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As Notas de Julius (10)

Rui Gomes, em 10.02.21

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Na 9.ª edição desta rubrica, temos a oportunidade de ler e comentar as notas (0-6) que o nosso leitor Julius atribuiu aos jogadores do Sporting e a outros intervenientes no jogo de ontem com o Gil Vicente - a contar para a 18.ª jornada da Liga NOS - que o Sporting venceu por 2-1, através de golos do capitão Sebastián Coates aos 83 e 90+1 minutos.

"Que sofrimento!!! 'Que pasó ?' Não estiveram em campo na primeira parte, aprenderam que não ganharam nada e que a jogar daquela maneira nem os lugares de acesso à Liga do Campeões conseguirão alcançar. Ontem foi o treinador que ganhou o jogo, com uma excelente leitura do desafio mexeu onde tinha que mexer, fazendo os ajustes necessários. Um abre olhos que acreditamos vai dar bons resultados já no jogo em casa contra o Paços de Ferreira".

DESTAQUE - SEBASTIÁN COATES - 6 - A ele vou esquecer a primeira parte em que também ficou no balneário, mas depois de uma semana pessoalmente muito complicada após a morte do seu melhor amigo, acordou a tempo de perceber o que se estava a passar e marcou os dois golos da vitória ao fechar do pano. Saberemos no final o que representam estes três pontos arrancados a ferros. Por isso a nota máxima.

ANTONIO ADÁN - 3.5 - No golo sofrido não tem qualquer culpa, o adversário apareceu-lhe na frente isolado e fuzilou. 

PEDRO PORRO - 3.5 - Dos poucos que se viu na primeira parte, sempre inconformado dos que mais tentou, melhorou com a equipa na segunda parte e terminou igual a si próprio.

LUÍS NETO - 2 - Não atacou, não defendeu, não sabia que o jogo era para ganhar e tudo lhe saiu muito turvo.

ZOUHAIR FEDDAL - 2.5 - Comparte com o Antunes a aselhice que resultou no golo do Japonês, hoje as ideias ficaram no balneário.

ANTUNES - 2 - Ficou claro que já não dá para fazer dois jogos seguidos, ainda para mais num intervalo tão curto, implorava que o tirassem dali. Fez dois piques e acabou aos dez minutos de jogo.

JOÃO PALHINHA - 2 - Correu muito e jogou quase nada, andou sempre nas urgências e não teve espaço para muito mais. O esquema táctico bem montado pelo adversário no meio campo, com uma linha de quatro, baralhou-o.

MATHEUS NUNES - 1 - Simplesmente não esteve lá. Nem merecia o banho de água quente. Muita arte para escolher os caminhos mais errados e teve muitos problemas com a outra metade do campo.

POTE - 3 - Nota positiva à justa, sofreu várias faltas e de uma delas saiu o golo da vitória que poderá vir a ser histórico. Foi dos jogadores que mais acusou a responsabilidade de marcar depois dos rivais terem perdido pontos. Tem que crescer neste capítulo e aprender a limpar a cabeça. 

NUNO SANTOS - 2.5 - Chegou atrasado ao jogo (75 minutos) e deixou a equipa a sofrer durante todo esse tempo. Com a entrada do Daniel acordou e lá se lembrou do que tinha que fazer. Entendemos que um jogador deve demorar um pouco para pensar, não pode é demorar tanto tempo.

PAULINHO - 2 - Tem desculpa, chegou a semana passada, e com as "férias" dos colegas naquela primeira parte, deu tempo para pôr a conversa em dia com os centrais do Gil. Quando a equipa resolveu jogar ele também apareceu e até podia ter feito golo não fosse "cabecear" com o ombro.

GONÇALO INÁCIO - 4 - Com este miúdo "aquilo" é outra coisa; fez parte da revolução da 2.ª parte e ajudou a pôr ordem nas ideias da equipa. Dos que assustou o adversário com os seus lançamentos mortíferos obrigando-o a recolher-se.

