Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Sem nunca se referir ao Sporting ou a Bruno de Carvalho, Luís Filipe Vieira lamentou o panorama de "conflito" que se está a instalar no seio do futebol nacional, e promete ir até às últimas instâncias na defesa das acusações que têm vindo do outro lado da Segunda Circular, exortando, até, o presidente da Liga de Clubes a intervir no assunto:
«O presidente da Liga deve saber que o exercício do poder tem de ser efectivo, que tem de exercer com determinação o poder que lhe foi conferido. E isso implica a necessidade de responsabilizar e punir aqueles que diariamente insistem em manipular factos, insinuar e desvalorizar a Liga portuguesa. Se alguém tem razões de queixa do Benfica ou de outro clube qualquer que as apresente às instâncias competentes e espere. Deixem de deslumbrar-se com os microfones, respeitem o futebol português e quem nele investe. As palavras têm consequências, e essas consequências vão chegar. Não vamos andar a gritar a nossa razão, vamos apenas reclamá-la onde o devemos fazer", atirou, esta quinta-feira, no Estádio da Luz.»
«Num tempo em que, cada vez mais, os clubes nacionais vão ter de ir à procura de patrocinadores internacionais, em que é preciso credibilizar a Liga portuguesa, em que é preciso valorizá-la, não contem com o Benfica ou com o seu presidente para fazer exactamente o contrário. Uma postura permanente de suspeição, de guerrilha, de conflito não prejudica o Benfica, prejudica todo o futebol português. A conjuntura hoje não é a mesma de há 10 anos. O nosso futebol precisa, cada vez mais, de se credibilizar, de atrair investimento estrangeiro. Mas não se atrai esse investimento desvalorizando diariamente o 'produto'. Não esperem atrair patrocinadores para a Liga portuguesa ou para os nossos clubes acenando diariamente com insinuações e calúnias que lançam um manto de suspeição injustificado e altamente penalizador.»
«A credibilidade do clube e a sua defesa não se fazem aos gritos. Porque a razão não está naqueles que mais gritam, a razão não se ganha na praça pública. Ou temos ou não temos razão. E, se precisamos de estar permanentemente aos gritos, é porque não existe razão naquilo que gritamos.»
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.