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As Notas de Julius (10)

Rui Gomes, em 10.02.21

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Na 9.ª edição desta rubrica, temos a oportunidade de ler e comentar as notas (0-6) que o nosso leitor Julius atribuiu aos jogadores do Sporting e a outros intervenientes no jogo de ontem com o Gil Vicente - a contar para a 18.ª jornada da Liga NOS - que o Sporting venceu por 2-1, através de golos do capitão Sebastián Coates aos 83 e 90+1 minutos.

"Que sofrimento!!! 'Que pasó ?' Não estiveram em campo na primeira parte, aprenderam que não ganharam nada e que a jogar daquela maneira nem os lugares de acesso à Liga do Campeões conseguirão alcançar. Ontem foi o treinador que ganhou o jogo, com uma excelente leitura do desafio mexeu onde tinha que mexer, fazendo os ajustes necessários. Um abre olhos que acreditamos vai dar bons resultados já no jogo em casa contra o Paços de Ferreira".

DESTAQUE - SEBASTIÁN COATES - 6 - A ele vou esquecer a primeira parte em que também ficou no balneário, mas depois de uma semana pessoalmente muito complicada após a morte do seu melhor amigo, acordou a tempo de perceber o que se estava a passar e marcou os dois golos da vitória ao fechar do pano. Saberemos no final o que representam estes três pontos arrancados a ferros. Por isso a nota máxima.

ANTONIO ADÁN - 3.5 - No golo sofrido não tem qualquer culpa, o adversário apareceu-lhe na frente isolado e fuzilou. 

PEDRO PORRO - 3.5 - Dos poucos que se viu na primeira parte, sempre inconformado dos que mais tentou, melhorou com a equipa na segunda parte e terminou igual a si próprio.

LUÍS NETO - 2 - Não atacou, não defendeu, não sabia que o jogo era para ganhar e tudo lhe saiu muito turvo.

ZOUHAIR FEDDAL - 2.5 - Comparte com o Antunes a aselhice que resultou no golo do Japonês, hoje as ideias ficaram no balneário.

ANTUNES - 2 - Ficou claro que já não dá para fazer dois jogos seguidos, ainda para mais num intervalo tão curto, implorava que o tirassem dali. Fez dois piques e acabou aos dez minutos de jogo.

JOÃO PALHINHA - 2 - Correu muito e jogou quase nada, andou sempre nas urgências e não teve espaço para muito mais. O esquema táctico bem montado pelo adversário no meio campo, com uma linha de quatro, baralhou-o.

MATHEUS NUNES - 1 - Simplesmente não esteve lá. Nem merecia o banho de água quente. Muita arte para escolher os caminhos mais errados e teve muitos problemas com a outra metade do campo.

POTE - 3 - Nota positiva à justa, sofreu várias faltas e de uma delas saiu o golo da vitória que poderá vir a ser histórico. Foi dos jogadores que mais acusou a responsabilidade de marcar depois dos rivais terem perdido pontos. Tem que crescer neste capítulo e aprender a limpar a cabeça. 

NUNO SANTOS - 2.5 - Chegou atrasado ao jogo (75 minutos) e deixou a equipa a sofrer durante todo esse tempo. Com a entrada do Daniel acordou e lá se lembrou do que tinha que fazer. Entendemos que um jogador deve demorar um pouco para pensar, não pode é demorar tanto tempo.

PAULINHO - 2 - Tem desculpa, chegou a semana passada, e com as "férias" dos colegas naquela primeira parte, deu tempo para pôr a conversa em dia com os centrais do Gil. Quando a equipa resolveu jogar ele também apareceu e até podia ter feito golo não fosse "cabecear" com o ombro.

GONÇALO INÁCIO - 4 - Com este miúdo "aquilo" é outra coisa; fez parte da revolução da 2.ª parte e ajudou a pôr ordem nas ideias da equipa. Dos que assustou o adversário com os seus lançamentos mortíferos obrigando-o a recolher-se.

TIAGO TOMÁS - 2 - Começou com muitas ganas mas depressa as perdeu no meio de tantas pernas adversárias, nunca encontrou o caminho.

DANIEL BRAGANÇA - 4.5 - Foi o grande revolucionário e a equipa deve em parte a ele a reviravolta do marcador,  deixou o seu selo de muita qualidade no verdadeiro rugido do leão que a equipa estava a necessitar de sentir naquele momento difícil.

JOÃO MÁRIO - 3 - Veio com a missão de pôr ordem no meio campo no momento que o adversário já só tinha pernas para tentar defender o castelo lá atrás. Veio de uma lesão e não se podia exigir mais.

MATHEUS REIS - 2.5 - Foi a surpresa, mas o treinador estava disposto a ir com tudo, deu para ver que pode ajudar no futuro, tem saída com bom transporte de bola.

RÚBEN AMORIM - 6 - Já não joga porque seria ele o destaque, mas teve uma excelente leitura do que o jogo pedia, da estratégia do adversário, de quem não estava a cumprir, fez os acertos e foi com tudo; foi a primeira vez que fez cinco substituições, a revolução que se exigia. As duas entradas no início da segunda parte foi uma mensagem forte para dentro do campo mas também para quem saiu.

RICARDO SOARES (GIL VICENTE) - 4 - Armou muito bem a sua equipa na primeira parte com uma linha de cinco e outra de quatro à frente; soube preencher muito bem os espaços para ganhar as segundas bolas onde conseguiu o impensável, ser mais forte que o Sporting no meio campo. Na 2.ª parte, com as mexidas do treinador do Sporting, sentiram dificuldades e foram empurrados e obrigados a tocar os finados no final. 

NUNO ALMEIDA (ÁRBITRO) - 4 - Segurou quase sempre bem o jogo e tentou ser justo nas decisões. Nem sempre o conseguiu, mas teve uma prestação positiva.

ANTÓNIO NOBRE (VAR) - 4 - Houve uma só duvida dentro da área do Gil num corte que pareceu de sola de um defesa no pé do Paulinho, mas não foi claro.

publicado às 04:34

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50 comentários

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De Julius Coelho a 10.02.2021 às 12:12

Caro amigo Leão do Norte, excelente leitura, foi um poco de tudo isso como descreve e não podemos esquecer que caíram chuvas torrenciais durante o jogo o que sacou desde logo a possibilidade do tecnicista Tabata.
A linha de 5 defesas nas dobras á linha de pulmão de 4 logo á sua frente que o Gil montou (um autocarro bem construído) tornaram difíceis a existência de linhas de passe e com isso os nossos sentiram-se baralhados e cairam nas asneira de deixaram o tempo correr como que esperando milagres mas que daquela forma jamais aconteceriam.

Depois claro começaram os erros, as más entregas e a perda do foco do esquema estratégico da equipa que só ajudaram a convidar o adversário a acreditar que até podia ir mais longe como marcar-nos um golo primeiro que nós e a exemplo do jogo da 1ª volta voltou a acontecer e diga-se com toda a justiça.

É nestes momentos que um bom treinador faz a diferença, a leitura correcta do que tem que fazer e ontem foram as nossas segundas linhas a repôr o chip original na equipa e ainda a tempo com a fortuna dos deuses a ganhar o jogo in extremis.

A outra nota positiva é que levaram com um tremendo abre olhos que lhes será muito útil já para o jogo seguinte e muito difícil com o Paços em Alvalade que é a outra equipa a par do Sporting a sensação do campeonato.

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