tripla dose de jogos da Selecção de sub-21 que deu para concluir a fase de apuramento para o Europeu do próximo ano revelou opções muito discutíveis na elaboração da equipa titular.
Pedro Gonçalves (Pote), elemento mais em destaque (sendo mesmo o melhor marcador) do Sporting CP e que foi "só" o melhor jogador (não foi eleito o melhor jovem, foi mesmo o melhor na globalidade dos jogadores!) da Liga NOS nos meses de Setembro e Outubro, não mereceu a titularidade em nenhum dos jogos realizados nesta tripla jornada, entrando apenas nas segundas partes.
Gedson Fernandes, que esta época disputou a relevante marca de um jogo (!) e 63 minutos pelo Tottenham, foi titular nos três jogos realizados pela Selecção.
Apresentei estes dois exemplos, como até poderia apresentar outros, mas este será mesmo o caso mais exemplificativo das muito discutíveis opções por parte do seleccionador Rui Jorge. Parece-me deveras incompreensível que Pedro Gonçalves, pelo seu momento de forma, não seja titular nesta equipa em nenhum dos três jogos disputados e, mais ainda, quando alguns outros jogadores com reduzido ritmo competitivo foram titulares em todos os jogos.
A Selecção de sub-21 deve ser um espaço de competição onde jogam os melhores jovens do momento, e não funcionar quase ao estilo "plantel de clube", onde há uma equipa base que joga quase sempre, independente do estado de forma e de competição dos jogadores. Além disto, as formações jovens nunca devem ser (e espero bem que não sejam) uma "coutada" gerida por alguns em benefício dos seus "protegidos", nem uma "montra" onde se expõe e valoriza a "mercadoria" para selectivos futuros negócios.
ADENDA
Não sei bem o que o cartoonista tem em mente, mas o que mais transparece é que se Rui Jorge não esteve bem nestes últimos jogos, Fernando Santos não fez melhor, praticamente oferecendo o apuramento para a final four da Liga das Nações à França com a sua escolha de jogadores para o 'onze' inicial no jogo decisivo.
A formação gaulesa é sempre um adversário muito difícil, mais ainda quando a Equipa das Quinas opta por jogar logo de início em 'inferioridade' numérica.
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