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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Nesta rubrica, o leitor tem a oportunidade de apreciar - e se entender, criticar as notas (0-6) que eu atribuí aos jogadores do Sporting CP e a outros intervenientes do jogo com o FC Porto, final da Taça Allianz, em Leiria, que resultou numa derrota do Sporting por 2-0.
SPORTING JOGA FINAL DE UMA TAÇA DA LIGA ENCOMENDADA
O guarda redes espanhol com o monumental frango logo no inicio do jogo, facilitou decisivamente a tarefa dos árbitros encomendados. Um leão que lutou sempre contra as adversividades e que só se deu por vencido aos 72', quando ficou reduzido a dez, com a expulsão do Paulinho. Bolas nos ferros foram 3, além de outras boas oportunidades para fazerem golo que marcaram uma clara superioridade em relação a um FC Porto que se limitou a gerir a ratice dos seus jogadores em campo, perante a protecção do árbitro e VAR, cenário ideal para os jogadores do Sporting se enervarem e ficarem à beira de perder a cabeça já nos minutos finais, não contendo a revolta pela injustiça que sentiram em muitas das decisões da equipa de arbitragem que se prestaram a mais um frete.
DESTAQUE - PEDRO PORRO - 6 - Nota máxima, homenagem a um grande profissional que vai deixar muitas saudades no universo sportinguista. Esteve a milímetros de uma despedida em glória, mas a bola bateu com estrondo na trave, um remate brutal que é sua grande marca. Lutou até à última gota de suor e até ao derradeiro segundo. Desejamos-lhe as maiores felicidades, bem as merece.
ANTONIO ANDÁN - 1 - Que "casa" Hermano! Que pasó?... Querer agarrar a bola sem primeiro ter uma das mãos por trás naquele fatídico lance tão simples de resolver e que marcou o jogo. Um tremendo murro no estômago que os colegas não mereciam e muito menos o próprio adversário. Decididamente que não está a fazer uma boa época, de tão irregular.
GONÇALO INÁCIO - 3.5 - A traição do Adán não retira mérito a uma defesa que resolveu sempre os poucos problemas que os azuis provocaram enquanto em igualdade numérica. Bem na reacção e muito concentrado nas suas tarefas, nunca se deixou intimidar pelo jogo excessivamente físico do adversário e foi à luta nos duelos sempre para ganhar.
SEBASTIÁN COATES - 3 - Voltou a realizar uma exibição sofrível, muitas dificuldades no passe e na recuperação dos espaços. A primeira vez em muitos jogos e em varias épocas que foi substituído na segunda parte, já poderá querer dizer algo, o grande capitão leonino já conheceu melhores dias ou é só uma fase menos boa.
MATHEUS REIS - 4 - Foi o melhor dos centrais, muito activo, por vezes excessivamente na forma como se entregou ao jogo e aos lances. Apareceu muitas vezes no apoio da linha atacante provocando desnorte nas marcações dos defesas do FC Porto. Na defesa secou bem o seu lado ao adversário que poucas vezes tiveram espaço para entrar ou cruzar.
NUNO SANTOS - 3 - Foi dia não para o sempre revolucionário Nuno Santos, nada lhe saiu bem, pareceu ter um problema com as botas pelas vezes que escorregou e provocou com isso contra ataques perigosos ao adversário. Teve uma saída do jogo prematura aos 56'.
MANUEL UGARTE - 3.5 - Foi um dos obreiros da boa primeira parte da equipa, rápido na reacção cortando por antecipação vários lances na saída dos azuis, bom critério no passe entre as linhas adversárias e nos movimentos de rotura.
HIDEMASA MORITA - 3.5 - A dupla Morita-Ugarte esteve em destaque, superiorizando-se claramente no meio campo, levaram sempre a melhor na reacção e no pensar rápido no apoio à construção do ataque. O japonês teve uma oportunidade de ouro para marcar, tentou o chapéu ao Cláudio Ramos que saiu curto.
PEDRO GONÇALVES - 3.5 - Deu indícios do regresso à sua boa forma com uma exibição mais regular do que lhe era costume ver, ontem mais adiantado no terreno, deu-se ao jogo com alma e foi um quebra cabeças na defesa do FC Porto. Teve também oportunidade soberana, quando atirou ao poste esquerdo de um Cláudio Ramos já batido.
