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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
No jornal do Clube que foi para as bancas esta quinta-feira, foram reveladas diversas importantes disposições sobre o movimento de jogadores e a gestão da Sporting SAD.
Começamos pelo mais simples de compreender:
1º - Foram despendidos 1,5 milhões de euros na contratação de cinco jogadores: Hekdon (1,2 milhões) - Shikabala (190 mil euros) - Dramé (25 mil euros) - Enoh (35 mil euros) e Matias Pérez que chegou por empréstimo.
2º - Pelas saídas a título definitivo de Jeffrén e Alexandre Guedes, foi estipulada uma cláusula de salvaguarda de 15 milhões de euros, caso pretendam representar o Benfica ou o FC Porto.
3º - O mesmo tipo de cláusula foi imposta nos empréstimos com opção de compra de Fito Rinaudo e Nuno Reis.
4º - A Sporting SAD garantiu uma poupança global de 12,8 milhões de euros com as saídas de Jeffrén (7,2 milhões) e Labyad (4,5 milhões).
Não refuto nenhuma desta informação revelada pela Sporting SAD, mas gostaria de compreender as contas que foram feitas com Jeffrén e Labyad, para permitir uma poupança tão elevada. Jeffrén tinha contrato até 2016, ou seja, mais duas épocas e meia. Através de uma matemática simples, isto implica que o seu salário era sensivelmente 2,9 milhões de euros por ano, mais de 240 mil euros por mês, para se chegar os tais 7,2 milhões. Labyad tinha/tem contrato até 2017, ou seja mais três épocas e meia; foi emprestado por uma época e meia que alegadamente resultou na referida poupança de 4,5 milhões de euros. Significará isto,então, que o seu salário no Sporting era/é 3 milhões por época, cerca de 250 mil euros por mês.
Ou eu estou a fazer muito mal as contas - uma clara possibilidade - ou, então, há algo que não está a ser bem explanado.
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