TIAGO TOMÁS - 2 - Começou com muitas ganas mas depressa as perdeu no meio de tantas pernas adversárias, nunca encontrou o caminho.

DANIEL BRAGANÇA - 4.5 - Foi o grande revolucionário e a equipa deve em parte a ele a reviravolta do marcador,  deixou o seu selo de muita qualidade no verdadeiro rugido do leão que a equipa estava a necessitar de sentir naquele momento difícil.

JOÃO MÁRIO - 3 - Veio com a missão de pôr ordem no meio campo no momento que o adversário já só tinha pernas para tentar defender o castelo lá atrás. Veio de uma lesão e não se podia exigir mais.

MATHEUS REIS - 2.5 - Foi a surpresa, mas o treinador estava disposto a ir com tudo, deu para ver que pode ajudar no futuro, tem saída com bom transporte de bola.

RÚBEN AMORIM - 6 - Já não joga porque seria ele o destaque, mas teve uma excelente leitura do que o jogo pedia, da estratégia do adversário, de quem não estava a cumprir, fez os acertos e foi com tudo; foi a primeira vez que fez cinco substituições, a revolução que se exigia. As duas entradas no início da segunda parte foi uma mensagem forte para dentro do campo mas também para quem saiu.

RICARDO SOARES (GIL VICENTE) - 4 - Armou muito bem a sua equipa na primeira parte com uma linha de cinco e outra de quatro à frente; soube preencher muito bem os espaços para ganhar as segundas bolas onde conseguiu o impensável, ser mais forte que o Sporting no meio campo. Na 2.ª parte, com as mexidas do treinador do Sporting, sentiram dificuldades e foram empurrados e obrigados a tocar os finados no final. 

NUNO ALMEIDA (ÁRBITRO) - 4 - Segurou quase sempre bem o jogo e tentou ser justo nas decisões. Nem sempre o conseguiu, mas teve uma prestação positiva.

ANTÓNIO NOBRE (VAR) - 4 - Houve uma só duvida dentro da área do Gil num corte que pareceu de sola de um defesa no pé do Paulinho, mas não foi claro.

publicado às 04:34

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50 comentários

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De AlexandreP a 10.02.2021 às 08:42

Ha muitos muitos anos,que temos jogos destes.

A diferença é que no final os 3 pontos sao nossos.

Teremos de fazer muito mais para que o campeonato nao nos fuja mais um ano.

Mas ha que dar o merito de que mesmo nao sendo o jogo do titulo,e termos margem para o segundo lugar, a equipa nao baixou os braços e lutou ppr cada pontinho conquistado. Assim ficaremos sempre mais perto...
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De Julius Coelho a 10.02.2021 às 10:38

Bom dia caros amigos.

Alexandre, há muitos anos que temos jogos assim e iremos seguramente voltar a tê-los no futuro, o futebol é sempre uma caixinha de surpresas, numa equipa de 11 jogadores nunca é facil estarem sempre todos bem.
Ontem foi dos jogos em que nem todos fizeram a sua parte o que nos podia ter custado muito caro, acabaram o jogo em bom nível e felizmente a tempo de carimbar os 3 pontos.
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De Luísa de Sousa a 10.02.2021 às 09:06

Concordo, mais uma vez, comas suas notas Julius
Grande Coates


Beijinhos
Feliz Dia
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De Julius Coelho a 10.02.2021 às 10:43

Obrigado amiga leoa, tive que ser um pouquinho duro em algumas notas porque é tambem uma forma de mensagem que lhes queremos transmitir na linha do próprio treinador que terão que estar de facto preparados para sofrer muito se querem atingir o céu, nada irá sair fácil e de graça.
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De Greenlight a 10.02.2021 às 09:28

O Sporting teve uma prestação pobre na primeira parte. Os nossos jogadores estiveram uns piores que os outros. Fizeram, no entanto, uma grande recuperação na segunda parte para alcançar uma vitória muito saborosa.
Para além do Super Coates, subscrevo o destaque de Julius, a Gonçalo Inácio e Daniel Bragança.
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De Julius Coelho a 10.02.2021 às 10:52

A equipa até que pareceu entrar bem mas depois falhou alguns passes no meio campo o que ajudou o Gil a perceber melhor os posicionamentos e foi aí, apartir dos 10mt que a nossa equipa começou a desaparecer e a acomodar-se, foi fatal porque quando assim acontece ficam a jeito de sofrer o golo como acabou por acontecer.

