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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Na 16.ª edição desta rubrica, o leitor tem assim a oportunidade de apreciar - e se entender, criticar as notas (0-6) que o nosso colaborador Julius atribuiu aos jogadores do Sporting e a outros intervenientes do jogo de ontem com o Vitória de Guimarães - a contar para a 24.ª jornada da Liga NOS - que o Sporting venceu por 1-0, golo de Gonçalo Inácio aos 44 minutos.
"Não tem o golo do minuto noventa e Coates tem o golo do minuto quarenta e Inácio e... menos uma final, mais três pontos. Excelente primeira do Sporting em que não se notou tanto que faltou o capitão, na segunda parte foi fechar, fechar, fechar até ao fim. Para nós adeptos leões foi mais uma sessão de arritmia que nos faz ansiar cada vez mais para que o final deste campeonato não demore muito., uffff!".
DESTAQUE - JOÃO PALHINHA - 5 - Foi enorme em toda a primeira parte, cortou quase todas as tentativas do adversário pela raiz; jogou mais posicional para que João Mário e Bragança pudessem arriscar mais, depois, na segunda parte, com os estoiros da sua companhia a meio campo ficou mais isolado e acabou como pronto socorro.
ANTONIO ADÁN - 4 - Foi expectador grande parte do primeiro tempo e quando foi chamado a intervir fez uma grande defesa num tiraço com selo de golo já dentro da área levando a bola a bater ainda no poste, no canto viu a bola bater na trave e não entrar; segue bem benzida a sua baliza.
PEDRO PORRO - 3.5 - Muito melhor como toda a equipa na primeira parte onde ligou bem o jogo na construção pelo seu corredor, ganhando a maioria dos duelos. Com a radical alteração táctica com que o Guimarães se apresentou na segunda parte, viu-se obrigado a subir menos e a ser mais posicional com a linha de cinco.
LUÍS NETO - 3 - A ausência de Coates trouxe-o de novo ao seu lugar à direita, mas voltou a ser o elo mais fraco da defesa; limitou bastante as saídas do Porro que teve que estar sempre com o olho no colega.
GONÇALO INÁCIO - 5 - Exibição à craque no lugar do patrão e capitão; nunca perde a profundidade para os adversários atacantes e ainda teve tempo para os seus lançamentos "açucarados" que começam a ser habituais. Depois, a cereja no topo do bolo; foi dele o "cabezazo" do jogo que valeu os três pontos da vitória.
ZOUHAIR FEDDAL - 4 - Assumiu o jogo com muita responsabilidade, por ser o mais experiente; as mexidas que o treinador teve que fazer pela ausência do uruguaio, sabia que tinha que agarrar o Gonçalo, e juntos, o cabo de aço da defesa e fê-lo muito bem, deve-se muito a ele toda aquela tranquilidade que o miúdo mostrou no jogo.
NUNO MENDES - 3.5 - Prometeu muito de início com saídas que baralharam o lado direito da defesa do Guimarães; quando muda de velocidade cria o pânico à sua frente, depois e da mesma forma que Porro, teve que posicionar-se na linha de cinco na segunda parte quando o adversário subiu no terreno e meteu quatro avançados na frente; com a entrada de Ricardo Quaresma, e já exausto, era necessário entrar alguém mais fresco e foi substituído.
JOÃO MÁRIO - 3.5 - Não fez uma grande exibição mas cumpriu sempre na tarefa árdua de pensar o jogo e encontrar linhas de rotura na defesa; teve a ajuda do miúdo Daniel e juntos com Palhinha reinaram na primeira parte; foi até não dar para mais e saiu bastante esgotado.
DANIEL BRAGANÇA - 4 - Inteligente o Rúben que percebeu que com este adversário tinha que colocar mais gente com capacidade de segurar a bola no interior; retirou-lhes espaço e o Daniel cumpriu muito bem a sua parte; manteve-se sempre próximo do João Mário e ganhou muitas segundas bolas, foi destaque na construção.
POTE - 4 - Teve alguns lances de génio na primeira parte e esteve perto do golo por duas vezes, foi infeliz com a bola a esbarrar na trave e ainda assistiu o Tomás no lance do golo anulado. Caiu na segunda parte e também recuou para defender o golo da vitória; pena que se ausente ocasionalmente do jogo, um aspecto importante que terá forçosamente que corrigir.
TIAGO TOMÁS - 3 - Mais uma noite de muito trabalho em que até chegou a marcar, mas o VAR invalidou-lhe o golo; tem dificuldades em jogar de costas para os defesas que o marcam e se não o deixam virar acaba por perder a bola e viabilizar contra ataques do adversário; terá que evoluir nessas acções.
PAULINHO - 2.5 - Já se esperava a sua falta de ritmo e acerto; falhou um golo cantado. De registar e louvar o seu esforço e competência na hora de ajudar a defender o resultado, vimo-lo várias vezes a cortar a bola dentro da nossa área.
BRUNO TABATA - 2.5 - Quando esperávamos a entrada do Jovane surge o Tabata, entrou no momento da perda do meio campo, o Daniel já não estava e ao João Mário já se lhe via a língua de fora; a missão que lhe foi pedida para segurar a bola era difícil mas não comprometeu.
DESTAQUE - DÁRIO ESSUGO - 3 - Dezasseis anos e o mais jovem de sempre numa equipa do Sporting nos jogos da Liga. Entrou para o lugar do João Mario, histórico e só por isso tem nota positiva, teremos tempo de ver o que sabe fazer.
MATHEUS REIS - 3 - Era a hora de agarrar o que a equipa já tinha conseguido e esse sinal foi dado com a entrada de Ricardo Quaresma, com o adversário a entrar no risco total. O Rúben Amorim percebeu e não facilitou e o Matheus, fresco, entrou e não se viu o Quaresma.
JOVANE CABRAL - 2.5 - Fica difícil de perceber a razão de Jovane só entrar nos cinco minutos finais; mesmo assim ainda conseguiu carregar a bola por duas vezes para o meio campo do V. Guimarães. O Rúben lá saberá porquê, mas que o jogo já pedia há muito a sua entrada pedia.
RÚBEN AMORIM - 4 - Continua a ganhar e é isso que importa; tem gente que fala que o campeonato para o Sporting só começava hoje, pois foram mais 3 pontos e ficam a faltar 10 finais. A equipa jogou muito bem nos trinta minutos iniciais em que podia ter marcado dois golos; a entrada do Daniel para ajudar o João Palhinha e o João Mário foi muito bem pensada.
JOÃO HENRIQUES - 3.5 - A sua equipa fez uma fraca primeira parte, sem velocidade e sem pressão aos jogadores do Sporting, mas podia ter marcado com duas bolas a bater nos ferros da baliza de Adán; na segunda parte subiu as linhas mas raramente incomodou a sério a defesa do Sporting.
TIAGO MARTINS (Árbitro) - 3.5 - É um árbitro que marca poucas faltas mas deixa o jogo correr, por vezes excessivamente, fazendo vista grossa a faltas flagrantes. Bem no capítulo disciplinar. No golo, apitou fora de jogo antes de terminar a jogada, felizmente que existe o VAR e resolveu bem.
VÍTOR FERREIRA (VAR) - 3.5 - Bem no golo, validando-o depois do árbitro apitar um fora de jogo inexistente. No golo invalidado a Tomás deixou algumas dúvidas, mas houve uma imagem que deixa a ideia de a bola ter passado a linha lateral e se passou decidiu bem.
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