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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
RÚBEN AMORIM
"Sabíamos que era um jogo muito perigoso, o Rio Ave quis sempre sair a jogar e nós estávamos preparados para isso. Podíamos ter feito mais golos. Ganhámos num campo difícil e a vitória é justa.
Diz que eu sou um sortudo. Temos um coração muito grande. Honramos o nosso clube. A evolução deles foi muito grande. Conquistamos a Champions que era muito importante para o clube para termos dinheiro. Mas ainda não acabou.
A presença na Champions alivia a pressão, mas eu fui pago para fazer o meu trabalho. Mas agora que me dá o meu conforto não digo que não. Mais por eles do que por mim, pelo presidente e pelo Viana. Temos de ganhar os outros jogos, mas sim, dá-me algum conforto.
Agora, é descansar bem, comer bem, trabalhar bem, usufruir da família porque daqui a nada temos mais duas horas de sofrimento. É preparar bem para o sofrimento que vem aí."
MIGUEL CARDOSO (Treinador do Rio Ave)
"Tenho dificuldade em fazer um raciocínio neste momento (sobre o penálti). Estou a tentar focar-me na sua pergunta mas é difícil. Vamos tentar falar de futebol, que é um jogo jogado por seres humanos. No futebol há emoções, gestão de muitas coisas, jogado com pernas, braços, cabeça... Reacções a um metro, a centímetros. Se eu reagisse agora, mesmo que tirasse o micro, eu tocava-lhe.
Vamos falar de futebol... A minha equipa teve carácter na segunda parte, a assumir o jogo perante uma equipa que provavelmente será campeã. Não teve receio do jogo, jogou com muita força, energia e vontade. E depois, num momento de perturbação emocional, de algo que sucede fora do campo, que cria instabilidade, aparece o segundo golo. E aí torna-se difícil gerir o jogo. Depois o Sporting deixa ficar cinco jogadores atrás e não sai daí... O Sporting foi matando o nosso jogo com faltas."
Portanto, a causa principal da derrota foi o penálti e o Sporting a "matar" o jogo com faltas. Pelos vistos, os 17 remates e as duas bolas aos ferros, não contam. Se fosse honesto, o que não é o caso, admitiria que ao intervalo podia estar a perder por 3 ou 4, tal foi a superioridade do adversário. Decerto que não reparou que a sua equipa fez o primeiro remate (inofensivo) à baliza do Sporting aos 40 minutos.
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