O grito de alarme dado pelo treinador com as 2 substituiçôes após intervalo foi a chave que fez mudar o chip nas cabeças dos nossos jogadores que aos poucos foram empurrando o adversário até á sua area e só aí começamos a ficar mais perto tambem de marcar, cheguei a uma altura em que eu já só desejava pelo menos o empate mas voltou-nos a sorrir a fortuna e os deuses deram um empurrãozinho naquele 2º golo.
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De Leão Zargo a 10.02.2021 às 09:37

Caro julius

O amigo é muito severo a dar notas, o 6 é muito raro, o que até se percebe pois é assim que deve ser. O 6 de Rúben Amorim e de Coates são mais do que justos, mas o treinador do Gil Vicente, o Ricardo Soares, merece bem mais do que um 4. Com os recursos que ele tem criou-nos dificuldades como muito poucas equipas o fizeram esta época.

O nosso adversário controlou quase por completo a primeira parte, e se houve falha da equipa leonina, o que é verdade, houve grande mérito na forma como o Gil se organizou no seu meio campo e, com isso, quase conseguia pelo menos um empate. Em conclusão, jogámos mal porque o nosso adversário não nos deixou jogar bem.
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De Julius Coelho a 10.02.2021 às 11:03

Leão Zargo, ontem tinha que ser,
Quando fazem pela vida e fazem coisas extraordinárias estou cá para os compensar com notas altas mas quando se deixam contagiar por sentimentos de incapacidade ou porque tudo lhes sai mal terei que lhes dar as notas justas por muito negativas que sejam.

Coates não fez um grande jogo, tambem deixou-se enredar pelo desacerto total da equipa na 1ª parte, mas depois o que fez na 2ª parte arregaçando as mangas entregando-se á luta como um leão, pelos 2 golos marcados e do que eles podem vir a representar no final do campeonato merece o destaque e a nota máxima, o treinador Amorim porque sentiu necessidade de dar um grito de revolta e jogou bem com as armas que tem, as substituiçôes no momento certo como as 2 primeiras após o intervalo, por vezes fica mais importante a mensagem que elas representam para o resto da equipa e resultou, merece nota alta porque resultou.
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De Julius Coelho a 10.02.2021 às 12:42

O Ricardo Soares se ganha o jogo ao Sporting teria 6, se empata teria 5 perdeu tem 4.
Fez de facto o que podia e devia perante o pouco que tem á sua disposição, esta equipa encaixa sempre muito bem na nossa a exemplo da 1ª volta e deviamos estar avisados disso e estarmos preparados para outro tipo de resposta.

Depois contra além de terem perdido o jogo cairam muito a pique nos ultimos 10 minutos e perderam a noção do esquema tendo momentos de desorientação, é verdade que no banco as soluçôes que vieram mostraram-se bem inferiores aos titulares. E claro algum anti-jogo que sempre teremos que repudiar.
A nota 4 parece-me justa por tudo isso.
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De Schmeichel a 10.02.2021 às 09:56

Bom dia Julius,

De facto ontem fizemos uma má exibição, eu diria que parte dos problemas provém de contra equipas fechadas não conseguirmos fazer jogo interior, na minha opinião o Ruben Amorim não esteve assim tão bem porque a entrada do Tiago Tomás não foi de encontro aos problemas da equipa, já que o que necessitávamos era força no jogo interior do meio campo como se viu na entrada do Bragança. Na minha opinião contra estas equipas o Jovane tem características abre latas, pelo que não percebo porque razão o Ruben Amorim não tem apostado nele.