MARCUS EDWARDS - 3.5 - Não procura a bola mas quando ela lhe chega trata-a bem e só ele sabe como sair daqueles labirintos por onde se mete no meio de adversários, foi muito massacrado com acções faltosas a roçar a violência, só dessa forma conseguiam pará-lo. Por pouco que o golo que marcou com nota artística era validado pelo VAR.
PAULINHO - 1 - Estava a fazer um bom jogo até à sua expulsão, já com um amarelo não pode meter-se naquelas alhadas com jogadores da estirpe do Otávio, prejudicou bastante a equipa e também para quarta feira, em que não vai poder ajudar num dos jogos mais importantes da época. Podia ter marcado e fez tudo bem, tirou o defesa e o guarda redes do caminho e depois faltou qualidade em atirar a bola para a baliza deserta.
ISSAHAKU FATAWU - 3 - Voltou a mostrar que tem tremenda qualidade e que necessita de ser aposta, é quiçá o melhor elemento do plantel com mais capacidade de explosão, vai de frente contra o adversário que só derrubando-o consegue impedi-lo de ir por ali fora. A equipa necessita da imprevisibilidade do seu futebol, é a melhor opção que pode sair do banco.
JEREMIAH ST.JUSTE - 1 - Prestação sofrível nos cerca de 15' que jogou e no segundo golo adversário não estava lá, por onde andaria pois! Maus passes e nada acrescentou.
FRANCISCO TRINCÃO - 1 - Vimo-lo no momento em que entrou no relvado a substituir o Marcus e depois... desapareceu.
ARTHUR GOMES - 1 - Nada acrescentou, alguns ameaços de dribles na tentativa de furar a defesa azul para depois fazer o passe para...trás.
MATEO TANLONGO - 1 - Pouco tempo em campo e com a equipa reduzida não deu para nada. Só um lance de registo, mostrou ao rato do Otávio que é argentino, para que não se esqueça.
RUBÉN AMORIM - 3.5 - Armou muito bem a equipa e a estratégia, ironicamente, no clássico em que jogou melhor mas não conseguiu ganhar. Fica para a história a atitude e qualidade apresentadas principalmente na primeira parte em que mereciam sair na frente do marcador. Depois da expulsão do Paulinho o jogo acabou e teve um desafio complicado a seguir, gerir o estado emocional dos seus jogadores perante as adversidades provocadas pela equipa de negro. Um aspecto positivo que sacou do jogo: viu que o Fatawu já esta preparado para ser atirado para a guerra.
SÉRGIO CONCEIÇÃO - 3 - Dizem que no regresso ao Porto pararam em Fátima para rezarem. Compreendemos... foram agradecer à Virgem Maria o que lhes caiu do céu. Jogaram sempre "rasteirinho" quando perceberam que não tinham melhores argumentos que o adversário, optaram por aplicar o plano B, o da nojenta ratice, sabiam que estavam protegidos pelo "melhor árbitro português" para defenderem o franguito do Adán.
JOÃO PINHEIRO (Árbitro) - (zero) A partir de hoje serão dadas notas (zero) a todos os árbitros do "sistema" e que façam arbitragens nos jogos do Sporting a proteger claramente a desonestidade desse "sistema". Já não há paciência para esta treta vergonhosa a que assistimos sistematicamente. Estes senhores fazem o que bem lhes dá na gana e gozam de uma impunidade incompreensível. Os leitores que indiquem um só jogo, entre tantos que este árbitro dos "emails" apitou do Sporting, que não tivesse havido história a prejudicar o Sporting, um só. É muito fácil ser-se "machito" contra o Sporting e inclinar o campo com arbitragens habilidosas ou mesmo até de forma clara e grosseira. Fazer vista grossa a faltas evidentes e deixar o jogo correr à "inglesa" só mesmo contra o Sporting, dá muito jeito.
TIAGO MARTINS (VAR) - (zero) - O exacto mesmo se aplica a este Tiago Martins que corroborou o segundo amarelo ao Paulinho e não alertou o árbitro da acção do Otávio nesse mesmo lance em que também atinge o avançado do Sporting, é em imagem corrida que se vê a forma agressiva e violenta como o atinge. Antes fechou-se em copas na clara agressão do Wendell ao Pote. No final a consciência pesou-lhes, quando os jogadores do Sporting estavam enervadíssimos e à beira de perderem a cabeça.
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