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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Nesta rubrica, o leitor tem a oportunidade de apreciar - e se entender, criticar as notas (0-6) que eu atribuí aos jogadores do Sporting CP e a outros intervenientes do jogo com o Penafiel da 3.ª e última jornada do Grupo B da 3.ª fase da Allianz Cup (Taça da Liga) que resultou numa vitória leonina por 1-0. Golo de Tiago Tomás (16')
Sporting apurado para a Final Four com uma vitória justa e sem história. Depois de uma entrada forte a equipa desligou após o golo madrugador do Tomás. Com uma arbitragem exageradamente severa para os leões que ficaram reduzidos a dez elementos (expulsão de Bruno Tabata aos 73'), a equipa controlou sempre um adversário muito quezilento longe da sua baliza até ao final da partida.
DESTAQUE - SEBASTIÁN COATES (CAP) - 4 - Manteve sempre o nível elevado habitual, nunca facilitou e passou uma boa parte do jogo a puxar as orelhas aos colegas da frente por baixarem a intensidade e a pressão. Foi obrigado a puxar pelos galões ao mau árbitro e por isso levou amarelo.
JOÃO VIRGÍNIA - 4 - Foi principalmente expectador durante todo o jogo, as poucas vezes que foi chamado a intervir fê-lo sempre bem e com segurança. Tem uma oportunidade de ouro na sua carreira em que certamente não vai querer desperdiçar.
GONÇALO ESTEVES - 3.5 - Boa primeira parte, principalmente quando a carregar a bola, surpreendeu com lances imprevisíveis que abriram crateras na defesa adversária, mas tem que crescer mais a defender as suas costas. Estoirou muito cedo, o treinador manteve-o até ao final porque precisa de ganhar pulmão rapidamente.
LUÍS NETO - 3 - Sereno e quase sempre eficaz na defesa. Na segunda parte hesitou a cobrir as costas do Gonçalo Esteves e o adversário escapou. Levou um amarelo cortando a bola sem tocar no adversário.
MATHEUS REIS - 3.5 - Não facilita nada, sabe de onde veio e tem subido a corda a pulso. Sempre muito concentrado a defender e quando teve oportunidade subiu no terreno para ajudar os colegas da frente.
NUNO SANTOS - 2.5 - Até ao golo esticou ao máximo a intensidade e a pressão, depois foi um dos que deixou o jogo correr marcando o adversário com os olhos. Mal no passe e nas iniciativas de rematar à baliza do Penafiel. Vai ficar com as orelhas a arder.
MANUEL UGARTE - 4 - Muito profissional, sempre focado no essencial das suas funções no campo , leva a sério cada lance que disputa, quiçá o elemento que melhor cumpre com rigor a estratégia do seu treinador. Saiu aos 60' e com isso perdeu o destaque.
DANIEL BRAGANÇA - 2.5 - O Daniel deveria rever a história do Francisco Geraldes, far-lhe-ia muito bem. Não aproveita estas oportunidades e o tempo vai passando e muitíssimo mais rápido do que ele julga. Jogo muito intermitente, tinha a responsabilidade de pautar o ritmo, era ele o baterista do grupo e assobiou para o lado.
BRUNO TABATA - 1 - Revendo as imagens fica a ideia que é penálti, o defesa toca-lhe no pé de apoio; no segundo amarelo vai à bola em carrinho dentro das regras. Exageradíssima a sua expulsão. Mas já com um amarelo pôs-se a jeito naquela entrada sem necessidade nenhuma, por isso a nota bem negativa.
PABLO SARABIA - 3 - Participou bem no pressing até ao golo, depois foi desaparecendo do jogo. O treinador já tinha o plano de lhe dar apenas 45 minutos de jogo e já não voltou na segunda parte.
TIAGO TOMÁS - 3.5 - Dos mais activos e irrequietos da equipa, procurou várias vezes atirar à baliza mesmo quando tinha colegas melhor posicionados. Fez o único golo da partida aproveitando um ressalto de uma bola rematada pelo Bruno Tabata que bateu na cara do guarda-redes do Penafiel. Voltou a mostrar dificuldades técnicas.
PEDRO GONÇALVES - 2 - Apareceu na segunda parte a substituir o Sarabia, jogou em modus peladinha em ritmo moderado. Encontrou por uma vez espaço na área do Penafiel, fez pontaria, mas o Nuno Macedo defendeu.
MATHEUS NUNES - 2.5 - Entrou para os 20 minutos finais da partida. Brilhou num lance genial em que eludiu a pressão adversária junto à sua área passando por vários oponentes e arrastando-os atrás de si. É a sua imagem de marca.
GONÇALO INÁCIO - 2 - Entrou aos 90'.
RÚBEN AMORIM - 4 - Mais um objectivo cumprido e volta com mérito a apurar a sua equipa para a Final Four da Taça da Liga (Allianz Cup). Jogo em que fez alguma gestão do plantel num período complicado com muitas ausências de peso forçadas.Na primeira parte fieis à sua identidade, com muita intensidade e pressão no meio campo, na segunda parte foi traído pelos jogadores quando baixaram o ritmo e deixaram correr o jogo contra a sua vontade.
PEDRO RIBEIRO - 3 - Não está mal para uma equipa da Segunda Liga, mas abusaram da agressividade a dar pau, beneficiando da benevolência do juiz da partida que não castigou disciplinarmente faltas bem durinhas dos seus jogadores. Nunca incomodaram a sério a defesa do Sporting em toda a partida.
CLÁUDIO PEREIRA (Árbitro) - 1 - Tecnicamente até teria nota positiva mas afundou-se disciplinarmente; não tendo a ajuda do VAR reinou como quis. Falhou nos 5 amarelos aos jogadores do Sporting. Terá sido só uma noite má ou foi mais alguma coisa?
(VAR) - Esta fase da competição não tem VAR.
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