Sobre as notas:
Neto - repito o que tenho sempre dito, jogador banal e que compromete muitas vezes a equipa, tanto o Inácio como o Quaresma são mais uteis à equipa.
Matheus Nunes - não pode ser um titular indiscutível do Sporting, não tem maturidade competitiva para isso.
Antunes - não serve para o sistema tático do Sporting porque não dá profundidade.
Paulinho - exibição sofrível para quem é a contratação mais cara do clube e para quem nos vendeu como a solução para os problemas do ataque do Sporting,
Bragança - na minha opinião foi a substituição que alterou o jogo.
Coates - não há palavras para descrever o nosso grande capitão, basicamente tinha lhe falecido um amigo há pouco tempo e marcou ontem 2 golos, o futebol tem esta coisa bonita de parecer que já está predestinado. Quero aqui enaltecer o nosso grande capitão pela postura, por ser o pilar da nossa equipa.

SL
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De Julius Coelho a 10.02.2021 às 11:24

Amigo Schmeichel bom dia,

Como já descrevi acima, até que entramos bem mas depressa caimos perante a excelente resposta dos jogadores do Gil principalmente através do Lucas Mineiro que voltou ontem a fazer igualmente uma grande exibição a exemplo do jogo da 1ª volta em Alvalade, mostrou que é um excelente jogador.

O treinador esteve muito bem caro amigo, porque por vezes é mais importante a mensagem de choque que 2 substituiçôes sempre representam quando são feitas após o intervalo, a equipa percebeu que tinha que mudar radicalmente aquele triste chip se queria de facto chegar aos 8 pontos de diferença do Porto.
O Tomás acabou por na prática não ter acrescentado mas ficou a mensagem, sobre o Jovane creio que tambem está em periodo de castigo, nao gostou de não ter sido titular contra o Benfica e quem não gosta mesmo desse tipo de comportamentos é o Rubém Amorim.
O Daniel foi a chave no meio campo mostrou ontem níveis técnicos e de luta muito bons e que foram decisivos para recuperarmos aquela zona que parecia perdida.
Matheus esteve irreconhecível imagino a vontade do Amorim o substituir ainda antes do intervalo e por ultimo Coates que esteve por duas vezes no sítio certo para carimbar os 3 pontos.
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De Fúlvio Amaral a 10.02.2021 às 10:14

Amigo julius uns dias atrás comentei que o Gonçalo Inácio deveria manter-se na equipa e a exibição do Neto hoje só reforçou a minha opinião, não consigo compreender a não utilização do Jovane, nestes jogos desequilibradores precisam-se e com Plata na B não nos restam muitos, um jogo a menos e mais 3 pontos e no final é o que mais importa, grande abraço é sempre um gosto lê-lo
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De Julius Coelho a 10.02.2021 às 11:44

O Gonçalo está aí á porta da titularidade, o Neto que se cuide, faltava de facto soltar-se e acreditar nele próprio e perceber que não é só mais um mas sim um dos que podem também fazer a diferença num jogo e já está temos jogador, quem vai sofrer por isso é o Quaresma que passou para 5º central.

A equipa necessita de um Jovane e de um Plata sem duvida mas necessita primeiro que eles tenham a cabeça limpa, Plata ja sabemos o que se passou e agora depende dele querer e demonstrar que quer de facto voltar á equipa de corpo e alma, quanto ao Jovane esperava ser titular contra o Benfica e nessas coisas o treinador é inflexivel , têm que manter-se sempre com a mesma humildade e manter o foco no trabalho diário.
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De Paulo Salcedas a 10.02.2021 às 10:52

Caro Julius!
Não seja tão severo com os rapazes, é certo que na 1ª parte as coisas não correram bem mas na 2ª fomos atrás do prejuízo e a equipa demonstrou que é daquelas de "antes quebrar que torcer" e se alguém merecia ganhar o jogo foi o Sporting, porque todos eles (mesmo tendo por vezes jogado menos bem) acreditaram que era possível ganhar, como EQUIPA, como grupo coeso, forte e solidário, há um jogador que num jogo está menos bem? Há outro que se destaca...
Espírito de grupo, união de equipa, todos para o mesmo lado, só assim lá chegaremos e sabe uma coisa? SÓ DEPENDEMOS DE NÓS! O caminho faz-se caminhando, eu ACREDITO, e vocês?
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De Julius Coelho a 10.02.2021 às 11:54

Amigo Paulo, eu tenho avisado várias vezes que isto ainda está tudo muito longe e que os 6 ou 8 pontos de vantagem podem funcionar como armadilha para os jogadores porque fica a ideia de ser uma grande vantagem e não o é, longe disso, estão ao alcance de 2 derrotas e ontem perceberam que é verdade, não representam nada e tudo pode ruir num ápice, faltam 16 jogos e todos eles muito dificeis. Eu temia este jogo em Barcelos porque vi como eles se adaptaram muito bem ao jogo do Sporting em Alvalade que não mereceram perder, repetiu-se, aos 82 mt ganhavam 1-0 e de novo ao Sporting sorriu-lhe a fortuna.

Os nossos jogadores entraram num período ontem muito perigoso que é o do deixa andar isso só faz o adversário crescer e acreditar , temos que arriscar sempre, têm que lembrar que são melhores mas que têm que fazer por isso por ser melhores.

O treinador percebeu o abismo ali a ficar á beirinha e reagiu muito bem, deu-lhes o safanão que se exigia dar e ajudou em muito a salva-la da tragédia.
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De mike1906 a 10.02.2021 às 13:15

100% de acordo Julius !
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De Leão do Norte a 10.02.2021 às 11:16

Caro amigo Julius,

O jogo de ontem foi a prova do que qualquer jogo, e qualquer equipa, neste campeonato encerram muitas dificuldades.

Só com a atitude da segunda parte é que se deu a volta ao jogo, principalmente quando alguns dos nossos "habitués" tiraram o dia de folga. Mas valeu para vericarmos que, finalmente, temos um banco com soluções de qualidade para mudar o rumo dos jogos.

O Rúben Amorim esteve muito bem ao perceber onde estava o problema e a mexer acertadamente na equipa.
As entradas do Inácio e do Bragança, bem como o recuo do Nuno Santos, foram decisivas para contrariar o esquema do Gil Vicente, especialmente pela forma como começamos a construir desde lá trás.
Acho que as habituais entradas do Jovane e do Tabata não iriam acrescentar muito, pois o Gil estava com linhas tão fechadas que não teriam grande espaço para desequilíbrios. Mais gente ali na frente só aumentaria a densidade nesse espaço e muito provavelmente originaria "confusão". Só mesmo por um rasgo individual o que é sempre imprevisível e não é aposta do Rúben Amorim.
A qualidade nas saídas com bola do Inácio e do Nuno Santos, bem como a criatividade do Bragança no meio, desorientaram o Gil que, para se manter fechado, não conseguiu parar esta forma de construção.
Até a entrada do Matheus Reis foi importante, pois também tem qualidade para sair a jogar e foi mais um apoio ofensivo.
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De Julius Coelho a 10.02.2021 às 12:12

Caro amigo Leão do Norte, excelente leitura, foi um poco de tudo isso como descreve e não podemos esquecer que caíram chuvas torrenciais durante o jogo o que sacou desde logo a possibilidade do tecnicista Tabata.
A linha de 5 defesas nas dobras á linha de pulmão de 4 logo á sua frente que o Gil montou (um autocarro bem construído) tornaram difíceis a existência de linhas de passe e com isso os nossos sentiram-se baralhados e cairam nas asneira de deixaram o tempo correr como que esperando milagres mas que daquela forma jamais aconteceriam.

Depois claro começaram os erros, as más entregas e a perda do foco do esquema estratégico da equipa que só ajudaram a convidar o adversário a acreditar que até podia ir mais longe como marcar-nos um golo primeiro que nós e a exemplo do jogo da 1ª volta voltou a acontecer e diga-se com toda a justiça.

É nestes momentos que um bom treinador faz a diferença, a leitura correcta do que tem que fazer e ontem foram as nossas segundas linhas a repôr o chip original na equipa e ainda a tempo com a fortuna dos deuses a ganhar o jogo in extremis.

A outra nota positiva é que levaram com um tremendo abre olhos que lhes será muito útil já para o jogo seguinte e muito difícil com o Paços em Alvalade que é a outra equipa a par do Sporting a sensação do campeonato.

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De Schmeichel a 10.02.2021 às 18:03

Leão do Norte,

Diz você que o Ruben Amorim esteve bem porque "....as habituais entradas do Jovane e do Tabata não iriam acrescentar muito, pois o Gil estava com linhas tão fechadas que não teriam grande espaço para desequilíbrios."

O Ruben Amorim colocou o Tiago Tomás com o Paulinho..... este sim foi um dos problemas porque o jogo não chegava lá, em particular no jogo pelo interior. onde claramente temos um jogador chamado Jovane que tem caracterististicas para este tipo de jogos, abre latas. Foi precisamente o contrário, nós precisavamos do Jovane ou do Tabata para criar mais desequilíbrios no um para um no meio campo, e assim criar os espaços necessários.
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De Leão do Norte a 10.02.2021 às 20:00

Schmeichel,

Face ao mesmo problema do jogo temos visões diferentes, mas o futebol tem a particularidade de permitir diferentes visões tácticas.

Em relação à entrada do TT, concordo que a sua entrada pouco acresentou e era para o referir no meu comentário.

Em relação ao Jovane e ao Tabata continuo a pensar que não acrescentariam muito.
O Jovane sendo, como diz, um abre latas, teria mesmo assim a tarefa muito dificultada. No segundo tempo o Gil Vicente recuou de tal forma as linhas, que jogava fechado e sempre na ajuda. Repare que até tinha dois laterais esquerdos. Mesmo jogando pelos extremos ou no meio o Jovane, se se libertasse de um jogador, teria logo outro na ajuda o que tornava muito difícil a sua tarefa. O Gil tinha as ajudas tão definidas que 9 jogadores jogavam quase em carrossel para bloquer a Sporting. Mesmo para um abre latas era extremamente dificil.
Claro que poderia sempre aparecer uma jogada individual em que fintasse 2/3 jogadores, mas como disse era imprevisível.
Em relação ao Tabata a situação era semelhante, com a agravante de ser mais lento que o Jovane e muitas vezes perder-se em "adornos" desnecessários.

A meu ver o acerto do Rúben Amorim esteve em colocar dois jogadores com técnica e capacidade para conduzirem bem a bola (Inácio e Nuno Santos), a sairem de trás e a construirem as jogadas. Colocou um problema ao Gil que deixou de conseguir controlar com o seu bloco a construção do Sporting. Se fosse o Neto ou Feddal o Gil não se importaria pois as suas acções eram inconsequentes, mas com estes jogadores não. Se o Gil não saísse a estes jogadores, sujeitava-se a que eles originassem jogadas de perigo. Se saísse abriam os espaços que não queriam dar. Este dilema foi desgastando muito a equipa do Gil.
Estes dois jogadores são excelentes para estas situações específicas, pois permitem construir acções ofensivas, sem abdicar de criativos, e mantendo o equilíbrio defensivo.

Como disse no início temos visões diferentes e falar após o jogo é fácil.
Até poderia ser que o Jovane entrasse e conseguisse desbaratar a defesa do Gil. Quem sabe?
Mas na minha opinião esta foi uma opção correcta.
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De Schmeichel a 10.02.2021 às 20:09

Concordo 100% com as entradas do Inacio e recuo do Nuno Santos, a minha interpretação é diferente apenas no aspecto de achar que por vezes mais pontas de lança não significa mais profundidade ofensiva. O Jovane este ano já deu muitos golos a acabar os jogos, uma característica dele é o remate fora de area que não temos muito no nosso plantel.
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De Leão do Norte a 10.02.2021 às 21:33

De acordo que "por vezes mais pontas de lança não significa mais profundidade ofensiva" e, na minha perspectiva, as entradas do Inácio e o recuo do Nuno Santos não devem implicar a utilização de mais pontas de lança, mas sim manter/reforçar os criativos do meio campo e os extremos (incluindo os laterais).

Em relação ao remate de fora da área o Jovane é realmente um dos poucos que o executa com perigo (juntamente com o Nuno Santos e o Tabata), mas já percebemos que essa não é uma opção do agrado do Rúben Amorim.
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De Leão do Norte a 10.02.2021 às 21:36

Para ser justo tenho de incluir o Porro no remate de fora da área. E que golos já marcou assim!
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De Paulo Salcedas a 10.02.2021 às 11:48

Ultima hora, ALERTA!
Esgotado stock de Rennie!
Verdadeira corrida às farmácias! Caixas azuis de 8 dragãogeias e vermelhas de 11 pastilhas esgotam muito rapidamente! Parece que a culpa foi de dois galos em Barcelos.....
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De Fúlvio Amaral a 10.02.2021 às 11:55

Não é preciso tanto, à exceção do Luís Vidigal, os comentadores da Sporttv + esgotaram tudo ontem, já não restou para os outros🤣
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De Julius Coelho a 10.02.2021 às 12:21

Vamos com calma amigo, temos que chegar ao Dragão com esta diferença dos 8 pontos, é fundamental.
O Conceição jamais pensou ou imaginou nos seus melhores sonhos que poderá vir a receber o Sporting com uma desvantagem de 8 pontos, por isso têm espumado.
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De Luis Moreira a 10.02.2021 às 11:54

Jogar contra um adversário que se fecha num 1 - 5 - 4 - 1 é sempre muito dificil ainda para mais sofrendo um golo. A perder o Sporting apostou tudo na 2 parte e o cansaço dos jogadores do Gil fez o resto.
Estes jogos com vitórias da garra e da solidariedade são fundamentais para se ser campeão.
O Inácio merece a titularidade e o meio campo sem o Mário João perde clareza. O Nuno Mendes oferece frequentes oportunidades de golo..
O golo sofrido com um avançado na cara do Adan sem oposição não pode acontecer.
Abraço sportiguista
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De Julius Coelho a 10.02.2021 às 12:31

Vamos encontrar mais vezes adversários com o mesmo esquema táctico do Gil mas depende muito das dinâmicas tanto do adversário como tambem da disposição dos nossos jogadores. O Gil trabalha muito bem aquele esquema com a dinãmica correcta e com um jogador muito bom a comandá-la o Lucas Mineiro a diferença é que deixamos que se encaixassem e desanimamos quando uma serie de passes não entrou, depois com o estoiro prematuro do Antunes, o desacerto do Neto nas saídas, a desinspiração do Matheus que deixou o Palhinha em apuros e numa missão inglória no meio campo fizeram o resto.
Felizmente temos gente no banco com outro tipo de caractristicas que funcionou muito bem como um virus ao esquema bem montado do adversário..

Pois...o golo acontece porque houve ali um bloqueio mental do Antunes e um desacerto posicional e de reaçâo do Feddal.
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De Everton Costa a 10.02.2021 às 15:30

Não pode acontecer mesmo e já ocorreu um muito parecido feito por Uribe em Alvalade.
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De Julius Coelho a 10.02.2021 às 16:40

A equipa tem que trabalhar esse tipo de lance e no momento da marcação da falta ou corner do adversário tem que contar com ressaltos, o adversário espera precisamente os ressaltos que descompôem as defesas e estando virados para a nossa baliza os jogadores das 2ªs bolas entram como flechas nas nossas costas e temos que ter reação, advinhar que pode acontecer e termos já uma preparação prévia para reagir a fechar .

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